Prólogo

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  Era um final de tarde relativamente calmo pelo deslumbrante Vale del Toro, propriedade da rica Madame Ortega, uma mulher aventureira que gostava de colecionar terras por todo o país. Num dos montes mais altos do tal vale, conhecido como "El Monte Rojo", havia uma grande mansão com cinco andares. Nessa mansão habitava a recém separada Madame Schiller, cujo primeiro nome era Hannah.

   A verdade sobre essa tal mulher se dava por conta de seu cansaço com seu marido, pois este vivia saindo misteriosamente e há muito tempo não dava atenção a esposa e a filha deles, Amy. Cansada de ser feita de palhaça, M. Schiller sentou-se com seu cônjuge e juntos decidiram que ele não mais habitaria naquela mansão com elas. De certa forma, apesar de não ser permitido que se separassem, ambos ficaram por não mais manterem-se morando sob o mesmo teto. Após um tempo, porém, o Sr. Schiller começou a enviar remessas cada vez menores de dinheiro para a mulher e a filha, e vinha sempre dia e noite, de forma incansável, M. Ortega a cobrar as taxas do terreno para a madame, cujas estavam longe de serem pequenas.

   Então, para arrecadar algum fundo voluntário de terceiros, M. Schiller promoveu uma grande festa. Chamou os mais altos xamãs e entre duques, barões, arcediagos, bispos, califas, sheiks, sultões, reis, imperadores e tudo de mais que há em algum tipo de posição social alta. O propósito era conseguir uma grande verba para que ela pudesse comprar todo o terreno da M. Ortega . A dita senhorita concordou em aceitar efetuar a venda caso Schiller conseguisse todo o valor estipulado. E sucedeu a festa de "El Monte Rojo", assim começando uma terrível onda de assassinatos, que será entendida mais à frente.

   Assim se contextualiza a novela do detetive Beauchamp e o assassino da Mansão Schiller.

El Monte Rojo (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora