VI

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Estava na sacada de casa, olhando para a vista que dava para a rua

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Estava na sacada de casa, olhando para a vista que dava para a rua. Os carros iam e vinham.

Passei o dedo indicador no lugar onde estava o anel do avô de Thalia. Mas não senti nada além da minha pele.

Um desespero emanou pelo meu corpo, um aperto envolveu completamente meu coração.

Procurei pela casa inteira, mas sem rastro algum do bendito anel. Então uma vaga lembrança de onde estava invadiu minha mente.

Não perdi tempo, fui direto para a sua casa. Eu não podia te perder...

Quando cheguei lá, hesitei em tocar a campainha... Por Deus, e se você não me quisesse ali? E se já tivesse me esquecido?

Mesmo com tantas dúvidas permeando minha cabeça, bati na madeira da porta.

Você estava lá parada, me olhando como se nunca tivéssemos nos conhecido. Você ainda usava a correntinha com pingente de pássaro que pertencia a minha mãe.

— Fiz besteira... Sei que não mereço perdão, mas por favor, não me esqueça.

— Eu seria incapaz de fazer isso.

Suas palavras foram tão claras que te puxei pela cintura e nossos lábios se tocaram novamente, um encaixe perfeito.

Ah, minha musa. No fundo eu nunca deixei de sentir o que sentia por você. Ainda tem aquele rastro de algo que transborda toda vez que te vejo. E é o mesmo que me impossibilita de esquecer cada aspecto do meu amor, cada parte sua, ele me impede de algum dia te esquecer.

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⏰ Última atualização: Jun 28, 2020 ⏰

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