3.Chapter Three

38 4 2
                                    


TODO MUNDO SABE
QUERIDA

Eu não fazia ideia de como iria inventar um pedido de desculpas a Ben

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu não fazia ideia de como iria inventar um pedido de desculpas a Ben. Não é tão fácil quando se é orgulhoso. Ele não aceita um simples desculpa ou gestinho bondoso.

Ben é um enigma cheio de conflitos, acho que isso é por causa do pai que o abandonou depois que ele se assumiu e teve que morar com a mãe e outra mulher. Sua esposa.

Depois o pai voltou para pedir desculpas e Ben sabia que o problema não era com ele e sim com a mãe que havia se casado depois do divórcio. Mas ele não estava nem aí na verdade. Era só um sentimento vazio.

No nono ano me apaixonei por ele. Parecia fácil até que Ben as vezes soltava algumas coisas que me deixaram desconfiada e eu havia percebido que ele gostava de garotos. Por ele ser o primeiro cara que eu já gostei, é um passo para trás, porque nunca me apaixonei de novo e Ben nunca soube disso.

- Um expresso para Santana Backerman - Levantei da cadeira confortável para ir até a bancada pegar o meu café. - Ah oi! - Eu já tinha ouvido aquela voz uma única vez. O suficiente para me fazer lembrar. Meus olhos seguiram pelo rosto pálido e o cabelo loiro oleoso caindo na testa escondido por trás do boné verde escuro. - Não deve se lembrar de mim. - Ele arrumou os óculos redondos no rosto e abriu um sorriso aparelhado. - Tyler. Irmão do Kennedy.

- Ah! Eu me lembro. Me desculpe por isso - Peguei meu copo de café. - É um prazer rever você Tyler.

- O prazer é...- Ele pigarreou. Parecia nervoso. - Meu.

Arrumei a alça da minha bolsa no ombro, vasculhando os bolsos da sala em busca do celular. Era até mesmo um lindo dia. Já que eu tinha acordado muito bem como se tivesse dormido uma eternidade.

Ainda não tinha um vestido para o baile, mas era uma das poucas preocupações garantidas para mim, então eu me lembrei do encontro com Kennedy.

- Pai! - Gritei ao chegar em casa, atirando a mochila sobre o sofá. De repente notei a bolsa prada sobre a poltrona e aquilo me encorajou a dar meia volta e correr para longe dessa casa.

Mas Harry apareceu saindo da cozinha, estava enorme, bem mais alto e o cabelo enrolado continuava na mesma, usava uma camiseta do Homem de ferro e calças jeans extremamente soltas.

- Harry! - Ele correu até mim, se jogando em meus braços. - Você está incrível! - Nos afastamos ao que ouvi passos bem próximos. Bárbara. Lá estava ela, deslumbrante, ainda mais magra que eu me lembrava e o cabelo castanho caindo pelos olhos.

Não era como se ela não tivesse me ameaçado no corredor porque de alguma maneira vou sair com Kennedy. Essa briga por um homem me cansa e eu nem se quer me importo com esse cara.

Harry parou ao meu lado, com um sorriso estampado e foi até a bolsa da mamãe para pegar algo, ele me estendeu um envelope azul um pouco desgastado.

PINK+ WHITE | Que a verdade seja ditaOnde histórias criam vida. Descubra agora