𝖢𝖺𝗉𝗂𝗍𝗎𝗅𝗈 14

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Notas da autora:

Hi 🐸

Só queria agradecer por estarem lendo. Talvez seja meio brega? Talvez. Mas isso estar dando certo me deixa muito feliz, de coração. Fiquem com esse capítulo que me dá raiva.

Quem puder/quiser, leia esse capítulo escutando a música que deixei ali em cima.

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~ Duas semanas depois ~

Quatorze dias que estou nesta casa e já estou a beira da loucura. Noah é simplesmente o pior ser humano que existe ou existiu nesse mundo infernal.

Ele é um babaca, e difícil de suportar. Me acorda todos os dias jogando água na minha cara, sem contar que me trata como se eu fosse uma escrava, nada do que eu faça parece bom o suficiente para ele, eu limpo e limpo mas ele continua dizendo que está sujo e as vezes gosta de me humilhar sujando o chão que acabei de limpar e fazendo com que eu limpe outra vez.

Parece que sua diversão é me humilhar e sempre me lembrar que estou ali por causa da minha mãe. Que fui vendida para ele e que sou sua escrava. Odeio Noah com todas as minhas forças e olha que nunca pensei em odiar alguém além do meu pai.

Acabei por conhecer os outros bandidos que trabalham com ele, pelo que decorei rapidamente os seus nomes por ouvir Noah gritando com eles, são: Devi, Chaz, Krystian, Zoe e Edward.

Também tem Samuel que é um fofo comigo, mas só quando não tem ninguém por perto pois parece ser o mais medroso do grupo. Pelo que percebi tem mais pessoas porém não aparecem na mansão.

(...)

Eu estava na cozinha lavando a louça do café da manhã quando escutei passos e risadas. Eram os meninos provavelmente atrás de sujar mais louça do que já haviam sujado. Todos entraram ali e parece que eu era invisível, mas não que eu me importe se eles falem ou não comigo, na verdade prefiro que eles nem me olhem muito.

- Ei vadia! Estou com sede, pega água pra mim. _fingi não ouvir Edward.
- Não escutou vadia? Estou falando com você!

- Está falando comigo? -pergunto olhando diretamente em seus olhos.

- Está vendo mais alguma vadia aqui além de você?

- Como eu imaginei, você não está falando comigo. _dou as costas e continuo lavando a louça, pois ele se levanta e segura meu braço.

- Não dê as costas para mim, vadia.

- Não...é melhor você não dar as costas para mim!

- Está me ameaçando? _segura meu pescoço.

- Eu não seria tola a esse ponto! Mas eu acho melhor você aprender me respeitar, porque não sou obrigada a aturar você me chamando de vadia. _ele aperta meu pescoço para me colocar medo_ - Pode me enforcar o quanto quiser, não tenho medo de você.

Ele nem percebeu, mas eu estava segurando uma faca de cortar carne.

- Você precisa aprender quem é quem manda.

- Acho melhor me soltar. _digo e olho para o lado. Os outros olhavam apenas por diversão.

- Acho que você não entendeu. -me encurralou entre a pia e o corpo dele, podia sentir seu membro pressionando minha intimidade através das roupas. _ - Você vadia, está aqui para nos servir... Seja na cozinha, ou no quarto! _cheirou meu pescoço, senti nojo.

-Me solta! _ninguém fazia nada_ -Mandei me soltar! _com força consegui usar a faca para cortar seu braço.

- SUA VADIA _gritou se afastando, os garotos foram ver o estrago que eu havia feito!_ - Você vai pagar por isso!

INVOLVEMENTOnde histórias criam vida. Descubra agora