O BEIJO

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*Vai ter muita gayzisse, se for homofobico nem venha pra cá;
*Alguns pensamentos do Jacob eu não concordo.

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JACOB P.O.V

Depois da escola...

Finalmente as aulas terminaram e eu nunca estive tão entediado como hoje, não conseguindo desviar os olhares de Sam para mim e até pisquei discretamente para ele, só para ver ele dar uma leve corada.

Todos da minha sala saem quando o sinal bate e Paty antes de sair me da um grande beijo de língua, quem foi sem necessidade mas ela acha que assim irá fazer ciúmes em Sam. Ele pouco se importa com essa loira falsificada e eu também não. Logo após ela sair satisfeita eu caminho até o lado de Sam o olhando indiscretamente, diferente das piscadas que dei a ele as aulas todas.

- Pronto pra ir docinho? Por que eu estou morrendo de fome.

Ele concorda e levanta indo em direção ao seu armário e eu faço o mesmo indo para o meu. Ele estão tão quieto e isso me intriga e me deixa estressado, por que eu amo sua voz. Quando pegamos nossas coisas vamos para fora indo direto ao meu carro, enquanto ele anda atrás de mim, meio acanhado.

- Eii, não precisa ter medo de mim, eu não mordo a menos que queira -olho para ele malicioso-.

Mal chegamos ao carro e meus colegas do time já fazem piadas sobre mim e Sam. Eu apenas riu e continuo a fazer as velhas piadas.

- Coisas do meu pai mas pode deixar que eu continuo gostando de buceta -falo para um colega meu- Fique tranquilo que eu irei usar máscaras.

As risadas apenas aumentam e sinto que Sam está perto de chorar, então destranco o carro e ele entra mais rápido do que eu podia acompanhar. Entro logo depois, já ligando o carro. Me sinto mal pela primeira vez na vida e suponho que irei ter que me desculpar.

- Desculpa, eu não gosto disso mas sabe como é... -digo ja saindo do estacionamento- não quero que achem que eu também sou viado.

- Não, eu não entendo. Você é um bendito escroto que finge ser quem não é -ele fala olhando pela janela- É tão errado assim ser gay?

- Para quem é o filho de um homem influente e capitão do time de futebol...Sim, é pra caralho.

- Seu pai não parece se importar com isso por que ele me trata tão bem quanto qualquer hetero -agora ele me olha-.

- Ele te trata bem por que você é o mais inteligente da escola toda mas você pode ter certeza que ele é um bendito de um homofobico de merda.

Falar do meu pai me deixa estressado então eu basicamente gritei a última frase. Acho que Sam entendeu que eu não queria falar sobre isso é mudou de assunto.

- Você não vai botar o cinto?

- Claro que não, cinto é para menininhas -olho para ele irônico e percebo que ele está de cinto- Foi mals. (n.a: usem cinto plmds)

- Cinto de segurança serve para não morrer.

Apenas riu e quando percebo ja estamos em casa, estacionando na garagem. Vejo que ele está bastante impressionado e seu queixo cai mais ainda quando vê a coleção de carros do meu pai, mal sabe ele o preço que custa cada um.

- Cuidado pra não babar, achei que só bebesse para homens e não para carros.

Ele se irrita e sai batendo a porta e, eu saio logo atrás trancando o carro. Caminho até sua direção e vou na sua frente mostrando o caminho para dentro de casa. Quando entramos já sinto o cheiro da comida, que sei exatamente o que é: uma lasanha a bolonhesa.

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