Capítulo 146

2.6K 228 36
                                    

Harry POV

Observo, atento, a Luna a agradecer-lhes pelos comentários deles em relação a ela. Eles foram perfeitos mesmo sabendo que aquilo só nos vai trazer merda. Provavelmente o filho da puta do filho do dono da Modest vai arranjar algo para nos tramar. Gajo do caralho, odeio-o. Acho que todos os famosos que têm contrato com a Modest odeiam o filho do dono. Ele é um mesquinha, sempre a querer ter piada, mas nunca tem. Realmente é um filho da puta. O pai é lixado, leva o seu trabalho a sério e já me lixou muitas vezes, mas é trabalho, não o faz só para provocar. Já o seu filho...

Não sinto aquele ciúme doentio enquanto ela os abraça. Sinto-me calmo, talvez porque sei, realmente mesmo, que ela me ama. Ela deixa-me dar-lhe ordens, quem no seu perfeito juízo deixaria? Outra rapariga no lugar dela já teria fugido. 

O Niall olha para mim enquanto abraça a Luna. Antes eu iria levar isso como provocação, mas agora não. Eu sorrio para ele e sei que todos estão a olhar para a minha reação. Ela deixa-o suavemente e vem até a mim. Abraçando-me e colidindo com os nossos lábios. Ela sabe que eu preciso disso. Demonstrações de amor diante dos demais. Eu sinto-me seguro assim.

- Ehhh, aqui não. - Ouço o resmungo do Liam, sinceramente, eu ignoro-o. Os lábios da Luna, ela toda, tira-me o juízo. 

Luna POV

O Harry sorri para mim depois do nosso beijo. Ele é tão lindo. E é meu namorado, é meu. Sento-me no sofá enquanto eles decidem jogar Wii. Já achei um jogo mais interessante, observo como o Harry está feliz. A sorrir que nem um tolo, mas feliz. Se eu soubesse que aquela decisão iria fazer com que nós ficarmos assim tão bem já a teria tomado. Sem dúvidas.

Como as batatas fritas, que eles trouxeram, durante o tempo todo. Eles não demoraram muito aqui em casa, mas sujaram bastante nesse pouco tempo. O Harry dá um abraço ao Niall e sussurra algo que lhe faz rir às gargalhadas. Pagava para saber o que é. Dou um beijo ao Louis que me puxa para um abraço. 

- Eu preciso de ti. - Ele murmura no meu pescoço. 

Sinto a preocupação a apoderar-se de mim. O que ele tem? 

- Despois eu ligo, boa? - Ele pergunta, mas nem me dá tempo para responder. Os rapazes logo arrastaram-lo numa brincadeira. 

O que será que se passa com ele? Talvez seja problemas com a Eleanor. 

Harry POV

- Tu bebes-te algumas cervejas. - Acuso-a enquanto passo a toalha no meu corpo nu. 

- Só três. - Ela ri e puxa os seus joelhos para o peito. Ela está adorável. - Mas tu também. 

- Duas, nada demais. 

Penso como abordar o assunto, no momento em que acabo de vestir os boxers logo a minha ideia surge. Não quero uma discussão, só acabar a conversa anterior. Com calma. 

- A cerveja não corta o efeito da pílula? - Finjo-me descontraído e sento-me na beira da cama. Observando-a.

- Não. - Ela sorri nervosa e bebe água. 

- Estás nervosa, porquê? - Eu sinto que ela está com medo de mim e isto é horrível. Faz-me sentir raiva e eu só posso sentir calma. Contradição maldita. 

- Por nada, não queres dormir? - Ela sorri carinhosa e desvia os cobertores. Não olho para o seu corpo para não me distrair. 

- Porque começas-te a tomá-la novamente? - Esta é a pergunta que quero fazer. Desde que a vi com aquele comprimido nas mãos. 

- Bem, eu não sei a certo, mas talvez para prevenir uma gravidez. 

Bam! Era isso que temia ouvir, eu sabia que era devido a isso. Afinal quem quer um filho dum louco? Melhor, dum psicópata? Ninguém quer, nem a Luna que me ama incondicionalmente. Para quê aquelas esperanças todas? Porque as criei? Fui mesmo um idiota, sou mesmo um idiota. Ela ama-me, mas não quer filhos e não a culpo, mas quero dar-lhe um filho. Eu quero a porra dum filho! Da Luna. 

- Não é o que estás a pensar! - Ela diz um pouco alto.

- É claro que é. Não te culpo. 

Luna POV

- Meu Deus, outra vez, não! - Resmungo para ele. 

- O quê? - Ele está confuso e eu cansada. 

- Tu, a te lamentares, para com isso. Eu também preciso de ti, se não consegues viver sem mim, eu não consigo ficar sem ti, para não ficar doente. Não percebes? Estamos nisto juntos, precisamos um do outro, mesmo. Eu só tomo a pílula para não trazer, agora, um filho para cá. Mas eu quero ter um filho teu, é óbvio. 

- Porque não, um filho agora? 

- Porque estamos numa fase complicada. - Digo normalmente. 

Não estamos a discutir, isso é bom. Seguro a sua mão para tentar manter este clima bom, se tentarmos vamos chegar ao nosso objetivo. Ambos vamos ficar saudavéis.

- Tu, realmente, precisas de mim? 

Ele parece uma rapariga quando está menstruada, fica sensível e precisa que lhe diguem algo confortante. Eu rio-me e a sua cara fica sério. Triste, até. 

- Tu estás menstruado? - Gozo. - Eu quero-te para sempre, eu prometo. Preciso tanto de ti, como tu de mim. Juro. 

- Eu amo-te. 

(...)

Desculpem a demora de merda, mas eu não estou bem. Eu não quero, mas estou a pensar apagar a Fic. É que, está tudo muito mal comigo. Não estou a fingir ou a fazer-me de vitima. Só não me sinto com inspiração para escrever. 

Ando cansada e as notícias, para mim, não são as melhores. Não sei se choro, ou se me faço de forte, só porque tem de ser. 

Desculpem xx

Ainda não está nada decidido. Obrigada por tudo, vocês fazem-me feliz. :) 

YOU 2Onde histórias criam vida. Descubra agora