Fear & Love

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"Eu vou proteger-te" eu disse e puxei-a, ainda mais para mim. Eu sentia que ela precisava de me sentir de perto tanto ou mais como eu precisava dela

"Eu quero que tu me protejas" ela disse baixinho e eu abracei-a, mantendo-a quente nos meus braços até que o telefone de casa, voltou a tocar no andar de baixo. Senti-a tremer nos meus braços quando o som soou sobre toda a casa. A menina indefesa tentou sair dos meus braços mas eu não o permiti. 

"Liam, deixa-me ir lá abaixo" ela suspirou, visivelmente zangada

"Não, Darcy. Não vais sair daqui" 

"Tenho de ir. E Se é ele?" ela olha-me reticente e eu suspiro 

"Tenho a certeza que nenhum dos rapazes, nem mesmo Bobby, vai deixar a tua mãe atender o telefone. Agora, descansa um pouco" 

[Darcy] 

Estávamos os dois, sentados no chão à quase meia hora. O Meu coração acalmou quando ele começou a cantar ao meu ouvido, fazendo com que todo o meu corpo de arrepiasse. As suas mãos estavam a abraçar a minha barriga e as minhas estavam pousadas sobre as suas. Estávamos unidos num momento em que ,aquele ser a que alguns chamam de meu pai, só quer desunião. 

"Eles devem estar a estranhar a tua demora" eu ri 

"Eu disse-lhes que ia à casa de banho e eles sabem que eu consigo demorar muito tempo lá" a seu queixo vibrou com a sua gargalhada que eu senti porque a sua cabeça estava pousada sobre o meu ombro direito.

"Obrigada por estares aqui comigo" eu disse e virei-me para ele 

"Tu não tens de agradecer. Eu faço-o porque te amo" ele realçou e puxou as minhas pernas para ficarem atrás de si, aproximando os nossos corpos "Eu amo-te" ele disse ao mesmo tempo que as suas mãos colidiram com a minha cintura empurrando-me mais na sua direção 

"Amo-te"  eu disse antes de o beijar com tudo aquilo que eu tinha no momento, amor. 

***

"Ele não te disse mais nada?" A minha mãe continuava a fazer-me perguntas sobre o telefonema. Sei que ela está preocupada e com medo, mas eu apenas me quero esquecer do assunto. Os rapazes ficaram para jantar e ainda bem, assim sempre conseguem aliviar toda a tensão que existe nesta sala. 

"Não, mãe" eu disse e suspirei. Estávamos todos a ver televisão e mais uma vez, as minhas mãos estavam entrelaçadas com as de Liam debaixo de uma manta vermelha. O risco era grande, mas a vontade era ainda maior.

"Casos de violência doméstica aumentaram" consegui ler no ecrã da televisão e apertei a mão do meu namorado. O Seu polegar acariciou a minha mão e o meu coração acalmou um pouco. A minha vontade era deitar a minha cabeça sobre o seu ombro, mas não o podíamos fazer, não quando estamos aqui todos. 

"Nunca mais vais passar por aquilo" Bobby disse à minha mãe e abraçou-a enquanto ela limpava uma lágrima rebelde que caía sobre o seu rosto 

"Eu espero que não" ela disse e pousou a sua cabeça no ombro do homem que amava, como eu queria fazer. Olhei para o Liam e ele olhava para mim enquanto tinha um sorriso enorme no rosto. 

"O Que se passa?" eu sussurrei para ele e ele voltou a sorrir

"É interessante como sei precisamente aquilo que estavas a pensar quando olhas-te para eles" ele disse no mesmo tom que eu

"Convencido. Não sabias nada" 

"Querias estar encostada a mim da maneira que eles estão" ele disse e riu baixinho. Eu não respondi e voltei a encostar-me ao sofá e a colocar os olhos num filme qualquer que estava a dar e Liam continuou a rir-se, vendo pelo meu silêncio que a sua teoria estava correta.

*** 

Ouvi a porta do quarto a ranger e abri os olhos reparando que estava nos braços de Liam, mais uma vez. Liam carregava-me com todo o cuidado e pousou-me sobre a cama. 

"Fica" eu murmurei e ele sorriu enquanto acariciava o meu cabelo 

"Eu já volto" ele respondeu e saiu do quarto deixando-me á sua espera.
 Quando o cansaço me estava quase a vencer, uma sombra aparece á janela, fechando-a a seguir. Num impulso, saltei da cama e peguei no candeeiro que estava sobre a mesa de cabeceira e ouvi a sua gargalhada

"Liam" eu disse e pousei o objeto que se não fosse ele, iria parar á sua cabeça "Não sabes bater como as pessoas normais?" eu suspirei 

"Eu entrei por uma janela Darcy" ele riu e aproximou-se de mim 

"Como essa janela estava aberta?" 

"Já está assim desde hoje cedo, porque eu entrei por aqui á umas horas" 

"Tu não existes" eu sorri 

"Existo sim. Sou de carne e osso. Podes apalpar se quiseres" ele disse e piscou-me o olho 

"Também dizes isso ás outras raparigas?" eu olhei para ele, tentando me manter séria

"Que raparigas?" ele disse olhando-me confuso 

"Todas. As raparigas na rua, as tuas fãs, as modelos e famo-" 

"Não sei se há mais raparigas lá fora, a única que me interessa está aqui" ele interrompeu e aproximou o seu rosto do meu, encostando as nossas testas 

"Awn, que querido" eu rocei levemente os nossos lábios

"Este querido, quer um beijinho" ele disse e colidi os nossos lábios numa mistura de amor e ternura. 

"Ficas comigo hoje?" eu perguntei-lhe 

"Fico" ele sorriu 

MENINAS! Desculpem por estar pequeno e um pouco mau, mas prometo que o próximo será melhor. Este é daqueles capítulos entre os que tem ação em que a mesma é mais reduzida, mas tudo vai melhorar. Bem, queria desejar-vos um bom ano a todas! Que este ano seja melhor que o que passou e que todas consigamos atingir os nossos objetivos e sonhos. Continuem a sonhar e a ler! Obrigada por terem estado comigo em 2014 e que o mesmo aconteça este ano. Obrigada por tudo, adoro-vos. beijos xx

The World Is Ours // L.POnde histórias criam vida. Descubra agora