O encontro com os filhos

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Ele parou no posto para abastecer o carro, desci do automóvel me veio um desejo enorme de sair correndo, de desaparecer ,não sou quem ele pensa, mas sou sim a mãe das crianças ainda que tenha sido obrigada a abrir mão delas ,aquelas coisinhas lind...

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Ele parou no posto para abastecer o carro, desci do automóvel me veio um desejo enorme de sair correndo, de desaparecer ,não sou quem ele pensa, mas sou sim a mãe das crianças ainda que tenha sido obrigada a abrir mão delas ,aquelas coisinhas lindas nasceram de mim que mal pude ver ,enfim eu ir até lá para  vê-lo abraçar bem forte. Pensei vendo ele voltando para o carro nesta hora meu coração estava disparado batendo bem forte .
Durante todo esse período da viagem pude  perceber que ele também não era mais o homem de antes ,o gentil cavalheiro que sempre lhe olhava com carinho agora  na sua expressão era visível apenas a raiva e o desprezo, Alexia deve tê-lo  magoado demais. Pensei me dando conta de que aquilo não era problema meu, afinal ele é o marido dela. Pensei dizendo.

—Luka será que podemos conversar.
—Acontece cara que não tenho nada para conversar com você. Ele falou de maneira  rude se concentrando apenas na direção do seu carro.
Aflita me vi tentando de novo a iniciar um diálogo com ele.
—Luka!
—Chega Alexia, sabe muito bem que não suporto se quer ouvir a sua voz ,ainda mais se for para falar mentiras ,te conheço o suficiente para saber que estava naquela casa com um dos seus amantes. Ele falou irado.
Não pude deixar de ficar surpresa pela acusação , mas sabendo pelo que eu conhecia da minha irmã que aquilo podia muito bem ser verdade. Pensei mordendo os lábios em sinal de nervosismo.
Procurei tentar me manter calma pelo resto da viagem mesmo estado aflita. como estava . 
Foi estranho quando horas depois vi ele passando pelo portão daquela mansão e parar o carro em frente da entrada daquela casa, desceu do carro e sentia um certo alívio pelo seu vestido ser de uma marca conhecida ,ou caso contrário jamais conseguiria se passar por Alexia ja que suas roupas em sua maioria eram compras sem lojas de departamento populares.
Seu coração batia muito forte quando viu ele subindo a escadaria que dava no hall de entrada da casa.
Foi com as pernas bambas que entrou naquela sala e ficou parada em silêncio quando viu as duas crianças e o garotinho vir correndo e se atirar em seus braços, precisou de toda sua força de vontade para não começar a chorar ai mesmo diante dele e da babá que ainda estava na sala.
—Mamma estava com tanta saudade. O garotinho falou.
—Querido ja estou aqui. Falei olhando para a menininha que estava agarrada às pernas do pai e não parecia nem um pouco disposta a se aproximar dela.
—E quanto a você Nilai não vai vir me dar um abraço? Perguntei olhando para ela que parecia insegura e arredia.
—A senhora não gosta que nos a abraçamos sempre fica brava. A menina falou com a sua vozinha infantil.
Aquilo cortou meu coração, como ela pode fazer isto com eles, são tão pequenos precisam de carinho e todo tipo de proteção. Pensei dizendo.
—A mamãe mudou, agora quer dar muitos abraços em vocês.
—Não quero seus abraços, não gosta da gente. Ela falou e saiu correndo em direção ao Jardim.
Luka pediu para a babá levar Noah e ir atrás da menina.
Quando ficou sozinho com ela foi logo dizendo.
—O estrago já está feito, nunca foi uma boa mãe nem nunca será, mas pelo menos tenta não machucar as crianças. Ele falou e foi direto se trancar no escritório.
Olhei em volta me dando conta de que a casa não mudou praticamente nada desde a última vez em que esteve aqui a cinco anos atrás, isto foi antes de embarcarem para Florença. Pensava ouvindo passos e assim que olhou se viu diante de Ariella.
—Então quer dizer que resolveu voltar. Ela falou com ironia.
O que faço ou digo agora, não sou a Alexia. Pensei dizendo.
—Vou para o meu quarto não tenho tempo nem paciência para isto .
Subindo a escadaria vi com alívio que o quarto continuava sendo o mesmo que tinha uma porta que ligava ao quarto de Luka.
Quando dei por mim estava tremendo entrei no banheiro e lavei o meu rosto.
Estava secando quando ouvi baterem na porta só podia ser Lili. A criada pessoal da irmã precisaria ter cuidado se não quiser ser descoberta, ela conhecia demais a irmã era uma espécie de confidente ,alguém que sabia tudo sobre Alexia, ia me passar por ela para tentar descobrir o paradeiro da irmã.
Com esses pensamentos acabei dizendo.
—Entre .
—A senhora nem me aviso que ia voltar, pensei que ia passar mais tempo com o estrangeiro bilionário . Ela falou enquanto guardava as toalhas no armário do banheiro.
— O que é isto agora um interrogatório, por favor não se meta  aonde não foi chamada, agora vá preparar o meu banho de banheira, vê se coloca os sais de banho que gosto. Falei com arrogância ,determinada a não deixar dúvidas de que eu era a Alexia.
— Pronto senhora ja preparei tudo como gosta. Lili falou.
— Então pode ir. Falei assustada, nunca pensei em minha vida que pudesse voltar a me passar por ela depois de todos aqueles anos, mas valeu a pena ter vindo até aqui e poder abraçar os meus filhos ,eles eram tão pequenos e lindos.
Noah é tão carinhoso ja Nilai e arredia, desconfiada, Alexia não deve ser uma mãe muito carinhosa com eles, mas nesses dias que vou ficar aqui vou cobri-los de carinho e amor. Pensei decidida a continuar me passando por ela por esses três semanas que tenho de férias ,se ela fugiu e não quer saber dessa família, ela quer e muito todos eles. Pensou indo tomar o seu banho.
Naquela banheira relaxou ao sentir a temperatura da água morninha e as espumas perfumadas nunca se importou  com luxos tudo que queria era ver a felicidades deles, porque os amava muito................

Queridos leitores capitulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijossssss

A  Gêmea PerversaOnde histórias criam vida. Descubra agora