A tarde clara de primavera iluminava a longa estrada recém florida, abri alguns centímetros da janela do carro para que pudesse sentir a brisa fresca, aquele momento parecia perfeito, se não fosse por um Tobirama tenso, ao meu lado.
Com as mãos firmes no volante e o maxilar travado, Tobirama dirigia com os olhos grudados na estrada, demonstrando estar cada vez mais inseguro em conhecer meus pais.
-Amor. -chamei, tentando ter sua atenção para mim. - Relaxa, você vai acabar tendo um infarto fulminante de tão nervoso.
Toquei sua coxa com a mão esquerda e senti seu corpo dar um leve espasmo.
-Você tem razão, não é?-olhou para mim por alguns instantes, logo voltando os olhos para a pista. -Eu sou um homem adulto e consigo lidar bem com um encontro com os pais da minha namorada, certo?
Olhou para mim novamente, soava completamente inseguro e nervoso.
-Você vai se sair bem, Tobirama, só relaxa. -gargalhei com sua expressão de dor.
Uma ideia passou pela minha cabeça e, quase que imediatamente, resolvi cumpri-la. Retirei o cinto de segurança, encarando Tobirama.
-O que você tá fazendo? Tá passando mal? -Tobirama se mostrou um pouco mais desesperado com a possibilidade de eu não estar bem. -Vou parar aqui no acostamento.
Com uma das mãos, Tobirama apontou para o acostamento à direita da pista, mas antes que ele virasse o volante do carro, agarrei firme, impedindo que mudasse a direção.
-Eu estou ótima, amorzinho. -distribui alguns selinhos em sua bochecha e pescoço. -Só continua dirigindo.
Reclinei o encosto do meu banco, ficando quase ajoelhada sobre ele, acariciei as coxas grossas do Tobirama, massageando-as num vai e vem, até próximo a virilha. Abri os botões da sua calça, vez ou outra sob o olhar do mais velho. Tobirama estava inquieto, mas não mais de nervosismo e sim, de ansiedade, ele já sabia o que eu pretendia fazer e toda a situação o deixava ainda mais na expectativa.
Abaixei parcialmente sua calça, deixando seu pau coberto apenas por a cueca verde escuro que vestia. Passei a mão, levemente, pelo falo de Tobirama que já estava ereto e duro, minha boca salivou pra tê-lo dentro dela. Passei o dedão na cabeça do seu pau, ainda por cima da cueca, melando-a pelo pré-gozo.
Retirei de vez o pano escuro do seu corpo, abocanhando-o imediatamente, sugando sua glande com fervor, enrolando-a com minha língua quente, como eu sabia que ele gostava. Então, comecei a mover minha cabeça para baixo e para cima, engolindo seu órgão e masturbando a base. Tobirama murmurava suavemente alguns palavrões, subi meus olhos para o seu rosto; podia ver uma fina gota de suor percorrendo da sua têmpora até seu pescoço, perdendo-se na camisa branca.
O olhar de Tobirama cruzou com o meu, tirei seu pau da minha boca, sorrindo pervertida para ele.
-Gatinho, se você não olhar para a estrada, vou te deixar na mão. -Tobirama virou seu rosto, deixando seu olhar de onde não deveria ter saído.
Voltei com meus movimentos, mas dessa vez mais veloz e intenso. Os primeiros gemidos realmente altos de Tobirama começavam a tomar conta do carro, me motivando a ir mais fundo com o pau em minha garganta. Tobirama tirou sua mão direita do volante, levando até minha bunda, acariciando-a, mas logo dando um tapa estalado. Sua mão subiu, percorrendo minha coluna, parando na nuca a segurando firmemente, controlando agora todos os meus movimentos.
-Vou gozar, gatinha. -retirou rapidamente a mão da minha nuca, apertando o volante novamente, tentando não perder o controle de vez.
Senti seu pau duro explodir em gozo dentro da minha boca. O gemido alto e longo de Tobirama ecoou, estocando duas vezes em minha boca, mesmo sem me tocar, enquanto eu ainda o lambia. Limpei todo seu pau, puxando sua cueca para cobrir seu membro.
Os cabelos de Tobirama estavam desgrenhados e grudados na testa suada, estava ainda mais sexy, as vezes fechava os olhos, mas logo os abria rapidamente, se esforçando para normalizar sua respiração acelerada e, principalmente, não bater o carro.
Vesti sua calça, enquanto ele me ajudava com uma das mãos.
-Está mais calmo?
Tobirama gargalhou alto, como seu eu tivesse contado a melhor piada para ele. Olhou para mim com os olhos ardendo em desejo e sorriu brilhante, me encarando.
-Você sabe que quando eu te pegar, você ta fudida, não é?-perguntou com a voz baixa e rouca.
Voltou seu olhar para a frente e pousou a mão pesada em minha coxa esquerda, acelerando um pouco o carro.
-Sei sim, e mal posso esperar.
Ri sugestiva para ele, desejando que essa hora chegasse o mais rápido possível.