SINOPSE
Apollo e Thalia terminaram o namoro. Os dois possuem um sentimento tão forte um pelo outro que seu maior medo é que possam se esquecer.
Esse medo cresce dentro deles, fazendo-os questionar cada aspecto, cada decisão a respeito de seu namoro...
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Eu serei sua lua de domingo.
Serei aquilo que estiver sentindo toda noite antes de suas pálpebras pesarem.
E se você me esquecer?
E se esquecer dos nossos momentos eternizados?
Não era pra ser um novo amor. Beijar sem se comprometer. Sorrir sem ser você o meu motivo.
Mas eu fui te amando a cada noite que passava, sem perceber nem pensar, sem sentir nem tocar, sem viver nem amar.
O sol da manhã de segunda-feira, tocava minha pele e queimava sem seu amor.
Eram pontadas no meu coração, saber que não sentiria mais seu beijo quente que me esquentava nas noites frias, não sentiria seu cheiro, seu abraço apertado, nem seu coração batendo junto ao meu.
Sem nada disso... E se você me esquecer?
O seu nome vinha em minha cabeça desde que havíamos terminado, fazia apenas duas semanas, mas estava sendo quase uma eternidade.
"Thalia"
O seu nome vinha da musa grega, um nome tão lindo para uma mulher mais linda ainda. Acho que nossas mães gostavam da mitologia grega.
Duas semanas, apenas duas semanas desde que eu decidi terminar tudo, e realmente não sei porque havia tomado tal decisão. Talvez eu quisesse um pouco de liberdade, tomar minhas próprias decisões, sem ter que pedir a sua opinião, ter um pouco de privacidade, pois compartilhávamos tudo, e talvez eu nunca admita isso, mas no fundo eu amava essa parte do nosso relacionamento.
Mas se alguém me dissesse que eu sairia com outra mulher depois de alguns dias, provavelmente chamaria essa pessoa de louca. Não sei porque levei outra mulher no nosso lugar favorito, também não sei porque sentei na mesma mesa em que sempre sentávamos, talvez tenha sido algo automático, sinceramente não sei, mas juro que não fiz por mal.
Então eu te vi, estava com uma bebida na mão, com certeza um latte, sua bebida favorita. Olhei para o seu rosto, parecia que não dormia há dias, haviam olheiras embaixo de seus olhos e você estava resistindo para que lágrimas não descessem por seu rosto. Algo dentro de mim se quebrou naquele momento, aquilo que um dia foi puro, verdadeiro...
– Thalia, espera! – as palavras saíram pela minha boca, eu realmente queria que ela esperasse, porque eu havia percebido que a decisão tomada há duas semanas foi um erro, um erro muito estúpido.
Eu passei pela porta, nem lembro se aquele sino infeliz havia tilintado, você amava o barulho daquela joça. Seus passos eram rápidos, pedi a Deus ou qualquer outro que estivesse lá em cima que você se virasse. Mas acho que não supliquei o bastante, pois você não se virou. Depois disso eu fui embora, não conseguiria encarar a mulher que estava na nossa mesa, não poderia enganá-la como eu havia feito comigo mesmo.
Queria minha musa de volta. Queria nossas discussões de volta, até aquelas nas quais discutíamos se repolho era bom ou ruim. Queria nossas noites em claro de volta, queria nossos beijos de volta. Queria o amor da minha vida de volta. Eu quero você de volta, Thalia.
