«A VIAGEM»
IIA cavalgada pelos terrosos locais ao arredores de Gusulan estava a cada quadrado afastado. O casal seguia a rota sem quaisquer obstáculos evidente, parando apenas para descansar os cavalos e se alimentar.
O local de descanso atual era próximo as fronteiras He, ou mostrava estar longe o suficiente de sua casa. Ali naquele pequeno bosque o casal estava preparando um acampamento.
–– Por agora poderemos descansar aqui, e amanhã chegaremos na vila Quig. – disse o Lan fazendo um arranjo para a defesa do casal.
Enquanto isso o wei vinha com algumas madeiras secas para a fogueira já que as noites numa floresta são bem fria nessa época do ano.–– Eu gosto, alguns lugares me faz lembrar de nós dois. – disse pondo a madeira ao lado da fogueira.
O Lan escutava suas palavras quieto e sorria com sua lembrança na montanha da Fênix, o dia da caçada e também o beijo mais louco que já roubou em sua vida.
–– Eu já disse que te amo hoje? – comentou abraçando o marido.
O Lan mostrou seu olhar brilhante para o companheiro que sorriu ao ver o sorriso maroto.A paixão que ambos tinham superava qualquer situação. Suas bocas estavam tão molhadas com o contato que nem notaram quando caíram no chão e se entregaram a paixão que só eles entendiam.
Bem mais tarde quando Wei Ying acordou por sentir falta do corpo do Lan, o viu fazendo guarda logo um sorriso veio que o fez se levantar e se vestir não poderia se dar ao luxo de resfriar.
Se aproximando do marido e o abraçando logo deixando um beijo no ombro do maior.–– Volte a dormir. – disse o Lan sem tirar os olhos das árvores.
–– Não. Você pode ir agora, eu faço a guarda.
–– Então ficaremos acordados.
A dupla realmente era única.
–– Temos aínda mais uma noite até o porto certo?
–– Sim. E mais quatro de barco.
–– Mas você disse que seria menos, o que houve?
–– O barco que viria nós buscar teve outra finalidade, então iremos num barco mercante.
–– Lá se vai minha chance de ser bem fudido em alto mar..
–– Desavergonhado!
–– Ora vamos, você não estava envergonhado enquanto me fazia gritar ao quatros ventos.
A face de Lan ficou vermelha e suas sobrancelhas tremeram brutalmente.
–– Vá vigiar o lado norte!
O mais baixo seguiu rindo horrores do marido, como pode?, Tão iguais e tão diferentes.
Naquela noite tudo ocorreu bem e quando o sol nasceu ambos já estavam seguindo para a vila a poucos quadrados. O vila Quig, era conhecida como a vila do tecido já que as variações vinha desta cidade para outras.
A casa de chás possuía variedade e bastante opções de comidas. O casal ao chegar procuraram um pousada a qual poderiam repousar com mais conforto e poderem se alimentar corretamente. Os cavalos ficaram num estabolu alugado.
–– Aqui está senhores. Bom aproveito.– disse o servente e se retirou rapidamente.–– Pedi algumas coisas com pimenta.
–– Você é um amor. – a face do Lan foi totalmente envergonhada, se conhecem a anos e mais alguns meses após sua reencarnação, e tudo continuava a mesma coisa com excessão os costumes do consumo de álcool. –– Quais os planos?
–– Por agora ficaremos aqui. Amanhã seguiremos até capital comercial e seguimos caminho até Goudeh.
–– Uhm.. quatro dias de barco mercante até o litoral Goudeh, quantos dias ficaremos no litoral?
–– A princípio duas semanas a partir dr nossa chegada.
–– Tirando os contra tempos pode se prolonga certo?
–– Devemos sempre contar com isso.
–– Certo.
O casal concluía com sua alimentação e logo estavam em seu aposento. O início da meditação avançada ajudava ao wei ying na sua evolução para com sua espada. Mesmo estando acostumado com sua flauta, o manejo da espada era seu sonho. Sua cultivação com a música era explorada da mesma forma porém usada de forma menos manipuladora.
Lan Wangji trabalhava a concentração e o controle com o auxílio de sua Guqin de sete cordas, cada nota que deixava instrumento era cuidadosamente calculado.Mesmo num espaço bem pequeno do aposento o Lan fazia o máximo para que o manejo de wei ying com Suibian fosse o necessário para avançar.
–– Desibainha sua espada.– disse o Lan e o companheiro fez. –– Ainda pesa?
–– Um pouco mas acredito que dê para eu me proteger numa extrema necessidade.
O Lan não esperou muito para testar os reflexos do marido com a espada, mesmo que seu peso não fosse um obstáculos o espírito da espada deve reconhecer seu mestre.
Suibian teve um corpo novo pelo que houve anteriormente, Jiang cheng com todo o seu processo de aceitação danificou Suibian o que fez o Lan a recuperar usando materiais de Gusulan e a devolvendo para o dono.O golpe com Bichem seguiu rápido e estratégico, os reflexos ainda estavam intactos e era possível notar que num caso extremo a espada se tornava leve para o uso do dono.
–– Se continuarmos assim seu cultivo voltara para o inicial rapidamente.
–– Acredita mesmo nisso, Posso ter um momento de fraqueza sabe disso não é?
–– Posso assegurar que seu cultivo está avançado. Uma recaída séria parte do processo para sabermos até onde podemos chegar e aos poucos intensificar.
–– Acho que nunca lhe agradeci por me ajudar tanto..– comentou guardando a espada.
–– Não precisa. Entre nós dois não há necessidade de obrigado ou desculpe.
–– Eu já penso de outro jeito. – disse e abraçou ao marido. Uma lembrança veio a sua mente que o fez sorrir.
–– Do que rir?..– perguntou ainda abraçado ao companheiro.
–– Nada demais..apenas..toca para mim?
O Lan não conseguia dizer não ao marido, e assim ambos se sentam enquanto Wangji se prepara. Ao invocar sua Guqin o maior começa a tocar a música mais bela que ele já compôs.
Sua melodia foi ouvida por todos naquele pousada, alguns até pensaram em parabenizar ao músico mas quando souberam de quem se referia a tal música, não quiseram encômodar naquela noite foi bem tranquila para ambos..
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Evolução Imortal
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