slow burn - contos eróticos

na pescaria - parte 2

Categoria: grupal/troca de casais

Esta é a segunda parte do episódio da pescaria. Sou a Lara. Eu acho que precisa ser eu a contar essa parte, para tentar explicar meu lado nessa aventura. Eu e o Gui tínhamos ido com um grupo de três casais amigos fazer uma pescaria. Foi no sítio de mata virgem, que eles tinham especialmente para pescar, na margem de um rio bem largo, numa região de reserva. Melo, fotógrafo, Suenia, Gilmar, Samira, Salim e Gabriela. Eles adoravam acampar lá, mas para nós, era a primeira vez. Se puderem ler a primeira parte antes desta entenderão melhor.

Eu preciso contar alguns detalhes prévios da história. A Gabriela, mulher do Salim, loira bem bonitinha de olhos azuis, é depiladora no salão de beleza que eu frequento. Naquela véspera de feriado fui de tarde me depilar com ela. E como somos amigas ficamos conversando. Ela disse que eles iam acampar no sítio com o Melo e a Suenia. Eu falei que eles sempre nos convidavam, mas eu não gostava muito de acampamento. Gabriela falou que o grupo era animado, o ambiente liberal muito gostoso, o lugar era um paraíso e os acampamentos sempre eram muito legais. Eu confessei que evitava dar oportunidade para o Melo que sempre queria fazer fotos comigo e já tinha insistido muitas vezes. Gabriela então contou que fez um ensaio sensual com ele que ficara belíssimo. Ela me mostrou algumas fotos no celular dela e de fato fiquei admirada com as fotos, muito belas e sensuais, tinha fotos de nu dentro de um riacho, numa praia e outros detalhes muito bonitos do corpo dela pingando água. Elogiei o ensaio e confesso que pela primeira vez me peguei imaginando posar naquelas condições. Eu sentia vontade, mas me continha. Eu e Gui nos amamos muito e formamos um casal bastante unido. Não temos ciúmes e cobranças. Gui sempre foi muito liberal e cabeça aberta e nunca foi contra eu fazer fotos sensuais. Ele dava força nas propostas do Melo, mas eu que me segurava. Primeiro porque sou um pouco tímida, e segundo, porque eu sou muito fácil de me excitar, gosto muito de sexo e sei que se botar fogo fica difícil de apagar depois. Assim foi que quando a gente encontrou o Melo e a Suenia naquela noite, véspera do feriado prolongado, eles perguntaram se a gente aceitava ir na pescaria com eles. Eu sempre negava alegando ter outros compromissos, mas dessa vez esperei o Gui responder. Eu sabia que ele tinha vontade e nunca ia por minha causa. Gui me olhou e eu disse que talvez fosse uma boa opção. Vi o Gui feliz com minha disposição e aceitamos. Combinamos de ir no dia seguinte, sexta-feira. Perguntei o que deveríamos levar e Suenia disse:

- Só toalhas de banho, quase nenhuma roupa e artigos de higiene. O resto temos tudo, até a barraca e colchonete.

Naquela noite, eu perguntei ao Gui o que ele achava se o Melo quisesse que eu posasse para fotos com ele. A resposta dele foi que seria uma boa oportunidade de ter um ensaio sensual muito bom. Eu não sei por que motivo, mas temia aquela situação. Eu sentia sempre um olhar muito atento do Melo em mim, ele me devorava com expressão de tarado. E sem nenhum receio, me elogiava na frente da Suenia e do Gui. Então perguntei de forma mais direta:

- Você não vê que ele me olha com desejo? O Melo é meio tarado!

Gui achou graça, me abraçou e falou:

- Eu ficaria cabreiro se ele não desejasse. Me diz que macho não olha você com desejo?

Eu estava intrigada:

- Mas você não sente ciúme? Não fica chateado?

Gui me respondeu:

- E por que eu ficaria? Você é a minha mulher. Está comigo porque quer. Se gosta de mim, e eu gosto de você, eu não vou ficar chateado de outros desejarem você!

Eu balancei a cabeça pensando: “Você não sabe o perigo que isso tem”. Mas nada disse. Por fim, quis saber mais uma coisa:

- Gui, me diz a verdade, se eu fizesse ensaio de fotos muito sensuais, provocantes, você sentiria ciúme? O que pensaria disso?