A Gêmea Perversa

A vida dela

Ele foi para a empresa após me dar um beijo,  fiquei naquela casa entediada sem ter nada para fazer logo que que sempre trabalhei duro para ganhar o nosso sustento. Pensei indo dar uma volta pelo Jardim.
 Em meio aquela beleza toda conseguia esquecer um pouco de tudo que estava acontecendo. Esses primeiros dias tem sido bem tensos, onde tenho tido que redobrar a atenção e não me denunciar.
Não é fácil ser Alexia o tempo todo, ainda mais quando tenho que me ver perto dele sentir seu toque, seus beijos ,são três dias evitando ter intimidades ,no primeiro usei a desculpa da dor de cabeça e nos dois seguintes que estava naqueles dias hoje, preciso descobrir quantos dias descem as regras da minha irmã gêmea. Pensei vendo Antonella deixando a casa seguida da filha e foi um alívio pelo menos não estarei sobre o olhar de ninguém.

Almocei sozinha naquela enorme mesa sendo servida feito uma princesa, aquilo meio  que me irritava logo eu que sempre gostei de fazer tudo agora não posso nem pensar em fazer nenhum dos afazeres domésticos. Pensei tomando o vinho.
Quando terminei  e subi para aquele quarto vi a criada pessoal da minha irmã.
—A senhora não foi ao Club hoje.
—Estava sem paciência para esse tipo de programa. Falei fingindo estar intediada.
—Esta diferente desde que voltou dessa viagem. Ela comentou arrumando o closet.
—Diferente porque? Perguntei assustada ,então não estava fingindo tão bem como imaginava.
—Não gritou com nenhum dos empregados, nem fumou e bebeu como costuma fazer parece meio apagada sempre é esfuziante . Ela falou.
—Acontece que decidi adotar habitos mais saudáveis. Falei mentindo.
—O que a senhora está planejando agora? Ela perguntou.
—Acho que não é da sua conta, agora pode ir ,quero ficar sozinha. Falei de maneira temperamental como a minha irmã faria.
Preciso ter cuidado com essa empregada, ela parece conhecer muito bem a Alexia  a ponto de fazer aqueles tipos de indagações. Pensei me sentando naquela cama.
E ouvi meu celular tocando.
—Alexia é você? Perguntei tensa.
—Não repete meu nome lembre-se de que agora  você é quem é a Alexia. Ela falou.
—Não estou aguentando isto, não vou suportar. Falei nervosa.
—Acorda Grazi temos um acordo e sua parte só está começando. Ela falou sem paciência.

—Eu não posso continuar mentindo para todas essas pessoas ,não sou você. Falei aflita.
—Para de ter crise de consciência já foi para a cama com luka? Ela perguntou sem nenhum pudor.
—Ainda não ,tenho conseguido evitar menti para ele que estava naqueles dias. Falei tensa.
—As minhas regras vem durante quatro dias ,portanto logo não tera escolha ,para que fugir do inevitável, vai ver que vai até gostar. Ela falou com cinismo.
—Como pode dizer isto, ele é seu marido. Falei muito tensa .
—Sei exatamente quem ele é. Ela falou já sem paciência para aquele aquele comportamento recatado da irmã.
—Não me sinto confortável em enganar essas pessoas. Falei tensa.
—Pior para você porque temos um acordo e vai cumpri-lo. Ela falou encerrando a ligação.
Muito nervosa peguei a bolsa e as chaves do carro.
Tinha que sair precisava ver a minha mãe ela me ensinou a dirigir naquelas duas semanas.
Parei a duas quadras de onde morávamos e fui caminhando com o coração apertando desejando que nada daquilo tivesse acontecendo.

Quando cheguei a minha mãe logo veio me abraçando e dizendo.
—Filha veio me ver, estava com muita saudades.
—Como a senhora está?Perguntei olhando para ela.
—Já estou quase Boa logo vou poder voltar a vida normal e você querida tem trabalhado muito? Ela perguntou preocupada.
—Esta tudo bem mamãe não se preocupa. Falei mentindo vendo a minha madrinha aparecer trazendo o café com os bolinhos de chuva uma das coisas que mais amava quando era criança.
—Vou pegar o açúcar com a canela, sei que gosta deles assim. Falou a mulher indo para a cozinha.
—Filha vai me conta tudo, como é essa gente? Ela perguntou tomando o café. 

—Sai pessoas muito boas mamãe, vim para avisar que eles vão passar uma temporada na Itália e vou ter que ir junto.
—O que! Mas assim vai ficar longe de mim filha. Cecília falou em tom de queixa.
—Logo eu volto mamãe ,prometo que vou te escrever sempre e lhe mandar cartões postais esse tempo vai passar bem rápido se cuida. Falei olhando para ela com carinho.
—Você também filha em uma terra estranha longe de seu país. Ela falou.
—Pode deixar agora me deixa provar esses bolinhos. Falei vendo a minha madrinha aparecendo com a canela e com o açúcar.
A tarde foi muito agradável, ficamos conversando sobre tudo, até que olhei no relógio e vi que já era hora de ir embora, me despedi e sai daquela casa, fui caminhando até o carro sentindo meu coração apertado seriam muitas mudanças bruscas atitudes que deveriam ser evitadas.
Acho que não tenho saída, uma vez que não tenho como devolver o dinheiro que peguei com ela só posso me resignar e esperar por tudo que está por vir.
Com esses pensamentos me dominando saio dirigindo aquele carro ne sentindo como se eu fosse outra pessoa não a mesma Graziela de
Sempre.
Assim que desci do carro em frente da entrada da casa entreguei as chaves para o motorista guarda-lo na
garagem e subi a escadaria que levava ao hall  de entrada.
—A senhora demorou, o patrão ligou duas vezes. A empregada falou.
Entreguei a minha bolsa e o casado como Alexia me ensinou e disse.
—Esta bem vou ligar para ele só ai me dei  conta de que nem se quer tinha o seu número.
Aflita comecei a mexer o aparelho na agenda telefônica até que para o meu alívio encontrei o tal número sem demora o disque.
Ele atendeu no quarto toque.
—Amore mio ligo para lembra-la no jantar beneficente desta noite saímos as nove. Ele falou desligando em seguida.
Mas que raio de festa é essa agora  Alexia não me falou nada o que vou fazer. Era essa a pergunta que não queria calar...............

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos.