Capítulo 17

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Yan

Peguei o celular e liguei pra todos avisando que ela tinha acordado, calmamente ela foi ao banheiro tomou banho se vestiu e começou a pentear o cabelo, eu estava esperando quando ela iria lembrar do acidente, foi ai que ela parou de pentear o cabelo e se virou pra mim

Melissa: porque o Gabriel ainda não acordou?

Maria me olhou e desceu rapidamente, acredito que deva ter ido fazer um chá, respirei fundo e seu semblante foi começando a mudar na medida que me aproximava

Yan: amor, você....vocês sofreram um acidente de carro e....

Melissa: pare! pare não diga mais nada, não diga...

Yan: eu sinto muito

Melissa: não, não, nosso filho é forte, ele......ele é......ele é, não posso aceitar isso, não! ele foi apresentado a Deus eu pedia todos os dias que ele cuidasse do nosso filho, eu pedi tanto eu.....

Ela se sentou e ficou calada com o olhar fixo na janela do nosso quarto sem dizer uma só palavra, por mais que eu perguntasse se estava sentindo alguma coisa, ela não me respondia nada, quando Daniel, seu avô, juntamente com meu avô e milena chega...

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Ela se sentou e ficou calada com o olhar fixo na janela do nosso quarto sem dizer uma só palavra, por mais que eu perguntasse se estava sentindo alguma coisa, ela não me respondia nada, quando Daniel, seu avô, juntamente com meu avô e milena chegaram, ficaram felizes mais ela não demostrou nenhuma reação, contei que que ela tinha acabado de saber sobre o Gabriel, seu silêncio e falta de reação ao que estava a sua volta estava deixando todos preocupados, apenas quando Maria deu a ela a xícara de chá foi que sua reação foi apenas chorar, ela não bebia o chá, apenas segurava xícara com tanta força e chorava sem parar

Eu não sabia se me aproximava ou deixava ela desabafar primeiro, não sei se sua reação vai ser explodir comigo quando lembrar que não quis aceitar nosso filho, que a mandei embora e que tudo isso teria sido evitado se eu tivesse acreditado nela, v...

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Eu não sabia se me aproximava ou deixava ela desabafar primeiro, não sei se sua reação vai ser explodir comigo quando lembrar que não quis aceitar nosso filho, que a mandei embora e que tudo isso teria sido evitado se eu tivesse acreditado nela, ver seu sofrimento doía em mim, mas não conseguia me aproximar dela sem sentir medo de sua reação, pedi que Milena e minha mãe ficassem com ela, Maria colocou um calmante no chá que com muito custo ela acabou tomando, quando estava bem sonolenta e se deitou, me sentei ao seu lado pra falar com ela que eu iria ficar na casa do meu avô por uns dias e que minha mãe e Milena ficaria com ela

Yan: eu vou ficar na casa do meu avô por uns dias até você se sentir melhor e podermos conversar, eu sinto muito de verdade e eu......eu amo você

Ela fechou os olhos e dormiu, meu avô não entendeu muito bem minha atitude mas eu tinha que dar esse espaço para que ela passasse pelo luto e pudesse ter seu tempo

Todos os dias eu ligava pra saber como ela estava e sempre ouvia a mesma coisa, que ela estava dopada ou trancada sem falar com ninguém, apenas o pastor Fabrício conseguiu falar com ela mas não demorou muito, quinze dias se passaram e não consegui...

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Todos os dias eu ligava pra saber como ela estava e sempre ouvia a mesma coisa, que ela estava dopada ou trancada sem falar com ninguém, apenas o pastor Fabrício conseguiu falar com ela mas não demorou muito, quinze dias se passaram e não consegui esperar mais, fui até nossa casa e assim que cheguei a vi no jardim

Yan: eu tentei esperar mais, só que não consegui

Melissa: eu estava pensando justamente isso, quando você iria voltar

Yan: Mel eu......

Melissa: dança comigo?

Yan: o que?

Melissa: dance comigo como fez naquele dia, aqui no nosso jardim

Yan: (sorri) claro que sim

Ela me abraçou e percebi que tinha uns papeis nas mãos, começamos a dançar e mesmo tentando ser forte, desabei e chorei muito porque ela falou que nosso filho estava em braços bem mais seguros e amorosos que o nosso, que jamais poderíamos proteger...

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Ela me abraçou e percebi que tinha uns papeis nas mãos, começamos a dançar e mesmo tentando ser forte, desabei e chorei muito porque ela falou que nosso filho estava em braços bem mais seguros e amorosos que o nosso, que jamais poderíamos proteger ele da forma que Deus  estava protegendo

Ela me abraçou e percebi que tinha uns papeis nas mãos, começamos a dançar e mesmo tentando ser forte, desabei e chorei muito porque ela falou que nosso filho estava em braços bem mais seguros e amorosos que o nosso, que jamais poderíamos proteger...

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Paramos de dançar e apenas ficamos ali no meio do jardim abraçados chorando, mas não era mais um choro de dor, tinha saudades mas não havia mais dor, no entanto fui surpreendido pelo que ouvi dela e mais ainda por sua decisão

Continua....

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Inesperado 4 (concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora