Servo do rei demônio

capítulo 8: Piromancia

Pov. Mike

Os goblins estavam silenciosos, não é para menos, afinal eu estava soltando uma intenção assassina em direção a eles.

Eu lentamente desenbainho minha espada de ferro negro, e a aponto para o goblin que parecia ser o mais poderoso e provavelmente era o líder dessa vila.

Mike - você parece ser o mais forte desse lugar, então venha e lute, pode usar o truque que você quiser e se puderem outros podem vir junto será mais rápido.

Os goblins ficaram olhando para seu líder com olhares atônitos. Eles estavam com medo, medo de mim e do seu futuro.

Goblin - você é bem corajoso não? Hahaha é divertido, eu o grande rei dessa região Guu, irei lhe matar!!

Aquele mesmo goblin se pós de pé e pegou uma enorme maça de ferro e caminhou em minha direção.

Guu - há, você serve aquele reizinho não é? Você é muito forte, porque não me serve? É só questão de tempo até ele morrer e eu governar o continente!

Como ele e divertido, acha pode se comparar ao rei demônio, impossível, ele é inferior ao rei demônio em todos os aspectos, nunca irá governar nada além dessa vila.

Não vale nem que eu lhe dirija mais a palavra.

Tudo o que fiz foi segurar firmemente a espada com minhas duas mãos e avancei em sua direção.

Guu - não é de falar muito não é? Tudo bem.

Ele moveu a sua enorme maça em direção a minha cabeça, eu me abaixei um pouco e coloquei a ponta da minha espada em direção ao seu estômago, o qual ele desviou com um passo para trás.

Mas não há problema, eu posso continuar atacando ele.

Eu dei mais um passo para frente e balancei a espada, cortando seu peito verde.

Guu - aarhh!!!

Mas ainda não estou satisfeito.

Eu levanto a ponta da espada e perfuro seu queixo até minha espada aparecer no outro lado do seu crânio.

Quando tirei a espada, sangue vermelho jorrou pela minha armadura, para minha sorte, ela também tampava o meu rosto, caso contrário, essa coisa nojenta teria caído na minha boca.

Mike - os próximos. Agora!

Não sei dizer se era minha aparência, ou pelo meu poder. Mas eles não paravam de tremer.

Mike - então, eu vou primeiro!

Eu corri em direção aos vários colina que estavam tremendo de medo, e com um corte firme, 3 morreram, no outro 2, depois 4. E assim sucessivamente, alguns até tentaram reagir, empunhando espadas de madeira e porretes, alguns até usaram  arco e flecha, para esses eu usei minhas lâminas arremesáveis. Já outros tentaram dialogar, mas não existe perdão, não para os traidores, a maior escória desse mundo. Em menos de uma hora todos eles morreram.

Mike - *suspiro* demorou mais do que eu pensei, olha só, até suei um pouco.

??? - é eu já percebi isso.

Disse uma voz muito audível e assustadoramente próxima.

Assim que eu ouvi essa voz, me virei e me coloquei em posição de batalha, alguém que possa se aproximar tanto de mim sem deixar um único som, possuía incríveis habilidades.

??? - ha, não há nesse necessidade para tanto alarde, sou só eu.

Enquanto eu ouvia a voz, segui o som até a minha espada, sim ela falava, mesmo sem boca, língua ou qualquer outra coisa que fazia alguém falar.

Espada - ora, mantenha a calma jovem, não posso fazer mal ao meu dono, a não ser que em você goste de dor, mas acredito que você não tenha esse tipo de fetiche.

Eu fiquei um tempo segurando a espada, com meus olhos sempre fixos nela, a estudando.

Espada - tem alguma pergunta? Ou vai ficar aí me encarando como um idiota?

Mike - desde quando você fala?

Espada - desde sempre na verdade, eu só não queria falar com ninguém, não tinha motivo.

Mike - então você prefere ficar mofando em um cofre escuro do que falar com alguém.

Logo que disse essas palavras a arma gargalhou de diversão.

Espada - hahaha, sim, mais ou menos isso.

Mike - *suspiro* ok... Como posso te chamar?

Espada - está aceitando isso com muita facilidade, não é?

Mike - o que mais posso fazer? Birra? Gritar de ódio? Por que faria isso?

Sinceramente não havia do que eu reclamar, minha espada fala, ok, idai? Na pior das hipóteses, vou ter uma companhia.

Espada - bom argumento esse seu. Então vou lhe dar uma breve explicação, eu, sou a espada corta mundos, criada e usada pelo primeiro rei demônio. Somente meu mestre pode ouvir minha voz, e quanto ao meu nome, meu antigo mestre me chamava de Maletictus, mas pode me dar outro nome se quiser.

É um nome bem longo, talvez só abreviar.

Mike - se esse é o caso, só lhe chamarei de Má.

Depois disso ela se manteve quieta, e não havia mais porque eu continuar falando com ela, não tinha perguntas para fazer, nem assunto para conversar.

Eu só juntei os vários cadáveres dos goblins no centro da vila, e me virei em direção ao portão de madeira.

Má - já vai embora? Vai deixar os corpos e a vila intacta?

Mesmo com minha espada guardada eu ainda podia ouvir sua voz.

Mike - o que posso fazer? Não trouxe o material necessário para destruir a vila.

Má - porque não a queima?

Mike - não ouviu o que eu disse? Eu disse que não tenho o material necessário!

Má - ah sim, você não sabe Piromancia, eu estou acostumado com meu antigo mestre.

Piromancia? O que é isso? Porque nunca ouvi falar dela antes?

Má - Piromancia é a arte de controlar completamente seu miasma, o transformando em poderosas chamas do caos e corrupção, queimando tudo a sua volta, não deixando nada mais, nada menos que cinzas para contar a história.

Um poder impressionante, mais não o possuo, sinceramente, não ouvi nada disso até agora. Isso só me parece com magia comum.

Mike - pela sua explicação isso é só magia comum.

Má - oh não, lhe garanto que não, magia consiste em usar a mana, ou até mesmo miasma para mudar as coisas pela sua vontade. Mas a Piromancia, consiste em controlar completamente o miasma, o trazendo para uma forma de poder muito maior que a simples magia. Fazendo o fogo queimar tudo ao seu redor e talvez se você for descuidado, até você, isso porque o miasma, odeia ser subordinado a alguém.

Suspiro.

Eu me sentei no chão, e me concentrei no miasma ao meu redor, um ser dominante, como uma besta faminta, uma planta crescendo ao redor de uma construção, a areia de um deserto que uma hora ou outra cobre tudo.

Como dominar algo assim? Com força e dor.

Eu a segurei, a mantive comigo, a agarrei contudo que tinha, mas ainda era muito poderosa, forte. Então tive que usar algo que eu sabia que iria doer, mana.

Eu usei somente um pouco de mana, e isso já fez o miasma se agitar, era como tentar manter nos braços um animal ferido, o miasma se debatia violentamente, mas isso já era esperado.

Aguente, só preciso aguentar um pouco mais, e ele logo irá se submeter a força.

Depois de sabe-se lá quanto tempo, um fogo demoníaco dominou completamente a vila de goblins. Queimando tudo menos um homem de armadura preta

(Não abandonei a história gente, só me esqueci de postar capítulo perdão gente 😭😭)