Sinopse: Dahyun era apenas uma menina que não queria problemas. Sana era o grande problema.
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Dahyun Pov
Acordo com o som estridente do meu telefone tocando indicando que o dia já tinha raiado e de que era hora de levantar e ir para faculdade. Curso medicina a 4 meses, como consegui? Simples minha família é podre de rica. Mas eles morreram quando eu tinha apenas 2 anos de idade, desde então moro sozinha. Não tenho amigos! Ou alguém para poder conversar, meu dias monótonos se resumem em ir para a faculdade, casa, faculdade, casa. Eu já estava atrasada para a bendita aula com aquele professor que parece me odiar.
Pego minha mochila e vou direto ao meu destino que ficava a uns 20 minutos de distância, sempre vou a pé já que sou bastante sedentária por não fazer qualquer tipo de exercício ou ir em academias. Em mercê aos meus pensamentos acabo trombando em alguma pessoa, pelo baque forte fui direto para o chão ralando meu joelho por estar usando vestido. Péssima escolha minha, meu dia começou bem.
- Não sabe por onde anda princesinha mimada? - Eu conheço essa voz, Minatozaki Sana ou vulgo demônio que me atormenta o tempo todo.
- Desculpa, estava distraída e não te vi. - Eu ainda estava no chão.
- Mas é claro que não viu, cadê seus pais pra te ensinar a olhar pra frente enquanto anda, opa é verdade você não tem. - Meus olhos já tinham ficado marejados pelo simples fato de que eu não tenho pais vivos e de por ser alvo da escola, principalmente de Sana, eu não tenho ninguém comigo.
- Me desculpa, não foi minha intenção. - Minha voz estava embargada, levanto do chão com um pouco de dificuldade por causa do joelho ralado. Minha expressão realmente era de dor, eu mancava pra andar, eu iria para casa, não aguento mais tanta humilhação, o que eu fiz para Sana ser tão malvada comigo. Quando eu conheci ela achei que teria feito minha primeira amiga mas tudo mudou quando ela me humilhou na frente da faculdade derramando suco em mim e nos meus projetos.
- Vem me deixe te ajudar princesinha. - Ela pegou minha mochila e me pegou no colo, como não estava muito longe de casa ela conhecia muito bem aonde eu morava, já que a mesma tentou invadir não sei quantas vezes.
- Aonde está a chave? - Olho pra ela perplexa não deixaria entrar em minha casa comigo sozinha, ela poderia me abusar ou coisa do tipo.
- Vamos princesinha, parece que vai chover e você está machucada, não vou fazer nada de ruim com você, não por hoje acho que já fiz danos demais em você. - Com relutância dou a chave para ela abrir o portão e destrancar a casa, seus olhos brilharam ao ver o enorme jardim que tem ao lado da casa, a enorme piscina nunca usada por mim vazia mais em frente. Ela logo voltou do transe e continuou me levando para dentro de casa. Com cuidado ela me colocou no sofá tirando a mochila de suas costas.
- Me diga aonde fica os quites de primeiro socorros princesinha branca? - aponto para as escadas.
- Primeira porta a esquerda, dentro do armário.
- Certo! Vou ir pegar e não relute hoje irei cuidar de você.
Dou uma risada de debochada, cuidar de mim depois de tudo que fez comigo?. Mentira! Deve ter feito uma aposta pra ganhar quantos de dinheiro se conseguir transar comigo. Aliás sou a riquinha da escola sem amigos ou família. Ela apenas finge que não escutou e subiu as escadas e voltou logo em seguida com o quite em mãos.
Suas mãos eram ágeis em volta do meu joelho fazendo o curativo, deve ser anos de experiência pelas cicatrizes que ela tem pelo corpo. Sana além de pertubar minha vida é uma encrenqueira e causadora de brigas no que resultou machucados e roxos pelo seu corpo. Agora com Sana aqui é a primeira vez que alguém vem em minha casa além de mim mesma, ela está com os cabelos rosados e compridos, a pele marcada pelo sol em seu corpo com poucos músculos aparecendo pela manga levantada para não sujar. Sana tem fama de pegadora, todas as mulheres com quem ela transou já ressaltou o quão maravilhosa ela faz o serviço e o prazer que proporciona.
Volto a realidade com o barulho da caixa se fechando.
