capítulo 4: miasma

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POV. Mike

Faz alguns poucos dias que eu chequei a Niyka, eu aprendi o que pode ser considerado o básico sobre o mundo.

Primeiro, existem um total de 4 continentes no mundo, o continente morto, o continente freeka e o continente anão.

O continente freeka possui a população de humanos e elfos. O continente anão possui uma estença rede de montanhas, onde também existe o monte Olimpo, a maior montanha de todo o mundo, que tem mais de 50 km de altura. Além de ser a capital do reino anão, e a capital mundial dos minérios. Os anões são guerreiros, mas seu foco principal é a ferraria, também são criaturas gentis mas se irritados te colocam como seu maior inimigo, e são também uma espécie muito unida, e se defendem a todo custo.

Já o continente de freeka, é dominado por duas nações aliadas, a nação élfica e a humana. Os elfos são os especialistas na magia, um mago elfo comum já é melhor na magia que um mago humano ou anão, mas em compensação, não são muito bons em força física.

Os humanos já podem usar qualquer tipo de magia, tanto a de terra, fogo, água e vento quanto luz e a negra, mas em compensação são bem medíocres em todas elas, menos na de luz. Mas só porque a raça humana pode usar todos os tipos de magia não quer dizer que todos os humanos são assim, cada ser nasce com um único tipo de magia dentro dele, claro que existem os que não podem usar nenhuma magia, tanto entre humanos, demônios e etc.

Agora os demônios são um caso ainda mais especial que os humanos. Enquanto todo o mundo usa a mana como sua fonte de magia e habilidades de um modo geral, os demônios usam o miasma, o miasma em si é uma energia muito poderosa e assustadora, capaz de corromper a mana, ou seja, o miasma corrompe a magia em si, transformando a em algo que o povo de Niyka chama de magia negra, ou magia da corrupção, ela por exemplo, pode matar uma floresta inteira em segundos, isso é claro se for um nível de habilidade bem alto.

Por causa dessa habilidade única dos demônios, eles são temidos e também maltratados dependendo de onde forem, em especial no continente de freeka.

Então eles se uniram e criaram o reino demoníaco, localizado no continente morto. Assim como eu disse antes, o miasma que os demônios usam, corrompe todas as magias do mundo, menos a magia da luz.

Essa magia é completo contrário do miasma, tornando impossível a corrupção, entretanto, a magia da luz também era a fonte de toda a cura de todo o mundo, mesmo se um braço for decepado, ela pode ser curado se usada a magia da luz.

E como a magia negra não possui a habilidades de cura tão úteis assim, os demônios tiveram que se voltar para outro meio de cura, a alquimia.

Atravéz da alquimia, os demônios conseguiram, com puro esforço, se igualar com a magia da luz. Graças a isso, a alquimia é agora mal vista por muitas pessoas no mundo.

Os alquimitas também possuem um rank entre si, eles são: Iniciante, Intermediário, Alto alquimista e grande alquimista.

Para se tornar um grande alquimista, é nessessario concluir os 3 desafios da alquimia: a pedra filosofal, capaz de transformar qualquer mineral em ouro; elixir da vida, capaz de curar todas as doenças, até a morte, esse também é possível com a pedra filosofal; e por último, criar um ser vivo, um homúnculo.

E também pelo fato de a alquimia ser muito mais usada, e muito mais explorada pelos demônios, a alquimia no reino demônio é dúzias de vezes melhor que a do resto do mundo, existem dezenas de grandes alquimistas no continente morto que no resto do mundo.

Mas sendo completamente sincero, não me atrai muito isso. Requer muito "esforço mental" para ser um alquimista, e principalmente para ser um mago, por isso eu estou muito mais focado no meu treinamento de espadas que com o meu treinamento de magia. Eu sei no que eu sou bom, e isso é com certeza muito mais esforço físico, do que mental, não sou um pensador ao algo assim.

Nesse mundo também não existe nenhum sistema de nível, onde você tem que matar monstros ou coisa similar.

Eu estou treinando no subsolo do castelo, balançando minha espada de um lado para outro, estou sobre os cuidados do general Osmã, o orc, ele é estrema mente forte, sendo capaz de quebrar pedras com as próprias mãos nuas. E usa um grande machado de guerra, com inscrições rûnicas na lâmina.

Osmã - segure a espada com firmeza, se ela cair da sua mão você morreria na hora.

Ele  ficava de braços cruzados encostado na parede, observando meus movimentos de espada. Eu diria que estou indo muito bem até, na terra, eu usava armas, então não tinha muito costume com as espadas ou facas. Mas eu estou indo surpreendentemente bem.

Osmã - tudo bem, tragam um prisioneiro aqui!

Ele gritou aquelas palavras enquanto eu me preparava, hoje mais uma vez eu estaria matando a sangue frio um homem, mais uma vez, nada que eu já não tenha feito antes.

Depois de alguns segundos, aparece três pessoas, duas delas com uma armadura completa de ferro, e um homem com algemas, usando trapos sujos como roupas, ele também estava visivelmente desnutrido. Esse homem era um prisioneiro de guerra, um humano.

Osmã - tirem as algemas dele, e o dêem uma espada.

E assim fizeram os soldados sobe a ordem de Osmã. Assim que o soldado pega a espada ele fica me encarando com um olhar mortal, ele provavelmente pensa que pode me matar e depois fugir daqui, coitado, quase tenho pena dele.

Ele corre em minha direção e tenta me golpear com a espada, um golpe no qual eu consigo me defender com facilidade. Em seguida eu balanço a minha espada e tento cortar o braço do homem, o que eu não consigo fazer pois ele desvia, eu dou um passo para trás e ele tenta furar a minha barriga com a espada, mas eu dou um passo para a esquerda e desvio, e em seguida dou um corte profundo no braço esquerdo do homem, o qual o faz sangrar muito.

Mas não paro só por aí, eu logo depois dou um giro e corto a barriga dele, o qual solta a espada para poder tapar o corte sangrento que fiz na barriga dele.

Homem - por favor... Eu te imploro, não me mate...

Assim que ele diz essas palavras e então a espada em sua cabeça, a deixando presa no crânio do homem já morto. Mas ao invés de puxar a espada de volta eu a solto, fazendo ela cair junto do corpo do homem.

Logo em seguida eu ouso aplausos vindos de Osmã, o qual fica com um enorme sorriso no rosto enquanto aplaude.

Osmã - parabéns garoto! Você é de fato muito bom com a espada! Em pouco tempo já conseguiu domina-la! Mas antes de lhe mandarmos para a guerra de fato, o rei demônio quer lhe dar alguns presentes, parabéns!

Servo do rei demônioOnde histórias criam vida. Descubra agora