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Eu definitivamente queria seguir com a minha vida normalmente, entretanto, minha cabeça resolveu me sacanear e estacionar naquele maldito parque

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Eu definitivamente queria seguir com a minha vida normalmente, entretanto, minha cabeça resolveu me sacanear e estacionar naquele maldito parque.

Quando o tempo não pareceu passar enquanto trocávamos conversas, carícias e beijos (até que em fração de minuto ela declarou que precisava ir e então ele pareceu tão pouco...)

— Billiee! — A voz de Peter me trouxe de volta para realidade.

— O que houve?  — O olhei confusa.

— Só fiquei meio preocupado, sabe?...— Parou a fala por alguns segundos. — Você ficou muito tempo queita, perdida em seus pensamentos...

— Não é nada! — Encarei o teto. — Apenas estou confusa.

— É algo que eu possa ajudar? — Assenti.

Apesar de ser um bobalhão a maior parte do tempo Peter é um bom ouvinte e as vezes consegue ser sensato.

Ele realmente é um ótimo amigo e pela forma como seus olhos me fitaram eu soube exatamente o que ele queria: que eu começasse a falar.

— Então... — Soltei o ar. — Eu conheci uma garota... 

— Outra? — Fingiu perplexidade.

— Que ridículo! Me deixa concluir! — Resmunguei mexendo em meus anéis e os trocando de mão vez ou outra.

— Certo... prosiga! — Se aconchegou.

— A gente se reencontrou no cinema uns dias depois de termos nos beijado. Rolou um clima, sabe? Decidimos ir pra outro lugar...

— Ok, já dá pra presumir o que aconteceu, não preciso de detalhes! — Tampou os ouvidos como uma criança faria.

— Calma, cacete! A gente não transou, tá legal!? É exatamente esse o ponto... — Disse a última parte baixa. — Nos sentimos muito confortáveis uma com a outra, tivemos uma conversa bem íntima.

— E onde está o problema? — Levantou uma de suas sobrancelhas. — Não vi nada de errado.

— Eu fiquei curiosa, sabe? Ela de longe é a pessoa mais forte que já conheci. Ela vive sozinha no mundo desde os nove anos, quando seus genitores morreram... E pelo o que parece eles não eram nem um pouco gentis com ela...

— Ok. — Disse assim que permaneci quieta, pensando mais um pouco. — E?...

— Meio que estou lutando contra a vontade de me aproximar mais. Tenho medo de onde essa curiosidade pode parar.

— Por que diz isso?

— Eu não sei, tô um pouco... desesperada?  — Tranpareci minha confusão.

— Olha, — Me olhou nos olhos. — só tenta relaxar. O que está acontecendo é normal, beleza? Eu entendo sua estranheza, afinal, seu bloqueio e traumas não te deixam normalizar a ideia de se interessar por alguém, entretanto, é exatamente isso que está rolando... É inevitável. — Complementou.

The Sister [G!P]Onde histórias criam vida. Descubra agora