10. Magnus and his potions

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Magnus abriu a porta do apartamento, permitindo que Cassie, Clary e Simon entrasse com Luke.

— O que aconteceu? — perguntou Magnus.

— Ele foi atacado! — exclamou Simon.

— Ele precisa de um feiticeiro. — disse Clary. — Ele precisa de você.

Magnus correu para encontrar um lençol branco para Luke não manchar o sofá com sangue. Simon e Cassie colocaram o lobisomem no sofá. Luke começou a delirar, chamando pelo nome da mãe de Clary, várias vezes.

— Jocelyn!

— Não Luke, sou eu a Clary. Está me ouvindo? — disse Clary.

— Clary, me escuta. — disse Luke. — Você tem que me escutar. Eu tenho que dizer a você, caso...

— Não diga isso.

— Me escuta. Precisa saber, escuta...

— Ele foi mordido por um Alfa? — perguntou Magnus.

— Sim, por que? — Cassie estava ao lado de Magnus observando a cena com os braços cruzados.

Magnus contou até três e os olhos de Luke brilharam verdes. Clary gritou de  surpresa. Luke começou a gritar e reclamar de dor. Magnus correu para o seu quarto para pegar alguma coisa.

 — Aonde pensa que vai? — perguntou Simon.

— Segurem ele. — feiticeiro ordenou. Cassie bufou e se aproximou para imobilizar o homem moreno. — Não temos muito tempo. — relatou Magnus colocando um tipo de madeira na boca do lobisomem. — Vai levar alguns segundos para fazer efeitos.

— O que está acontecendo?

— Transformação aleatória em lobisomem. — respondeu Magnus. — É um efeito colateral do veneno da mordida do Alfa.

Magnus foi preparar a poção. Cassie estava sentada na beira do sofá. A Wayland inclinou a cabeça para Simon enquanto encarava as suas mãos cobertas de sorrir, o mundano trouxe as costas da mão à boca e lambeu.

— Eca que nojo. — Cassie sussurrou.

Simon desviou o olhar.

— Você está bem? — Simon perguntou a Clary. A ruiva assentiu. — Ei, sei como ele é importante para você. — Ele confortou colocando as mãos nos ombros da garota.

Cassie olhou para o corte no seu braço esquerdo, com a mão direita, ela pegou a sua estela dentro da bota. Com a ponta da estela, Cassie passou por cima da runa Iratze. Ela observou o braço, o corte estava começando a se curar. Cassie guardou a sua estela onde estava, então aproximou se de Magnus.

— Como você está indo com a poção? — Cassie assustou Magnus.

— Está faltando alguns ingredientes. — Magnus murmurou, movendo-se de um lado para o outro procurando os ingredientes. — Me ajude. — entregou a Cassie um pequeno caldeirão. — Luke precisa de um antídoto para deter o veneno no corpo dele. — Magnus anda até uma mesa onde Cassie coloca o caldeirão encima. — E eu não tenho todos os ingredientes aqui.

— Só me diga o que precisa e como conseguir. — disse Clary.

— Não, você fica aqui. — respondeu Magnus indo até a sua varanda. — Luke vai precisar de você se acordar.

— Quando acordar. — corrigiu Clary.

— Eu vou. — disseram Simon e Jace ao mesmo tempo.

— Jace, o que houve com você? — Cassie perguntou, aproximando-se de seu irmão quando viu que seu nariz estava sangrando.

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