Capítulo 10

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Nem tudo, que reluz é ouro.
Autor desconhecido.

POV Luna

Acordei com a meu celular tocando Motivation da Normani. Minha musa empoderada.

"Ótima, música para começar o dia com o pé direito e de bom humor." 

  Fui tomar banho, e me arrumar para o serviço.  "Quem, não nasceu herdeiro tem que batalhar o dobro."
 
   Nossa, depois de amanhã já é o baile beneficente. "Como, o tempo passou voando, parece que foi ontem que eu comecei o serviço."
 
   Eu ainda tenho que ver com que roupa que vou á noite, E também conversar com a Sasa para saber se ela não vai fazer turno extra sábado para fica com a Nina.

   Se não vou ver com a Angela se ela não fica com a Nina sábado á noite, para eu e Sara podemos trabalhar sem nos preocupar com ela.
 
  "Angela é uma garota de 18 anos, que morar aqui no nosso bairro, ela é babá nos finais de semana, durante a semana estuda e trabalhar em um mercado aqui do nosso bairro."
  
  Mas ela é muito inteligente, simpática e educada. Eu confio nela para cuidar da minha irmãzinha.

   Depois de banho tomado, e te feito o meu xixi matinal, "Pior coisa, é acordar cedo e senti a bexiga quase estourando". Só um bom vaso sanitário para resolver isso.

   Depois de tudo pronto. Fui pega a minha roupa, e passar um perfume básico. E desci para ver as minhas meninas.

Eu: Bom dia, Sasa.
Ela: Bom dia, e uau tá maravilhosa gata.
Eu: Obrigada, e o que para café ?
Ela: Torradas e café preto.
Eu: Nada, melhor que um café preto e forte de manhã.
Ela: Verdade, né. Vamos tomar logo o café porque temos um dia cheio.
Eu: Sempre amiga.
 
    Depois de um bom café de manhã, peguei o metrô para o mesmo trajeto de sempre, o meu trabalho.

   Aproveitei, que tinha um lugar vazio e sentei. "Porém vi uma senhora com uma sacola pesada e resolvi da lugar."

Eu: Moça, pode se sentar aqui.
Ela: Obrigada, mocinha você é muito educada.
Eu: Muito Obrigada.
 
    Como o metrô não estava muito cheio foi bem tranquilo. Até que paramos na estação do metrô, daí encheu de gente.

  "Daqui a pouco, vai virar uma lata de sardinha isso aqui. Pelo menos não é um ônibus que eu e Sasa pegamos, que o motorista falou mais um passinho, ainda tem espaço no fundo. E uma moça gritou: Só se um sentar em cima da cabeça do outro. Sasa, e eu morremos de rir, que a barriga chegou a doer." 

Acabei, me desligando dos pensamentos quando senti algo, ou melhor alguém se encostar em mim. E acabei olhando para trás com uma cara nada boa

Gatilho On

Eu: Pode parar ?
Xxx: Com o que ?  "Me perguntou com uma cara de cínico, e maliciosa ainda. Filho da puta tu não sabe do que eu sou capaz de fazer."
Eu: Não, se faz de cínico. Você sabe muito bem, E se continuar tu vai receber um belo "prêmio" pelos seus atos.
Xxx: Hum, quero ver. 
Eu: Ok. "Tá me testando, já."
  "Ele continuou com aquilo, e eu meti um belo soco no nariz dele."
Xxx: Aiai, doida quebrou meu nariz.
Eu: Eu te avisei que se continuasse tu ia ganhar um belo "prêmio".
Senhora: Que escândalo é esse ?
Xxx: Essa mulher louca quebrou meu nariz.
Eu: Eu te avisei- "Dei de ombros". E não me arrependo, faria de novo para tu parar de assediar mulher.
Senhora: Não julgo, faria o mesmo. É fogo nos racistas, e paulada em machista.

Gatilho Off

   Depois daquele triste incidente. O restante da viagem foi tranquila até o trabalho.
 
  Cheguei na recepção e comprimentei à todos. E fui reto para o meu andar. Tomara que hoje o dia seja tranquilo, porque piorar não tem como.

Eu: Bom dia, meninas.
Elas: Bom dia, Lu. Como foi o trajeto ?
Eu: Mais, o menos. Um cara tava me assediando e eu quebrei o nariz dele. - "Dei de ombros."
Elas: Uau, mas como tu conseguiu ? E tu já fez algo parecido ?
Eu: Meu pai, e tio me ensinaram tudo que eu sei sobre defesa pessoal. Porque eles sabiam que nascer no mundo, como mulher nunca é fácil. Julgam a tua roupa, tua aparência e a sua capacidade. E se você é assediada ou estrupada, a culpa acaba sendo da "vítima". Nunca, do agressor.  E de algo parecido teve a vez que quebrei uma cadeira num cliente da lanchonete.
Elas: Uau, que bom que eles te ensinaram tão bem.

"Tocando nesse assunto, faz tempo que eu não vejo o meu tio, depois da morte do meu pai ele acabou de afastando de tudo e todos. Que lembrasse algo dele."

Eu:  Vamos, trabalhar meninas. Porque o dia hoje tá cheio.
Elas: Verdade.

  Depois, de tudo pronto formos para o nosso almoço. Descemos até o refeitório e escolhermos uma mesa no canto. E falei para as meninas que elas podiam ir pegar o almoço delas que eu guardava o nosso lugar.

   Elas, se sentaram na mesa. E fui para fila escolher o meu almoço. Optei uma pizza de mussarela, hoje eu tô afim de comer massa e um suco de laranja natural, e de sobremesa peguei um copinho de pudim de baunilha.

   Cheguei, na mesa. E Elena estava com panquecas em seu prato, suco de laranja natural e um pudim de baunilha de sobremesa, e a Katherine com espaguete e molho branco em seu prato, suco de maracujá natural, e de sobremesa pudim de chocolate.
   
   "Pelo visto, nós três queremos carboidratos nos nossos corpos."

    Depois que terminamos o almoço, organizamos a mesa do refeitório tiramos o nosso lixo, e colocamos nas devidas lixeira de cada tipo de lixo. E formos para o banheiro fazer a higiene pessoal. As meninas, eu não sei. Mas a minha bexiga está quase estourando.

   Voltamos, para a nossa sala, terminamos tudo a tempo, organizamos tudo direitinho e formos bater o cartão na recepção e nos despedir do pessoal.

Eu: Tchau, meninas. Até amanhã, vocês vão vim no baile né ?
Elas: Até amanhã, lu. E é claro que vamos vim.
Eu: Ok, se cuidem.
Elas: Obrigada, no seu caso é as pessoas que tem que se cuidar de ti.
Eu: Haha ata, né. Tchau garotas.

    Nos despedimos, e elas seguiram o caminho delas, e eu seguir o meu trajeto. Depois desse dia cheio de acontecimentos eu só quero a minha cama, e ir dormir.

 

Recomeço em Nova YorkOnde histórias criam vida. Descubra agora