Dívida criminal 2T - noany

Capítulo 11 (maratona 3/3)

Por hoje é isso guys. boa noite :)

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Itália, Roma

19:40 da noite

Central da polícia italiana.

-E então, já temos a Informação que pedi?

Olho atentamente pro homem a minha frente e ele assenti me entregando um envelope preto. Abro o envelope e retiro os papéis com as informações necessárias.

-ai tem tudo o que você precisa para botar aquela ganguezinha atrás das grades.

E de fato as informações ali era super comprometedoras. Noah Urrea, finalmente estaria atrás das grandes.

-eles não suspeitam de você?- pergunto só pra ter certeza.

-não, confiam até de mais.

...

Acerto o alvo a minha frente mais uma vez e o boneco cai no chão. Tenho uma missão com os meninos hoje a noite e não posso falhar. Estava nervoso com essa missão, era sempre muito difícil roubar carro forte.

Guardo minha arma na cintura e vou em direção ao galpão, tenho que checar se os carros estão prontos pra hoje a noite e passar o plano mais uma vez.

Entro no galpão atraindo o olhar de alguns dos homens que trabalham pra mim e sigo reto. Krystian estava se empenhando nos carros, ele e Josh fizeram tudo pessoalmente com a ajuda dos mecânicos.

-e essas máquinas estão prontas pra andar?- pergunto batendo no capô da Bugatti Veyron preta.

-até o fim do dia estarão ótimas- Josh assegura e volta a mexer no motor do carro dele.

Sento numa cadeira ali perto e passo a analisar a rota que íamos percorrer que estava sobre a mesa. Nada pode dá errado essa noite, tem que sair tudo na perfeição.

Um carro forte, quatro policiais dentro, seis milhões de euros. 

-Noah.

A voz da Bailey chama a minha atenção e olho em sua direção.

-o quê?

-a Heyoon ligou, eu não entendi bem a ligação porque ela estava nervosa...

-vai direto ao ponto.

Peço já pensando besteira.

-a Any escorregou na área da piscina e teve um sangramento, a Lin ligou pro Jonas e nesse exato momento eles estão indo pro hospital.
Eu não sabia exatamente o que eu estava sentindo. Mas era como um misto de medo, dor e tristeza. 
Passo pelos meninos apressado e corro pra fora do galpão ignorando os gritos do Krystian. Entro no meu carro e meto o pé no acelerador saindo dali.

...

-Cadê ela?

Pergunto assim que entro na sala de espera e Lin vem até mim e me abraça. Tento não pensar naquilo como uma resposta negativa e afasto para olhar-la.

-Lin...

-a Any está bem, mas teve um descolamento de placenta e agora precisa se muitos cuidados.

-eu quero vê-la!

-não podemos entrar, o Jonas está lá com ela.

Ignoro o que minha irmã diz e a ultrapasso. Ia chegando perto da porta dupla quando um guarda me parou, ele me olha feio e me empurra.

-é melhor você me deixar passar- praticamente rosto pra ele e ele faz que não.

Ia tirar minha arma da cintura mas sinto dois braços me impedindo. Era o doutor Jonas.

-aqui não.

Ele me afastou do guarda e me guiou por um corredor com algumas pessoas.

-e a Any?

-vou te levar até ela, mas já adianto que ela está cansada e precisa de repouso.

Andamos por mais alguns corredores e finalmente paramos de frente a um quarto. Entro ansioso para vê-la e ela sorri assim que nossos olhares cruzam.

Jonas sai nos deixando a sós e sento na cadeira que tinha do lado da cama dela. Entrelaço nossos dedos e a pele dela estava meio fria e ela um pouco pálida.

-eu fiquei tão preocupado- sussurro com a mão dela encostada em meus lábios.

-está tudo bem meu amor, foi só uma quedinha...

-não tem graça Any, você está carregando dois bebês, tem que tomar mais cuidado, são os meus filhos!

Ela assente um pouco triste e me sinto mal por ter sido duro, mas ela não pode brincar com essas coisas.

-eu tenho uma missão hoje a noite, mas assim que acabar eu volto pra casa.

Ela me olha preocupada e aliso o rosto dela. Eu a amo tanto que as vezes chega a doer. A olho com toda a minha admiração.

-você promete?- ela ergue o dedinho e ergo o meu enlaçando no dela.

-eu prometo.