Epílogo

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Sete anos depois

- Bom dia!

Madara fitava Sakura que acabará de acordar, os fios róseos espalhados pelo travesseiro estavam enormes e odiava quando Sakura dizia que iria cortar apenas as pontas.

- Bom dia! - Sakura dizia beijando a bochecha do marido. - Estava me olhando dormir?

- Estava. - Sakura o olhou intrigada - Sonhei com a primeira vez que te vi, o guarda-chuva vermelho,blazer branco.. E os olhos verdes!

- Foi logo após isso que eu o expulsei da minha casa, sonhou com isso também?

- Não! - o marido a olhou com humor dando um beijo na testa de sua amada - Olha são nove e quinze, já está na hora!

- Sim, eles não se atrasariam não é? - Assim que Sakura terminou a frase viu a porta do quarto se abrir e duas crianças aparecerem - Na hora!

Todos os dias no mesmo horário Sarada e Miyako entravam no quarto dos pais para desejarem bom dia. Sarada a garoto de olhos e cabelos negros como o pai tinha seis anos seu aniversário já estava para chegar e Miyako o garoto de olhos verdes e cabelos levemente rosados como a mãe tinha três anos.

- Eu quero que o papai leve a gente hoje! - Sarada dizia sobre sua ida a casa dos avós .

- Está me trocando mocinha?

- Não mamãe, mas você sempre vai!

- Tudo bem eu vou - as crianças comemoraram - Se prometerem não assaltar a geladeira a noite para pegar sorvete!

- Como você descobriu... - o tom triste na voz de Sarada fez com que os pais rissem.

Era costumeiro todos os dias almoçarem em casa exceto os fins de semana que vez ou outra Mebuki insistia para que os netos fossem almoçar na casa deles que se mudaram a quatro anos para Ottawa. Assim Madara e Sakura tinham o final de semana livre para ficar a sós. E hoje era um desses dias.

- Eu tenho que passar na galeria ainda,vai me esperar em casa?

Sakura tinha sua própria galeria de arte  que conquistou logo após se formar e Madara trabalhava menos sendo que agora tinha a ajuda de seu primo que estava muito próximo a família.

- Eu posso te levar, depois que deixar as crianças podemos... - E lá estava o olhar que tanto gostava, poderia passar séculos e Sakura ainda se derreteria por Madara de corpo e alma.

- Podem o que? - a morena menor os olhou sugestivamente.

- Podemos ir ao restaurante que vocês odeiam! - Sakura tentou contorna-Los sabendo muito bem qual era as reais intenções do marido.

Depois de deixarem as crianças e passarem na galeria de Sakura estavam indo até a lanchonete que insistiam em frequentar todos os finais de semana desde a época em que Madara a buscava na universidade.

- Iriam demolir esse lugar mês passado! - Madara falou tomando seu café forte e vendo Sakura com seu costumeiro bolo de morango.

- Meu Deus, sério? Eu ficaria triste demais em não vir mais aqui, foi o começo de muita coisa... - Sakura olhou ao redor tudo estava como antes, se sentia com vinte e dois novamente.

- Por isso eu comprei! - Madara exclamou.

- O que?

- Eu comprei, não deixaria que demolissem. Tudo aqui me lembra você, me lembra nós...

Sakura entrelaçou os dedos junto aos dele.

- Você parece um vinho, sabia? - Madara arqueou a sobrancelha - Quanto mais o tempo passa mais melhora!

- Posso te mostrar algo em que eu melhoro a cada dia também. Deseja descobrir,esposa?

- Adoraria,esposo!


O carro estacionado em um lugar distante de movimento já estava com as janelas embaçadas, o balanço que se via do lado de fora deixava nítido o que estava acontecendo.

- Madara.. Eu vou - Sakura gemia a cada sentada que dava no colo do Uchiha que se encontrava soando.

- Goza, goza pra mim Sakura!

As palavras foram como ordens que Sakura acatou fielmente sentiu seu orgasmo chegar ainda com ele dentro de si.
Como poderia enjoar daquilo? Se todas as vezes que transavam sentiam a mesma ou até melhor intensidade e paixão.

Em meio a beijos quentes e impuros estavam eles desde o início até o final dos tempos. A garota do guarda-chuva vermelho e o cara arrogante que não gostava de arte...

Seriam assim hoje e para todo o sempre.

Fim!

Ao Acaso Te Encontrei Onde histórias criam vida. Descubra agora