Prólogo

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Com um zumbido agudo nos ouvidos, Anna lentamente acordou em meio ao caos ao seu redor

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Com um zumbido agudo nos ouvidos, Anna lentamente acordou em meio ao caos ao seu redor.

Mulheres com roupas, que antes eram brancas, tão ensanguentadas que parecia impossível lavá-las depois.

Soldados urrando de dor. Tiros e bombas soando ao fundo e trazendo sua audição ao primeiro plano novamente.

E então ela se situou.

O hospital estava sob ataque.

Os soldados da ala 5 provavelmente estavam todos soterrados nos destroços do prédio.

Harry estava na ala 5.

Anna levantou rapidamente, ignorando a tontura e focando na busca pelo homem por quem se apaixonara perdidamente nas últimas semanas.

–HARRY!! – gritava, desesperada, mesmo sabendo que era impossível ser ouvida durante o bombardeio.

Apesar da pontada que sentiu na região da barriga, começou a revirar as macas tomabadas e os tijolos despedaçados.

Mesmo com os próprios hematomas e cansaço, não se permitiria parar.

Percorreria cômodo por cômodo, gritaria seu nome em plenos pulmões até perder a voz.

Diabos, por aquele homem levantaria a última pilastra de concreto se preciso fosse.

Não permitiria que a guerra tirasse-lhe outro amor.

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