Instagram *Namjin*

Cap 87

[Kim SeokJin]

-Nam, pra onde você tá me levando?--perguntei enquanto ele me guiava.

Eu não estava vendo absolutamente nada. Namjoon tampou os meus olhos quando ainda estavamos no carro.

-Relaxa, amor--ele disse.

O que me deixava com medo é pelo fato de ele estar me guiando.

Nesses dois anos de namoro, percebi que Namjoon é a pessoa mais desastrada que eu conheço. Tive várias provas disso.

Uma delas foi no jantar que eu fiz para apresentar ele aos meus pais.

Namjoon quebrou a jarra de suco na própria mesa. Tipo, as possibilidades dela cair eram mínimas. Mas o Nam ainda conseguiu fazer essa proeza.

Em dois anos, muita coisa aconteceu. O Nam passou cinco meses morando nos Estados Unidos e eu quase morri de saudades. Sua carreira como modelo, explodiu.

Cada vez mais cobiçado e muita gente me procurou para ser modelo também.

Eu recusei.

Não gosto dessas coisas. Tiro uma foto alí ou aqui só pra registrar momentos com as pessoas próximas. Eu não suportaria tirar mil fotos 24 horas por dia.

Eu e Namjoon fomos considerados o casal da era. Temos até um nome: Namjin.

Achei fofo.

Eu adorava o fato de estar com ele. Me sentia feliz sempre que ouvia o seu nome.

Namjoon era simplesmente a oitava maravilha do mundo.

Ele me deixa louco e não é só na cama.

E vocês acreditam que no decorrer desses dois anos, aquela Rosinha do Chico Bento, finalmente nos deixou em paz?

Não que ela me importasse, mas ela parou de mandar mensagens de ódio com frequência.

Era bom. Porque, coitada. Achar que o Namjoon ia me largar pra ficar com ela.

Sonha, Alice.

Nós tinhamos e temos uma química louca. Que nenhum cientista pode explicar.

Meus pais gostam mais de Namjoon do que de mim. Isso é fato.

Teve um dia que nós viajamos e minha mãe perguntou se o Nam tinha comido antes mesmo de perguntar algo sobre mim. Me senti trocado.

Já bastava TaeHyung sempre tendo o tratamento de caçula mimado.

Não que eu me importe muito com isso. Eu sou Kim SeokJin.

Quem não vai querer me dar atenção?

-Pronto, fica paradinho aí--ele disse.

Logo eu não senti mais o toque pesado de suas mãos em mim.

-Nam...--choraminguei.

Ouvi uns barulhos e um xingamento baixinho.

-Pronto, vou tirar a venda--ele disse e se aproximou de mim.

Quando ele tirou a venda, deixei meus olhos fechados mas logo os abri.

-O que é isso?--perguntei, confuso.

Era um grande espaço. Parecia um restaurante fechado. Várias mesas embutidas na parede, mesas no centro, no final um balcão e uma porta.

-Seu presente de aniversário--ele me agarrou por trás--o BTS é seu.

BTS?

-Nam do céu...