Secretária - Madara

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   Escancarei a porta da sala de Madara, sem fazer cerimônia ou algo do tipo, fechando-a atrás de mim com um alto baque antes de caminhar sob seu olhar intrigado, tentando entender o porquê da minha atitude. Dei a volta em sua mesa, parando ao seu lado, tomando os papéis que estavam em sua mão.

-Tá tentando ser demitida por justa causa?-Madara me olhava cruelmente, sabia que não seria pra menos, já que odiava ser interrompido.

-Você tem quarenta e cinco minutos antes da reunião com os Senju.

Sentei-me em seu colo, de frente para ele, segurando firme, seus fios negros entre meus dedos.

-Você sabe o que tem que fazer. –sorri para ele, pousando as mãos em seus ombros.

-Você é muito abusada, garota. –Madara apertou minha cintura com uma das mãos, enquanto a outra estava em minha coxa, subindo minha saia. -Vou trabalhar duro pra te fazer gozar.

-Isso que eu queria ouvir. –acariciei seus cabelos da nuca, mordendo meu lábio inferior.

-Só você para me distrair do trabalho, viu?

Madara me beijou com volúpia, se levantando de sua cadeira de couro, me erguendo junto, em seu colo. Sentou-me em sua mesa de madeira, distribuindo alguns selinhos em meu pescoço, tateando cegamente os botões de minha camisa verde.

-Quantas merdas de botões têm essa porcaria?-afastou-se encarando meu colo coberto.

-Tira seu terno, a minha eu mesma abro. -agilmente desabotoei minha camisa levando o sutiã junto com ela.

Madara parou o que estava fazendo, com seu peitoral, parcialmente exposto, me observando com o colo nu, sentada à sua frente.

-Porra, você é uma delícia. –abandonou sua camisa na cadeira, para que não amassasse. Caminhou em minha direção, se encaixando entre minhas pernas.

   Madara me puxou pela cintura para que descesse da mesa.

-Se apoia na mesa e abre as pernas para mim, minha gostosa. -sussurrou rente ao meu ouvido.

Fiz o que Madara me pediu, encostando o tronco diretamente em sua mesa com as pernas livres e abertas. Madara desceu completamente minha saia, passando-a por meus pés.

O moreno massageou minha panturrilha com carinho, me pegando desprevenida quando rasgou minha meia calça ao invés de descê-la, assim como a saia.

-Filho de uma puta!-gritei espantada tentando erguer meu tronco.

-Que boca porca, minha gatinha. –Madara empurrou, suavemente, minha coluna para me deitar novamente na mesa.

Terminou de rasgar o resto da meia calça, tirando meus saltos dos pés, virou-se para jogar o resto do tecido fino na lata de lixo.

-Depois eu te compro quantas você quiser. –sorriu malicioso.

Madara se posicionou atrás de mim, descendo minha calçinha, dessa vez com tanta delicadeza que nem parecia o mesmo de segundos atrás.

-Agora você só precisa gemer para mim.

   Madara lambeu minha intimidade, de cima para baixo, molhando-a bem com sua saliva. Atentou-se a minha entrada, penetrando parte da sua língua molhada.

   Gemi rebolando em sua boca, em busca de maior contato com sua língua e Madara, de forma hábil, se pôs a masturbar meu clitóris com seus dedos, ainda me penetrando com sua língua.
Madara parou meus gemidos por alguns segundos, penetrando minha cavidade bucal com seus dedos longos.

-Chupa. –os molhei com minha saliva, chupando com afinco para que Madara os penetrasse em minha buceta.

O Uchiha beijava a parte interna de minhas coxas, vez ou outra mordendo, agarrava firme minha bunda, ora dando fortes tapas, ora fazendo carícias calmas, me deixando a certeza que teria a marca vermelha, no meu copo, de sua mão pesada.

Vi, pelo canto de olho, Madara se levantar para colocar a camisinha, já tinha tirado todas suas roupas, estando apenas com a gravata vermelha ao redor do pescoço. Posicionou o pau em minha entrada, me invadindo fundo, as mãos fortes subiam e desciam, percorrendo minha coluna com a palma. Prendeu os dedos nos fios do meu cabelo, puxando-os para trás.

