A Gêmea Perversa

O caráter dela

O que a Alexia pensa que sou ,droga sou humana tenho sentimentos.
Será que ela não pensa no que é para mim ter que me entregar ao marido dela ,não sou dessas que fica saindo por aí sem ter sentimento envolvido. Pensei descendo a escadaria e me vi diante daquele homem que era um estranho, quem é ele  me perguntava tensa sentindo o olhar fixo dele sobre mim .
—Finalmente resolveu dar o ar da graça caríssima. Andreas falou olhando para  Ela.
—É porque não daria. Falei com frieza imitando o que certamente a minha irmã faria.
—Devia ter vergonha, afinal vi muito bem quando estava nos braços de outro homem traindo o desavisado do meu primo que não faz a menor ideia de quem é a vadia com quem se casou.
Fiquei chocada e demorei para recobrar o controle e disse.
—O que faço não é problema seu, cuida da sua vida. Falei deixando aquela sala pela porta lateral que dava direto no Jardim me segurei naquela coluna e respirei fundo, a minha irmã merecia cada uma daquelas ofensas, mas eu não ,nunca  trairia um homem como Luka ,porque e não merecia era sempre tão carinhoso e atencioso ,não sei como ela pode fazer isto, e  aquele homem parece odiá-la  e se ele contar a verdade  as coisas só se complicam. Pensei indo caminhar pelo jardim, ver toda aquela beleza servia pelo menos para acalmar seu coração.
Voltei para o quarto e vi a Lili fazendo as minhas malas.
—A senhora mas faz ideia de como estou feliz porque vai me levar nesta viagem para a Itália, o lugar mais longe que ja fui foi para o interior. Ela falou.
—Sabe que vou precisar dos seus serviços. Ela falou já que foi ordem da irmã para levava na viagem pelo visto aquela criada era cúmplice da irmã. Pensou dizendo.
—Pode ir   quero ficar sozinha.
—Claro senhora com licença. Ela falou saindo.
Assim que fechou a porta me sentei  naquela cama e mais uma vez me vi chorando.
Droga devia ter coragem e enfrentar a minha irmã, me recusar a cumprir aquele acordo, mas não tenho dinheiro para devolver o que gastei com a operação de nossa mãe. E aquilo a aflingia de uma maneira torturante .
Luka voltou a sua sala da empresa e disse.
—Fiquei surpreso quando a secretaria disse que estava aqui Andreas.
—Vim porque precisamos conversar. Ele falou decidido a contar ao primo quem era a mulher com quem se casou.
—Assuntos  referente aos negócios? Luka perguntou.
—Na verdade algo pessoal que diz respeito a sua mulher.Ele falou.
—Não acredito que vai novamente falar mal da minha Alexia por favor não me  importo que ela tenha vindo de outra realidade que seja negra, eu a amo muito e não posso imaginar a minha vida sem ela. Ele falou.
—Luka! Ele tentou falar a verdade sobre a mulher, mas desistiu, o primo vai ter que descobrir sozinho quem é a mulher com quem se casou. Pensou dizendo.
—Desculpa, não devia mesmo ter vindo me meter  em sua vida, vou embora arrumar as minhas malas, boa viagem para vocês . Ele falou decidindo se calar diante da declaração de amor do primo por aquela rameira.
Não ia ser ele a estragar as ilusões de ninguém ,depois não podia julgar o primo se ele mesmo ficou enfeitiçado por aquela mulher que não tinha se quer a decência de disfarçar os olhares cobiçosos que lhe lançava quando estava na mansão.
Caminhei até o estacionamento e me dei conta do quanto fui covarde em não ter coragem para tirar a venda que cegava  o primo ,ele realmente não conseguia ver quem era aquela mulher com quem se casou. Pensou entrando no carro.
Em sua sala Luka ficou curioso com o motivo da visita do primo, ele parecia determinado a lhe dizer alguma coisa, mas se calou ,o que seria. Se perguntava voltando a examinar os relatórios da empresa.
Já tinha perdido um tempo precioso pensando em sua linda mulher e depois a visita de Andreas a verdade é que queria deixar tudo acertado para quando for para Florença sua casa seu amado lar, não vai a hora de respirar o ar da Toscana, ver as paisagens bucólicas que cercavam sua imensa propriedade e melhor estar com ela nesta manhã, pediu que a mãe e a irmã adiassem  a ida  delas por duas semanas ,a verdade queria estar a sós com Alexia uma espécie de segunda lua de Mel.
Queria lhe fazer uma surpresa. Pensou sorrindo.

Na mansão Andreas chegou e foi até o bar preparar um uísque e ao beber disse ao ver Ariela se aproximar .
—Estava precisando de algo bem forte.
—Problemas? Ela perguntou se aproximando.

—Certamente quem não os tem. Ele falou deixando o copo na mesa de centro.
—Soube pelo motorista que foi a Malfeitano. Ela falou se referindo a empresa da família.
Neste instante Grazi que descia a escadaria se de teve ao ouvir a conversa dos dois.
—Não se pode manter a privacidade nesta casa pelo visto.Ele disse olhando para ela . 

—Não briga com ele , insisti muito para saber, vai me diz o que foi fazer lá. Ela perguntou.
—Fui com  a intenção de contar tudo que sei sobre essa mulher com quem ele se casou.
—Eu mesma muitas vezes tive vontade de fazer isto. Ela falou.
—Mas não o fiz ,ouvi-lo dizer o quando ama essa golpista me fez desistir ,não queria eu ser o causador do sofrimento dele ,gosto demais de Luka para querer magoa-lo revelando a verdade sobre essa Alexia. Ele falou tensa.
—Essa vadia não vale o feijão que come. Ariela falou.
Assustada subi de volta sem ser vista ,como Alexia pode se comportar assim enganar, mentir, trair. Pensei aflita me dando conta de onde estou me metendo.
Sabendo que essas pessoas me odeiam ninguém nesta casa gosta dela querem vê-la longe e não posso culpa-los ja que ela faz por merecer se comportando como uma devassa  sem caráter .

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijossssssssssssssssssss