Capítulo 3

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""Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo."
George Santayana, filósofo espanhol


POV Luna

Acordei com um balde de água fria, sendo jogado em cima de mim. Como começar o dia com o pé direito hein.
Sara: Vamos, Lu.
Luna:Eu falei para você me acordar, não me dá banho!
Sara: Eu te chamei, o despertou tocou, a Nina veio aqui. E nada de você acordar! O único jeito foi de jogar um balde de água fria em você. -Falou ela dando de ombros.

No momento eu estou desempregada, Trabalhava em uma lanchonete. Porém, o meu patrão me despediu só porque eu quebrei uma cadeira em um cliente que passou a mão na minha bunda. Affs patrão tóxico.

"Lembranças On"

Eu: Porque está me despedindo ?
Chefe: Luna, você quebrou uma cadeira, num cliente.
Eu: Ele me assediou.
Chefe: O cliente tem sempre razão.
"Só não te quebro uma cadeira nessa sua cabeça, porque preciso receber o meu salário do mês. Seu machista de merda."
Eu: Ok. Ex-chefe.

"Lembranças Off".

Eu: Ok. Vou sair para procurar um emprego. Você fica com a Nina até eu voltar ?
Sara: Claro, o meu turno é só á Noite.

Tomei o meu banho rápido, coloquei uma roupa para procurar emprego. Uma calça Jeans, um tênis básico, e uma camiseta. Foi preparar o meu café da manhã.

Um pão com margina e um xícara de café. Para me despertar de vez.
Nina: Mana, a Sasa vai me levar na escola ?
Eu: Sim, Nina eu vou ter que procurar um emprego. Mas, eu volto logo está bem.
Nina: Está bem.

Depois que meu pai morreu é sou eu e a Nina contra o mundo. E está voltando do trabalho, e foi assaltado no metrô e o assaltante estava muito nervoso na hora e atirou contra meu pai.

Ele estava no lugar errado, na hora errada. Mas, e a sua mãe ? Ela teve complicações no parto da Nina, e veio a falecer.

Daí, depois desse acontecimentos chamei a Sara para vim morar comigo. O pai dela estava preso e ela não tinha para onde ir. E acabou que nos tornamos uma família. Ela e eu somos as irmãs mais velhas e a Nina a mais nova.

É como a Nini diz somos as três mosqueteiras. Uma por todas, e todas por uma. Me preparei para pegar ir na parada pegar o ônibus. Moramos no Brownsville. Fica no Distrito Brooklyn.

Não é um bairro violento quanto antes. Porém, ainda é um dos bairros mais pobres de Nova York.

A Sasa tinha visto um anúncio na internet onde estavam procurando uma pessoa para auxiliar em uma ONG no bairro da Upper East Side. Pelo que ela viu parece que vão dá um baile beneficente para ajudar a diminuir a desigualdade na cidade.

Pelo, menos alguém tá tentando ajudar a melhorar a cidade de alguma forma. Porque a maioria dos ricos da alta sociedade cagou para a resto das pessoas.

Saí de casa em direção á a estação de metrô na Kingston. Tive que espera pela linha C. Porque se eu pego linha errado vou para no outro lado da cidade, literalmente.

Desci na estação do Museu de História Natural. "Saudades de quando a minha única preocupação era o lanche que eu ia trazer para o passeio". Pensei olhando para o Museu.

Tive que caminhar até o Central Park e aguardar pelo ônibus M79-SBS. Enquanto aguardava o ônibus fiquei admirando a vista. Aí que saudades de quando meu pai, minha mãe e eu víamos aqui no domingo fazer piquenique era tão! Agora só fica a saudades.

"Fiquei admirando a vista e prometi que levaria a Nini. Quando tivesse tempo. "

Meu ônibus finalmente chegou, e eu tive que ficar de pé. O bom é que só demorava uns dez minutos do Central Park até o bairro do Upper East Side.

Desci, do ônibus e foi andando até o endereço da ONG. Antes, de chegar lá fiquei olhando para dentro de um carro.

De, luxo aliás. O carro se foi. E eu seguir reto em direção ao endereço da Ong. Fiquei olhando o nome, e admirando a entrada. Nossa rico caprichar quando quer né! Mas, achei um nome bem interessante: Igualdade para todos!

Entrei, no prédio para falar com uma senhora. Parece que é Arizona. Fiquei vendo uma moça de cabelo cacheado. "Será que eu chamo ela ?"

Tomei, coragem e foi chamar ela.
Eu: Moça, você sabe me dizer onde eu encontro uma tal de senhora Arizona ?
Ela: Oi, eu sou a Amber. Mas, se eu fosse você eu não chamava ela de senhora não.
Eu: Nossa, por que ?

Ela: Você, já vai saber! Ei Jane pode levar ela até o escritório da minha mãe ?
Jane: Claro. Amber.

"Nossa, adorei o cabelo dessa Jane um black power cinza. E ela é muito bonita. Que foi ? Pensou que alguém ia rebaixar ela."

Chegamos, na frente de um porta escrita: Arizona Jeffords. A Jane bateu na porta e esperamos até ela ouvir.
Ela:Pode entrar. -Oi Jane é você. Aconteceu alguma coisa ?
Jane: Felizmente não. Mas, essa moça gostaria de falar com a senhora da licença.

Ela, saí e foi em direção a outra porta. E entrou! "quanta porta, hein."
Senhora: Pode, entrar. E como se chama ?
Eu: Luna, Senhora.
Senhora: Olha, Luna a eu sou não tão nova. Mas, não precisa me chama de senhora. Daí sim eu me sinto uma idosa. Me chame de Arizona.
Eu:Ok. Arizona.
Arizona: Mas, o que faz aqui ?
Eu: Minha amiga. Me falou que a você estava procurando alguém para ajudar no baile beneficente.
Arizona: Ah, sim. Eu preciso que me ajude com a organização desse evento. E com o buffet.
Eu: Ah. Eu quero! Mas, começo quando ?
Arizona: Amanhã, mesmo. Venha de manhã cedo de preferência. E se fizer um bom trabalho essa semana poderá se contratada oficialmente para a ONG.
Eu: Muito, obrigada. A Senhora não vai se arrepender!

Saí, de lá! Tão feliz da vida. Só não dou uma de louca e começo a saltitar aqui na frente da ONG! Porque pela sorte que eu tenho é capaz de eu perde o emprego na hora! Ou pior virar meme, e sofrer bullying da Sasa pelo resto da minha vida.

Foi para a parada esperar o transporte público. E vi o tempo ficando escuro. Aí tomara que caía uma tempestade quando eu chegar em casa. Ninguém merece toma banho de chuva. E principalmente que não trouxe  nenhuma sombrinha, vou parecer um pinto molhado! Só quero chegar logo em casa e pode descansar, e começar o meu emprego novo logo.


Nota da autora: personagens secundários

Jane Davis

Jane Davis

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Recomeço em Nova YorkOnde histórias criam vida. Descubra agora