SINOPSE
Apollo e Thalia terminaram o namoro. Os dois possuem um sentimento tão forte um pelo outro que seu maior medo é que possam se esquecer.
Esse medo cresce dentro deles, fazendo-os questionar cada aspecto, cada decisão a respeito de seu namoro...
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Um mês depois de termos começado a namorar, você disse pra mim qual era sua frase preferida de Shakespeare.
"O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito. aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te."
Inicialmente eu não havia entendido a última linha, mas depois de pensar um pouco, eu finalmente tinha entendido. O que me fez lembrar da vez que em que você pediu para trocarmos aquilo que tínhamos de mais especial. Te dei o anel do meu avô, eu usava como pingente de colar, pois não cabia no meu dedo.
A famigerada pergunta atormentou minha cabeça novamente, sua frase favorita fazia mais sentido do que nunca agora. Ela respondia a pergunta que havia se fixado na minha mente...
Você era capaz de me esquecer.
Pedir para ficar com algo que fosse especial para mim era admitir que você seria capaz de me esquecer. E se quisesse isso mesmo, seria muito fácil se desfazer do anel.
"Minha musa"
Sempre gostei de quando você me chamava assim, fazia alusão a musa grega... Achei engraçado quando você odiou que eu te chamasse de "meu Deus", já que seu nome era de um Deus grego.
Apollo é o Deus da luz, talvez ele tivesse agraciado você com um sorriso mais radiante que já vi. No nosso primeiro encontro você disse que na mitologia grega o Deus Apollo e a musa Thalia se uniram e que estarmos ali poderia ser destino, mas nunca acreditei muito nessa coisa de destino.
Talvez agora tenha acabado de vez.
Eu ainda te amo.
Eu ainda lembro de tudo que nós vivemos.
Eu ainda te amo.
Eu ainda lembro da última vez que meus lábios tocaram os seus.
Eu ainda te amo.
Eu quero te odiar, quero odiar cada célula do teu corpo, quero te odiar por tudo o que eu sofri, por você ter me feito te amar.
Eu ainda te amo.
E eu odeio o fato de ainda te amar.
Todas as lembranças ainda ecoam pela minha cabeça e isso dói. A ferida ainda estava aberta, você jogou álcool nela e isso fez arder e queimar cada célula do meu corpo, até não sobrar mais nada.