-Você fica sempre mais gostosa, cada vez que a gente transa.

Madara passou seu braço esquerdo para frente do meu corpo, alisando meu pescoço, mas não demorou muito para que o apertasse um pouco, diminuindo a passagem de ar da minha garganta, me deixando mais excitada.

Sua pegada me mantinha grudada ao seu tronco, mal conseguiria me manter em pé, senão fosse por seus braços ao redor do meu pescoço e cintura. As estocadas eram cada vez mais rápidas e ritmadas.

-Tenho a impressão que hoje você está mais bruto que o normal, e é assim que eu gosto. –falei entre os gemidos.

Madara continuava se movimentando seu quadril contra o meu, soltou o aperto do meu pescoço, pousando as duas mãos em minha cintura, balbuciando alguns palavrões que seus gemidos permitiam identificar.

Agarrei sua gravata vermelha e o puxei para mais perto de mim, a respiração de Madara estava descompassada, assim como a minha, o ar escapando de seu nariz batia em minha pele quente, me causando arrepios.

-Vai para a cadeira, quero sentar em você. –falei ofegante, entre um gemido e outro.

Madara obedeceu, sentando-se com as pernas abertas, sentei em seu colo com uma perna de cada lado, segurei o pau grosso em minha mão e encaixei na minha entrada, deslizando de uma vez por seu comprimento.

-Me dá muito tesão te ver sentando assim.-Madara passou seu polegar direito por meu lábio inferior.

Com uma das mãos eu me apoiava em seu ombro e com a outra, em seu joelho, me dando impulso para movimentar meu corpo em seu falo. Eu cavalgava com rapidez nele, sentia meu orgasmo muito próximo e sabia que o de Madara também.

Joguei sua franja para trás, já que estava grudada em sua testa e tampava parte do seu rosto, observei Madara com os olhos fechados e a cabeça pendida para o lado, aproveitando a sensação. Vez ou outra os olhos castanhos encaravam meu rosto e meu corpo suado, alisando minha cintura, seios, braços e pernas.

-Eu tô muito perto, mais rápido. –gemi entre os dentes.

   O Uchiha passou a mover seu quadril contra o meu, aumentando a intensidade que metia em mim.

-Goza para mim, vai. –Madara beijava e chupava a pele de meu pescoço. –Goza no meu pau.

Desceu seus beijos até meus peitos, sugando um dos meus mamilos massageando o outro, a dupla estimulação foi suficiente para que eu gozasse, amolecendo em seu colo. Madara fez mais alguns movimentos com brutalidade, gemendo alto agarrado ao meu corpo.

Continuamos abraçados por alguns segundos, Madara estava com a cabeça apoiada em meus peitos, os segurando.

Colocou-me sentada sobre a mesa, novamente, retirou a camisinha usada, jogando no lixo junto com minha meia calça rasgada, abaixou-se pegando minhas peças de roupa. Aproximou-se, me beijou com carinho enquanto me ajudava a abotoar o sutiã.

-Tem algum compromisso para hoje à noite?-virou-se para vestir sua camisa e seu blazer.

-Sim, vou sair com meu namorado.

-Como?-Madara parou de subir sua calça, me encarando espantado.

-Não acredito que você esqueceu o nosso jantar de noivado, de novo.

-Desculpa, amor. Você viu que tive muito trabalho essa semana, mas vou adiantar tudo para sair mais cedo hoje e anunciarmos nosso noivado, ta bom?

Madara ajeitou meus cabelos, amarrando-os em um rabo de cavalo torto.

-Preciso ir, acho que Tobirama e Hashirama já chegaram. Você pode ficar aqui na minha sala e descansar com calma. –depositou um selinho em meus lábios, sorriu largo e saiu enquanto murmurava um “te vejo mais tarde”.

Hotter than Hell - Imagines NarutoOnde histórias criam vida. Descubra agora