The Sister [G!P]

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Uma das principais regras dessa pilha de tijolos centenária é estar na cama até as dez horas da noite, caso contrário, ficararia para fora e dependendo da gravidade do seu caso seria punido posteriormente.

E adivinhem?

Agora são dez e dois. Estou dois minutos atrasada! 

A minha sorte é que tenho os meus fiéis escudeiros: Tina e Diogo.

Tina fez algumas cópias das chaves principais para que usássemos livremente caso ela por algum motivo não pudesse comparecer para nos ajudar.

— Abre logo essa merda, Diogo! — Apressei o garoto.

— Calma! O miolo tá imperrado! — Forçou a chave mais alguma vezes.

— Finalmente! — Comemorei ao ver que a fechadura destrancou.

Diogo abriu o portão para que pudesse entrar, agradeci e deixei um breve selar em sua bochecha.

— Onde você estava, cacete? — Diogo tomou à minha frente, escondendo meu corpo atrás de si.

— Com a Heloise. A gente passou a tarde com a Billie e depois fomos à algumas lojinhas... Acabei não me atentando ao horário.

Antes que ele pudesse me repreender ouvimos passos em nossa direção.

— Puta que pariu! — Sussurrou.

— Era só o que faltava! — Bufei de raiva.

— Ora ora, a queridinha chegando atrasada? — Debochou a oxigenada.

— Quieta, Khloe!— Revirei os olhos saindo de trás do garoto. — Lembre-se que você também está fora do seu quarto.

— Posso alegar que foram vocês que me acordaram.

— Ninguém vai acreditar nisso... Bem que dizem que loiras são burras.

— Ela nem é natural, Liyah. — O garoto lembrou.

— Verdade, só deve ter nascido com pouca capacidade intelectual mesmo. — Murmurei baixo, mas não o suficiente para que ela não ouvisse.

— Sua vagabunda! — Veio apressadamente em minha direção.

— Filho de peixe, peixinho é. — Dei de ombros segurando sua mão assim que ela a estendeu para mim. — Abaixa. A. Porra. Da. Mão. — Torci a mesma com mais força a cada palavra pausada que proferia. — Nem você, nem nenhum outro alguém vai encostar um dedo em mim. Está ouvindo? — Não parei de torcer sua mão até que visse seus olhos lagrimejarem. 

— Você vai se arrepender! — Ameaçou acarinhando a mão agora machucada.

— Aham, chorona. — Balancei as mãos como se não desse importância — Vamos, Diguito? — Sorri para o rapaz.