Epílogo • O Papel

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E no fim, eu a folha amassada lá no início, teve um fim muito melhor que pensavam. Eu fui recuperada! Acreditem ou não.
Ela me tirou da lixeira no maior cuidado possível, tentou deixar reta e junto a aquelas primeiras linhas que fizeste acrescentou um novo início.
Pensei "será que teremos uma história?"

E foi incrível como aconteceu, todas aquelas palavras escritas em mim com tanto carinho e confiança, que me fez ficar mais orgulhosa da minha dona. Ela mostrava mais uma vez o quão era especial e dedicada. Que aquela letras curvilíneas e bem feitas traziam uma grande emoção.

Ela se se sentia livre, bem e poderosa, tudo o que criava trazia consigo o maior orgulho. Se dedicava e nunca mais desistiu de suas histórias. A caneta rabiscada, desenhava, coloria.
Pintava um novo mundo, novas descobertas e aventuras, trazia personagens belos e desafiantes. Universos eram montados sobre mim, onde tinha de tudo. Inclusive o amor.

O amor de ser uma bela escritora, uma jovem determinada e feliz com sua escrita e que vive suas histórias com orgulho e admiração.

Eu, o papel que recebeu sua segunda chance, sou guardado em uma ala, onde ela guardava suas coisas mais preciosas: seus desenhos, seu diário, sua caixinha de música e eu, o guarda de prontidão, protegendo sua maior aventura e sua confiança.

Em mim, estão as mais belas palavras escritas por uma jovem bela, feliz, carinhosa, um amor de pessoa, que achava não poder nada e descobriu durante a sua viagem mágica que ela pode tudo assim que toca um lápis e uma folha em branco.

Leve-me À NeverlandOnde histórias criam vida. Descubra agora