3 - Tentando Respostas

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Não sei a quanto tempo já faz desde que Giacomo saiu e deixou-me sozinha, como mais alguns biscoitos e termino a minha xícara de chá, não sei o que pensar, não sei como agir, aquele homem disse que me procurava há muito tempo e que é meu padrinho. Ok, mas como? A minha cabeça está a fervilhar em perguntas que querem respostas muito detalhadas.

Eu levanto-me e começo a andar pelo quarto, de um lado para o outro, pensando, tentando buscar na minha mente algo que possa-me ajudar a entender, mas nada sai. Fico parada em frente de uma gigante parede branca.

Ele perguntou-me várias vezes se eu lembrava dele, do seu rosto, de quem ele era, mas eu realmente não sei quem ele é, nada encontro aqui dentro. São muitas coisas acontecendo muito rápido, ele conheceu os meus pais, onde eles estão, será que ele sabe onde eles estão, eu não consigo parar quieta, andando de um lado a outro do quarto, estou nervosa com tudo isso.

Tenho que fazer muitas perguntas, primeiro, por que ele me procurava e como ele me encontrou, mas o que quero entender é, o que posso ter de respostas dentro da minha cabeça bagunçada que Giacomo quer.

Tenho que parar de andar, estou cada vez mais nervosa, sento-me na cama e então presto atenção nos meus pulsos, estão a doer e parece que vai ficar roxo, mais uma pergunta para a lista, por que fui amarrada? Sou tão problemática que chego no ponto ser perigosa? Deito na cama, e tento relaxar ou vou explodir.

Tenho que parar de andar, estou cada vez mais nervosa, sento-me na cama e então presto atenção nos meus pulsos, estão a doer e parece que vai ficar roxo, mais uma pergunta para a lista, por que fui amarrada? Sou tão problemática que chego no ponto...

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Estou deitada na cama já faz um bom tempo, estou bloqueando os meus pensamentos para evitar ficar com dor de cabeça ou simplesmente enlouquecer. A porta se abre, um homem estranho para na porta e me encara, eu rápido levanto-me da cama.

— Venha comigo — A sua voz saiu firme, eu obedeço e vou ao seu encontro.

Ele guia-me por um longo corredor com algumas portas, saímos num amplo espaço, olho para cima e tem um lindo lustre pendurado no teto, algumas obras de arte e vasos com bonitas flores coloridas decoram o lugar, o piso se parece com um espelho onde me vejo refletida nele.

Seguimos a andar, atravessamos o salão subimos uma escada com um tapete de tom escuro, no segundo andar mais algumas obras de arte e vasos com flores, o homem que me conduziu segue e abre a terceira porta após a escadaria, uma sala em tons de azul, um conjunto de sofás azuis-escuro está no meio da sala, ao redor algumas estantes com livros marrons, uma janela muito grande deixá luz entrar para a sala.

— Aqui está a bambina Don Giacomo — O homem quem me trouxe fala para Giacomo que está em frente a janela.

— Pode sair — Ele fala sem olhar para onde estamos.

O homem sai e fecha a porta, eu fico parada em frente da mesma, sou incapaz de mexer-me. Giacomo anda até um canto onde vejo uma pequena mesa com vários frascos sobre ela e se serve de um líquido marrom, vai em direção dos sofás e se senta no do meio.

— Se sente por favor — Ele fala e eu faço, sento-me no sofá a sua esquerda de costas para a grande janela.

— Bem, daqui 1 hora vamos para casa, lá conhecerá o resto da família — Ele fala e toma um gole na sua bebida. — Você tem alguma pergunta?

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