O Diário de Leo

1. Olá, eu sou o Leo

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Já parou para pensar que você algumas vezes está tão perdido que até mesmo os coach dos anúncios do Instagram podem estar certos? Sem questionar o que sabemos quando eles claramente têm a resposta para tudo.

Me sinto assim a grande maioria do tempo, embora esteja lutando com todos para garanti que sei exatamente o que fazer com a minha vida. Quando nem eles sabem o que fazem com as deles e só precisam do próximo da família a cursar medicina ou direito, e não desistir no segundo semestre; eles precisam de uma luz, e a nossa pequena chama é a lanterninha divina brilhando no fim do túnel.

Olá, sou o Leo, e você é meu diário. Acho que deveríamos começar nos apresentando para que eu não fique aqui depositando em você todos os meus piores podres como se você não significasse nada. Então, aqui vamos nós.

Sou da cidade de Curvel; estado de Granvarel, nosso inferno uma piada já que mal chove e nosso verão é tão quente que satanás com toda certeza veio fazer pesquisa de campo de como montar o trampo dele lá no inferno.

Moro com meus pais, no auge dos meus dezenove anos, idade que todo adolescente deseja, ou não, já que os dezoito ficaram mais batidos que o pote de ketchup da minha casa quando meu pai na sua economia diz que ainda há o que se tirar de lá.

Meus pais, um ponto bem crucial da minha história, visto que sem eles e seu sexo atrás da garagem do meu avô, eu nem existiria. Vamos começar com meu pai; ele eu diria que o tipo de pai que todo adolescente quer: liberal, divertido e o pior dançarino que você possa conhecer, mas essa parte da dança eu geralmente ignoro já que ele só faz quando está completamente cheio de vinho. Ele é aspirante a escritor, tentou lançar seu ultimo livro com uma editora famosa do país, mas foi rejeitado. O que rendeu a minha mãe e a mim, uma semana de vinhos, danças e choros, ele é bem sensível.

Minha mãe, não é nada parecida com meu pai, até hoje eu me perco e penso como alguém como ela se apaixonou pelo meu pai, não me interprete mal, é que quando digo que eles são opostos, não estou brincando. Uma vez vi ela passar o dia reclamando de um filme só porque o dublador de um filme disse: "para mim fazer", invés de dizer: "para eu fazer". Ela na maior parte do tempo é minha babá e do meu pai, e quando não está fazendo isso, ela é professora de Português e Literatura uma escola da cidade.

Meus pais se chamam Leonard e Cintia, e eu me chamo Leonard, mas Neto veio junto, mas para começarmos bem, eu sou o Leo, apenas Leo. Minha mãe é bem bonita, acredito que se não fossem as marcas do tempo e sua total falta de tempo de cuidar de si mesma, ela seria bem mais. Morena com cabelos ondulados, baixa para a estatura média do Brasil, e perfeita para o meu pai.

Meu pai, ele é alto e se seus 1,90 metros, não estivessem lá ele seria bem acima do peso, sempre reclama que suas costas doem e diz que vai marcar uma consulta com um ortopedista e na manhã seguinte, apenas esquece que disse aquilo e segue com a mão nas costas, até que minha mae ligue para minha tia Gabriela, que é uma fisioterapeuta e marque uma massagem, que embora eu lembrasse o nome mais cedo, não sei mais. (procurar o nome da massagem no Google, lembrar).

No mais, eu sou mais parecido com meu pai, só que sou mais magro, com uma cabeleira menos vazia no topo da cabeça e com miopia, isso tenho que agradecer a minha mãe.

Somos uma família feliz, ou tentamos ser na maior parte do tempo, eles se esforçam e eu também, embora seja difícil manter o controle o tempo inteiro, a gente tenta, temos até ceia de Natal no estilo comercial de peru, às vezes, isso quando nenhum tio liga dizendo que meu avô quer matar ele porque não comprou sua bebida favorita, ou quando meu primo se esconde dos pais porque está chapado demais e não pode voltar para casa.

Eu estou entrando na faculdade esse ano, e garanto que diferente do ensino médio, estarei namorando até o final do ano. E nada vai me impedi. Nos vemos amanhã.