chills ➻ zach herron || hiatus ||

𝟎𝟎𝟑

• Zach Herron;

O pedido de Molly é definitivamente uma surpresa. Uma surpresa que eu estou prestes a virar a meu favor. 

— Você está zoando com a minha cara ou fazendo algum tipo de brincadeira? Porque se estiver, Herron... — A garota diz com os olhos escuros cerrados e uma expressão que me dá medo de saber o que ela faria comigo.

— Eu nunca falei tão sério na minha vida.

Não era mentira, eu estava disposto a ajudá-la com a questão que nos trouxe a essa lanchonete. E apesar de ter achado um absurdo no começo, sei que é a única oportunidade que vou ter de conseguir o que quero.

E no momento, eu quero Molly Dixon.

— Eu não estou acreditando nisso. — Ela murmura para si mesma e eu encosto no banco fofo atrás de mim.

— É pegar ou largar. O que me diz? — Sei que a estou olhando convencido, e sei que isso apenas a deixa mais irritada, e é exatamente por isso que continuo. — Sabe, Molly, eu tenho algumas coisas ainda para fazer hoje então, se você for dizer não, apenas diga logo. — A garota me encara indignada e não contenho a vontade de cutucá-la mais um pouco. — Está tudo bem se disser, algumas pessoas simplesmente não sabem agarrar uma boa oportunidade quando ela aparece.

Dou de ombros, com um sorriso de falsa  compreensão e escuto ela bufar.

— Sabia que suas condições torna tudo isso parecendo prostituição? — Eu não seguro uma risada, que sai levemente mais alta que o normal.

— Eu não estou pedindo sexo em troca. Claro, se você quiser eu não vou negar mas, esse não é o objetivo.

Sua expressão dá indícios de nojo, e eu me sinto desafiado.

É exatamente por isso que quero tanto que ela aceite. O jeito que Molly nunca cai facilmente em nada do que digo ou que parece que o fato de eu ser Zach Herron, não a abala nem um pouco, me deixa intrigado. Parece uma coisa metida de se dizer mas, nenhuma garota nunca me tratou tão mal quanto ela, e tudo o que consigo pensar é se ela realmente me acha um ser humano de merda ou se tudo é o meio dela lidar com nossa atração mútua. Porque ela existe. Soube que existia no momento em que a vi do outro lado da tela do celular de Skyler. E Molly também sabe, mas só é orgulhosa para admitir e eu não faço idéia do motivo.

Fora todo o fato de que, por alguma razão, eu me sinto obrigado a mostrá-la que eu não sou o babaca escroto que ela pensa.

— Qual é, então? Por que me levar em encontros?

— Pela questão de que estou tentando provar um ponto. — Seu cenho franze e eu dou um sorriso facilmente confundido com maldoso, mas não posso evitar, isso só parece que está ficando melhor. — O fato, Molly, é que você me acha um babaca.

— Porque eu sei que você é. — Ela me corta, dizendo como se fosse óbvio.

— Não, você acha que eu sou. E normalmente eu não daria a mínima mas, quando você me liga, me fazendo um pedido desses, estou no meu direito de pelo menos exigir algo em troca para que eu consiga provar que você está completamente errada. Afinal, você não pode sair por ai com uma visão péssima de seu namorado, não é, amor? — Ela rola os olhos e eu mordo o lábio. Algo no jeito que ela sempre faz isso me deixa louco. 

— Então, isso é tudo basicamente para ter mais uma garota babando por você? Deus, seu ego consegue ser maior que seu cabeção.

Ignoro seu comentário ao tamanho da minha cabeça e continuo, defendendo minha condição.

— Olhando por outro ponto de vista, é o que parece mesmo. Se quer achar que sou egocêntrico, vá em frente, mas isso não vai mudar a situação. Nós dois sabemos que no final, você acabará ficando completamente na minha de qualquer jeito.

Molly solta uma risada sarcástica ao passo que se levanta da mesa, pegando sua bolsa e meu sorriso se fecha quando entendo que ela está indo embora.

Imediatamente me levando, indo atrás dela quando a morena passa pela porta, em direção ao estacionamento.

— Qual, é, Molly! Vai deixar a sua carreira afundar por que me acha tão desprezível para ter o privilégio da sua ótima companhia? — Pergunto, claramente em deboche, num tom alto pelo lugar aberto e vazio, para que ela me escute. Minha primeira tática havia sido um fracasso, pois ela obviamente saiu andando. O plano agora era mostrar que o que eu estava pedindo, não era quase nada comparado ao que ela receberia em troca. — Não seja covarde, Dixon. Por acaso está com medo de se apaixonar por mim, caso saia comigo? — Falo baixo, mas ela entende pois seus pés travam no asfalto no mesmo instante.

A garota se vira em seus calcanhares, e o olhar que ela me direciona me deixaria acanhado, se, como ela disse, meu ego não fosse maior que meu cabeção.

Seus passos até mim são lentos, e eu enfio minhas mãos no bolso da calça. Sua expressão é intensa e eu sinto novamente, a merda da atração que vive pairando sobre nós; eu estaria mentindo se dissesse que não estou desesperado para ver o que rolaria caso déssemos lugar para explorar isso.

— Me apaixonar por você, Zachary, é a última coisa que aconteceria entre nós.

Apesar de suas palavras duras, eu não me abalo, apenas a lanço mais um de meus sorrisos que faria qualquer outra garota derreter nesse chão.

— Então espero que me beijar seja a primeira.

Molly fecha os olhos por um instante, e a vejo morder o lábio para segurar uma risada, o que eu aproveito para dar um passo mais perto, em sua direção.

Quando seus olhos se abrem, eu estou perto o bastante para sentir seu perfume doce. Ela ergue os olhos e fita os meus, com uma sombra de dúvida sobre seu rosto.

— É exatamente por isso que não posso aceitar sua condição. Eu não sou idiota, Zach. Sei muito bem aonde vamos parar com isso, e levando em conta que eu faria práticamente umas dez entrevistas, estaria concordando com dez encontros. E eu não vou, mesmo, fazer isso.

Eu levo alguns segundos para raciocinar suas falas e pensar em um contra-ataque, e quando finalmente acho, me sinto extremamente confiante, porque o que vou propor a ela, é algo que não terá meios de negar.

— O que acha de uma aposta, Dixon?

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ai gente não sei vcs mas eu amei demais esse capítulo KKK q odio, eh só o começo da fic mas esse casal ja eh meu tudo sabe

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