Na pescaria

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Categoria: Grupal/troca de casais

Este conto é longo. Tem que ser assim. Levei muito tempo trabalhando para conseguir transpor para a narrativa esta aventura que vivenciamos com mais alguns casais amigos. Para que o leitor entenda todo o contexto tive que descrever muita coisa, detalhes, situações, ambientes, lugares, emoções e pontos de vista. Mas eu acho que quem tiver interesse em ler, poderá conhecer um momento muito fantástico e excitante na nossa vida.

Sou o Guilherme. Me chamam de Gui. Várias vezes eu e Lara fomos convidados para fazer uma pescaria com um grupo de amigos. Eram três casais amigos com os quais sempre nos reuníamos num barzinho, ou para jantar e tomar uns drinques. E eles sempre gostavam de viajar nos finais de semana e feriados, para uma pescaria. Tinham um furgão adaptado para trailler e dois barcos. Eles haviam comprado em sociedade um sítio com uma reserva de mata virgem, especialmente para ir acampar e pescar. Ficava na margem de um rio até bem largo, numa região de reserva, onde não havia fazendas. Eles adoravam acampar lá, e sempre nos chamavam. O dono do trailler, o Melo, é fotógrafo, loiro de olhos azuis, casado com Suenia, uma morena mestiça oriental muito simpática, que é professora de Yoga. O segundo casal, Gilmar, um moreno forte de cabelos castanhos lisos que é engenheiro, e a Samira, a mulher dele, morena clara, olhos verdes, que é advogada de uma empresa. O terceiro casal, o Salim, homem forte e de estatura mais baixa, dono de uma loja que vende carros usados e Gabriela, mulher dele, loira bonitinha de olhos azuis que trabalha num salão de beleza. É cabeleireira, depiladora e maquiadora. Eu sou de média estatura, magro, cabelos castanhos claros, olhos verdes, sou professor universitário e minha mulher, Lara, morena cor de jambo, trabalha numa agência de viagens. Lara tem uma beleza peculiar pelo fato de ter pele amorenada, cabelos pretos lisos e olhos azuis, além de traços bem delicados com nariz pequenino perfeitinho, o que chama muito a atenção. Seu corpo é bem proporcional, com curvas atraentes e tem pés pequeninos e bonitinhos, que ela cuida muito. Lara é bem vaidosa e embora seja muito atraente, é bem reservada e quieta, talvez porque percebe que chama muito a atenção. Mas na intimidade é um vulcão de apetite sexual incrível. Nós somos um casal bastante unido e nos amamos muito. Nossa relação é muito tranquila, sem ciúmes e cobranças. O Melo sempre a elogiava muito, dizia que queria que ela fizesse um ensaio de fotos com ele. Mas ela desconversava porque é tímida. E sabe que o Melo adora fotos sensuais e tem mania de fotos de nu-artístico. Como Lara não gosta muito de acampar, nunca aceitamos o convite dos amigos. Mas eles sempre insistiam muito. A gente alegava que tinha compromisso, para não ir. Na verdade, a Lara me dizia que o Melo iria insistir para que ela posasse para ele e ela tentava evitar. Ela disse:

- Ele quer fazer fotos de nu. Você acha certo?

Eu falei que talvez ela devesse aceitar, pois teria fotos muito belas feitas por um bom fotógrafo.

Lara abanou a cabeça como se dissesse: “Você não tem juízo”. E ficou assim. Até que uma vez, eles mudaram a tática. Conversando na véspera de um feriado prolongado, perguntaram o que a gente iria fazer de bom. Sem pensar falamos que não tínhamos compromisso.

Aí, foi quando eles chamaram para a pescaria. Sem poder mais dar desculpa, resolvemos aceitar. Combinamos no mesmo dia, sairíamos na sexta-feira de tarde, logo após o almoço. As barracas e outros objetos para acampar eles tinham. Eu e Lara só levaríamos o que fosse pessoal. Suenia avisou:

- Vocês praticamente nem precisam levar nada. Temos tudo. E levem o mínimo de roupa. Lá é tudo mato.

Fizemos uma mochila com algumas peças simples, bermudas, calções, camisetas, nécessaire de higiene pessoal, enrolamos dois sacos de dormir e nos trajamos bem descontraídos. Vesti uma cueca tipo slip, branca, bermuda azul escuro de brim grosso e uma camiseta cor de mostarda. Calcei meu Okean preto e estava pronto. Lara usava uma saia bem curta de Jeans e uma camiseta amarela de malha canelada, que deixava o umbigo à mostra e colada realçava o formato dos seios empinados. Ela não tem o hábito de usar sutiã quando não está de uniforme, porque tem seios médios muito firmes. E tem orgulho deles. Ela sabe que eu adoro ver os biquinhos marcando o tecido. Nos pés ela calçou um tamanquinho vermelho de salto e pediu para que eu colocasse uma rasteirinha na mochila. Olhei para ela admirando sua beleza e disse:

slow burn - contos eróticosOnde histórias criam vida. Descubra agora