°• 06 °•

7.7K 554 442
                                    

— Que dor de cabeça dos infernos! — Protestei enquanto me espreguiçava

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Que dor de cabeça dos infernos! — Protestei enquanto me espreguiçava.

Eu reclamava da dor, no entanto, era a reação (nada positiva) do meu corpo ao ter um descanso de apenas duas horas.

Minha madrugada inteira se resumiu a mensagens de texto. Só consegui pregar os olhos quando fui literalmente forçada a isso por infelizes necessidades fisiológicas.

Me levantei após muito esforço e fui tirando peça por peça das roupas que vestia para dormir. Adentrei o banheiro ligando o chuveiro na temperatura mais fria possível.

Passei alguns segundos encarando a água cair sem ter coragem de entrar no box.

— Espero que isso realmente me desperte...— Desejei desfazendo o coque bagunçado do meu cabelo. — Puta que pariu! — Senti meu corpo inteiro se arrepiar e meus músculos doerem pelo extremismo do frio.

Pensei em sair debaixo d'água e mudar a temperatura  para alguma mais receptiva, porém minha leseira era tanta que permaneci ali, intacta.

Apesar de ter sido um tanto desesperador, foi uma mão na roda para afastar a preguiça.

Ao desligar o registro de água me dei conta de que alguém estava batendo na porta.

Com a tolha ao redor do corpo corri até meu armário, escolhendo um conjunto de moletom.

— JÁ VAI!

Me apressei vestindo as peças de roupas o mais rápido possível.

— Bom dia, querida. — Tina como sempre um amor de pessoa.

— Bom dia, Tina. A senhora está bem? — Indaguei indo em sua direção para cumprimentá-la direito.

— Estou bem. Ah, e tenho boas notícias...— Sorriu genuinamente. — Sabe aquele amigo do Diogo? Ele vai vir aqui hoje. — Deixou a bandeja com o café da manhã sobre a cômoda ao lado da cama.

— Quem? O Ezekiel?

— Esse mesmo, sempre esqueço o nome dele. — Colocou uma das mãos sobre a testa, parecendo arrependida.

— Tudo bem, Tina. Ele quase nunca vem aqui. — Peguei o sanduíche provando-o. — E dessa vez nem vou poder vê-lo...

— Não fale de boca cheia, menina! — Repreendeu em um tom brincalhão.

— Desculpa. — Demos risadas.

— Quanto a isso não precisa se preocupar, eu vou te ajudar a esconder suas visitas. — Passou a mão por meu cabelo.

— Obrigada, Tina. A senhora é demais. — Segurei sua mão dando um  beijinho nas costas da mesma. — E o café da manhã está maravilhoso. — Fiz uma breve dancinha com os ombros.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
The Sister [G!P]Onde histórias criam vida. Descubra agora