Dívida criminal 2T - noany

Capítulo 8

hiii

gente, to muito desmotivada esses dias, (não to afim de "escrever", e nem acompanhar o now united, as pessoas estão me saturando), então me perdoem caso eu suma daqui. to tentando pelo menos terminar essa fanfic para vocês.

e caso você se sinta incomodado com a relação de noany, na fanfic, não leia.
eu realmente não aguento mais ler comentários de pessoas que não gostam desse tipo de relação. a sinopse está ai, se você não gosta, é só não ler. sei que não é legal, mas *eu* gostei e achei legal fazer uma adaptação.

enfim, obrigada pela atenção kkk. boa leitura.

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Agarro meus joelhos enquanto a água do chuveiro cai sobre mim e deixo que as lágrimas escorram livremente.
Meu coração estava completamente dispedaçado, ele estava lá com outra mulher.

Um soluço alto escapa por meus lábios e só de lembrar das palavras dele no telefone eu já fico enjoada.

Ele não me ama, nunca amou, se me amasse não estaria com outra.

Idiota, é isso que você é!
Achou mesmo que ele iria ficar correndo atrás de você como um cachorrinho?

Desligo o chuveiro e visto um roupão. Saio do banheiro e vou direto pro sofá. Sento voltando a abraçar minhas pernas e as lágrimas escorriam sem pedir permissão.

Eu não devia ter ligado, não devia ter nem se quer pensando na idéia de dizer que eu queria tentar de novo. Ele nem estava pensando em mim, estava ocupado demais se enfiando no meio das pernas de uma qualquer.

-Any

Me assusto quando escuto batidas fortes na porta e me encolho no sofá. 

-ANY, ABRE ESSA PORTA.

Faço que não repetidamente como se ele pudesse ver.

-NÃO ACONTECEU NADA.

Noah continuava esmurrando a porta e a cada palavra que ele dizia eu me sentia uma idiota, é o que eu sou, ele me faz de besta.
Me diz palavras bonitas e só porque o recusei ele se acha no direito de me fazer de otária.

-ABRE ESSA PORRA ANY.

Ele esmurra a porta com mais força e temo que a porta possa quebrar. Saio do sofá e caminho até a porta, olho pelo olho mágico e o vejo parado de frente a porta.

-Any, por favor... Só abre.

-eu quero que você vá embora, não quero te ver nunca mais- tento não parecer fraca, mas eu já estava chorando mesmo- eu odeio você, você acaba com tudo de bom que á em mim.

-não é verdade- Noah fala através do outro lado e encosto a testa na porta.

-é sim, você não me ama, se amasse não faria coisas para me fazer sofrer.

Soluço alto e ele chuta a porta me assustando.

-Vai embora- peço me apoiando na porta- SOME DA MINHA VIDA.

Minha garganta dói com o grito e me sinto tonta.

-abre a porta pra mim, por favor, me deixa te explicar, deixa eu te olhar nos olhos e pedir perdão.

-é só o que você faz, pedir perdão, mas logo depois volta a errar outra vez.

Noah fica calado pelo o que pareceu minutos e escuto o som da porta destrancando, me afasto assim que ele entra e me encosto no sofá. Ele ergue a chave pra mim e sorri debochado. Noah se coloca na minha frente e sinto toda a minha pele arrepiar. A aparência dele era de botar medo em qualquer um.

Todo de preto, um chapéu cobria seu cabelo fazendo uma sombra em seu rosto.

-eu não entendo você, juro que não sei que merda eu tenho que fazer pra te ter de volta. Eu te peço perdão e você não me perdoa, te peço para voltar pra casa e você não volta, digo que amo você e você simplesmente ignora, ai quando eu decido te esquecer você vem e aparece, o que você quer Any? 

O empurro pra longe de mim e fujo do seu olhar que parece desvendar tudo.
Noah cheirava a cigarro, whisky e a perfume barato.

Claro, ou você esqueceu que ele estava nos braços de outra?

-eu quero que vá embora, que vá comer as suas putas e me deixe em paz, é isso o que eu quero.

Abraço meu próprio corpo e tento não chorar mais. Esta na presença dele mexe comigo, mesmo que ela tenha feito merda.

-tem certeza que quer que eu vá?

Percebo que o tom da voz dele demonstrava que ele estava com medo. 

-eu... eu...

-fica comigo, volta a ser minha, você sabe que não seremos felizes se não estivermos juntos.

Sinto a respiração dele em meu pescoço e fico quieta. Se eu virar vou dar de cara com ele e eu não posso ceder. Noah me toca e sinto um frio na espinha.

-não me toque, eu tenho nojo de você- digo virando pra ele- você estava com outra mulher, você acha mesmo que eu vou deixar você me tocar depois que eu ATRAPALHEI A SUA FODA?

Repito o que ele disse o empurro. Estou muito chateada, com raiva.

-Any, eu te juro que não aconteceu nada, nós dois nem sequer nos beijamos...

-que pena, pois era bom que você tivesse pego uma doença.

Ele arregala os olhos surpreso e respira fundo.

-você está me fazendo perder a paciência.

-e o que você vai fazer? Me bater? Vai, bate, você é ótimo nisso.

Noah morde o lábio inferior irritado e segura meu rosto entre as mãos me deixando sem reação.

-PORRA, EU AMO VOCÊ, QUANDO VOCÊ VAI ENTENDER QUE É VOCÊ QUE EU QUERO, QUE É VOCÊ QUE FODE COM OS MEUS PENSAMENTOS, QUE É SÓ COM VOCÊ QUE EU QUERO ESTÁ?

-Você...

-Eu te amo, te amo com todas as minhas forças, com tudo que a de bom em mim, então essa é última vez que eu peço Any, se sua resposta ainda for não eu vou embora e não insisto mais. Volta pra casa...

Agarro o pescoço dele e trago seu rosto pra perto do meu. Grudo nossas testas e fecho os olhos enquanto aliso os fios de cabelo na nuca dele.

-diz que me ama, diz que você é minha, que o que houve entre nós ainda pode existir, que você vai voltar comigo pra casa... diz Any, eu preciso que diga, preciso de você.

Abro os olhos e vejo as lágrimas escorrendo por seu rosto.

-diz...

-eu te amo Noah.