Lembrarei

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Se passaram uma semana desde que Sakura sairá do hospital, estava ficando em casa com sua mãe que iria partir na manhã seguinte. Sakura não estava frequentando a universidade, porque na mente dela ainda estava na universidade e namorando Sasori. Depois de ouvir muitas histórias que sua mãe havia contato entendeu o grau da situação, mas ainda assim não se lembrava daquele homem, Madara. Sua mãe havia o convidado para jantar em sua casa hoje para que eles conversassem, Mebuki esperava que ela lembrasse dele, tinha fé que Sakura se lembraria.
Ouviu o barulho da porta, ele havia chegado.

- Eu atendo! - Mebuki apareceu correndo até a porta - Madara!! Entre.

O olhar dele recaiu sob Sakura que por algum motivo tremeu.

- Boa noite! - a voz forte saiu e Sakura retribuiu o comprimento.

- Eu vou colocar a comida na mesa, não façam nada que eu não faria! - era visível o quanto Mebuki queriam que eles ficassem sozinhos. E o silêncio constrangedor que se instalou pela sala deixou o clima pesado.

- E então... - Sakura tentou puxar assunto mas se sentia frustrada cada vez que olhava para ele, a postura reta e olhar dominante. - Você... Han..

- Não se cobre tanto, Sakura - começou lentamente a se aproximar - Eu não vou te forçar a lembrar de mim..

- Por que? - a proximidade já estava demais ela podia sentir a respiração pesada dele.

- Porque farei você se apaixonar por mim de novo, Haruno! - Sakura arfou, queria estar mais próxima dele naquele momento só não entendia o motivo. Ele se afastou quando ouviu os passos de Mebuki se aproximando da sala.

O jantar foi calmo, conversaram sobre outras coisas além das lembranças perdidas de Sakura. Mebuki a todo momento tentava criar um clima amigável entre eles mas havia outro tipo de tensão ali todas as vezes que Sakura se pegava encarando a figura de cabelos negros na sua frente.

- Eu acho que já está na minha hora - Mebuki bocejou falsamente - Irei para meu quarto!

Sakura começou a tirar as coisas da mesa e Madara passou a ajudá-la. Ele já conhecia cada parte da casa, cada lugar onde ela guardava as coisas que nem mesmo ela mesma lembrava.

- Você conhece a minha casa melhor do que eu! - Sakura brincou e ele riu, aquele sorriso era lindo.

- Você não faz ideia de tudo que eu conheço aqui, Haruno! - A prendeu entre ele a geladeira que estava atrás do corpo pequeno e agora ofegante - Está ofegante!

Madara aproximou o rosto da pescoço de Sakura respirando o perfume de morango que ela ainda usava.

- É que.. - a voz falhava - Você está próximo demais!

- Quer que eu saia? - Falou próximo ao ouvido dela fazendo a pele branca se arrepiar. - Diga Sakura, quer que eu saia?

- Nã-não! - a boca entre aberta causou impulsos em Madara que não pode ser contido, fazia tempo em que não beijava aqueles lábios macios e assim o fez. Havia paixão naquele beijo, o desejo ardende crescendo dentro de Sakura cada vez que a língua dançava com maestria de encontro a língua de Sakura. A rosada deixou que Madara sugasse seus lábios de forma quente e antes de se separar com a falta de ar Madara deu uma leve mordida no lábio inferior. Sakura teve que se segurar no moreno para que não caísse, não queria que aquele beijo acabasse o olhou suplicante queria mais.

Madara se afastou dela deixando que recobrasse o pouco de consciência que restará em ambos. Sakura por outro lado sentiu novamente sua cabeça doer lhe trazendo aquelas imagens que tanto a rodeavam, imaginará que poderia ser lembranças que ela havia esquecido ou apenas um delírio. Se encostou na parede com a mão na parede fechando os olhos deixando que as imagens viessem

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- Madara? - ele a olhou - O que você disse que não tinha me pedido em namoro ainda, é verdade?

Madara se aproximou a prensando entre ele e a geladeira, os olhos estava fixo nos dela.

- Por que ainda dúvidas de mim, Haruno? - Sakura estremeceu diante de tanta proximidade a voz rouca baixinha era sua própria perdição. Madara se afastou - Já está tarde, você ainda precisa conversar com a sua mãe!

- Tudo bem.. - a voz estava triste, queria que ele ficasse.

- Não fique triste, poderá me ter todos os dias que desejar!
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Era complicado para ela diferenciar o real da fantasia naquele momento.

- Ainda doi? - Madara perguntou a encarando - o seu braço, os machucados!

- Ah.. Não! - Sakura olhou para o braço em que havia um grande risco já cicatrizado, o corte que não se lembrava como havia feito. - Só a minha cabeça as vezes, mas acho que é um pouco normal, não é?

Sakura passou a mão pelos fios agora já cortados corretamente.

- Quando a conheci seus cabelos eram tão grandes... Seus fios cobriam todo meu travesseiro!

- Você não gosta de como estão agora? - a olhou séria.

- Até careca eu gostaria de você, Sakura!

Dessa vez quem se aproximou foi ela indo até ele que a encarou confuso. Sakura analisava cada centímetro daquele corpo,queria entender seus sentimentos, queria lembrar.

- Não deveria se aproximar tanto de mim,a menos que queira que eu te jogue nesse balcão e tire toda essa maldita vontade da minha mente!

- Por favor.. Não desista de mim! - as mãos de Sakura foram até as bochechas de Madara - Preciso que tenha paciência comigo!

Madara a rodou colando as costas dela na parede.

- Eu já te disse uma vez, Haruno. Terei toda paciência do mundo com você!

E de novo aquelas palavras vieram na mente de Sakura como se já tivessem ouvido antes.

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- Sakura, por favor não fuja de mim, entendo que nem sempre sou fácil. Mas... Me desculpe por tratá-la daquela forma ontem!

Provavelmente nem Madara esperava que Sakura iniciasse aquele beijo.

- Madara você é tudo que eu quero. Eu só peço que tenha paciência, eu sou completamente ferrada por dentro eu tenho medo de sofrer de novo. E isso é o que eu mais temo!

- O que aconteceu com você, Sakura...
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Estava certa de uma coisa. Faria de tudo para lembrar daquele homem!

Ao Acaso Te Encontrei Onde histórias criam vida. Descubra agora