herongraystairs

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⚠️ atenção: esse conto não faz jus a realidade! aqui, jem e will NÃO são parabatai.⚠️

***

Tessa suspira derrotada. Haviam horas desde que ela chegara à grande biblioteca do instituto de Londres, procurando alguma informação, qualquer uma, a respeito de seus pais.
A garota sabia que seu pai era um demônio, e sabia que talvez — muito provavelmente — não ficaria feliz com a resposta que encontrasse. Mas ela queria saber. Precisava.
Aparentemente não havia nada naquelas milhares de páginas que lhe desse qualquer dica sobre seu próprio sangue.
— Pelo Anjo. — ela murmura, frustrada.
Suas costas doíam absurdamente, e sua visão já estava embaçada. Sua dor de cabeça também não era de grande ajuda.
Ao passar pelas portas duplas enormes e pesadas que guardavam o cômodo, Tessa inspirou fundo. O corredor estava frio, e muito silencioso.
— Will? — chamou. — Jem? Tem alguém aí?
Nenhuma resposta.
Aparentemente estavam todos fora. Will e Jem provavelmente estariam em uma missão, Charlotte e Henry estavam de viagem por uma semana. Foram para Idris, discutir algum assunto político chato. Jessamine também estava desaparecida. “Fazendo compras”, Tessa chutou.
Sozinha na grande igreja que se tornara o seu lar, a jovem se dirige a seu quarto limpo e organizado.
Onde estava Sophie? Nem mesmo Bridget dava algum sinal de vida, com suas canções aterrorizantes.
“Esse lugar não foi feito para ficar vazio”, pensou. Seus passos ecoavam, o som alto batendo nas enormes paredes do corredor extenso.
Era quase noite. O céu cinza e sem graça de Londres aos poucos escurecia mais e mais, dando lugar à algumas estrelas que brilhavam em meio a fumaça das indústrias.
Tessa se permitiu relaxar. Tirou suas roupas pesadas que prendiam seu fôlego durante todo o dia. Com impaciência, desamarrou o espartilho e se permitiu respirar de verdade.
Seu corpo estava tenso. As horas que passara sentada com a cara enfiada em livros estavam cobrando seu preço. Finalmente desnuda, a jovem mulher se sentou no banco almofadado de sua penteadeira e encarou fixamente seu reflexo.
Seus cabelos já estavam praticamente soltos, rebeldes. Seu rosto estava pálido após tanto tempo sem se alimentar. Sob seus olhos, marcas escuras denunciavam seu cansaço.
A garota fechou os olhos, inspirando e expirando tranquilamente. Estava tão cansada. O silêncio em seu quarto era assustador.
Uma voz ecoou atrás dela. A voz rouca que ela já se acostumara.
— Will. — Tessa se virou abruptamente para o rapaz, escorado no batente da porta. Suas bochechas estavam coradas e seu peito subia e descia. Devia ter corrido até lá.
— Tessa, eu... — Will tossiu, seus olhos abertos, espantados.
A jovem então percebeu que se encontrava nua. Apenas um fino pano em torno de si, que não cobria absolutamente nada. Will enxergava cada pedaço de seu corpo através do tecido transparente.
— Pelo Anjo, vira esse rosto! — ela gritou, finalmente se recuperando do choque.
Will levou uma mão aos olhos, tapando-os.
— Não estou enxergando, viu? — ele aponta para sua outra mão. — Não se preocupe.
Tessa podia ver o riso que o rapaz tentava esconder. Eles já se beijaram algumas vezes. Ela e Jem também. Não era como se Will nunca a tivesse tocado — mesmo que sobre as roupas.  Ele conhecia o formato de seu corpo, suas curvas e pontos sensíveis. Uma região no pescoço, onde ele sentia sua pulsação. A área acima do peito. Seus pulsos.
— Will, não pode bater antes de entrar? — a garota esbraveja. — Não te ensinaram boas maneiras?
— Bem, não fui eu quem deixou a porta aberta enquanto me assistia no espelho. — ele diz com ironia.
Tessa já havia alcançado um casaco, comprido e definitivamente nada transparente.
— Pode abrir os olhos. — ela murmura.
William lentamente abaixa sua mão, fixando seus olhos na garota a apenas alguns metros.
— Não precisa ter vergonha. Não há nada aí que seja desconhecido por mim. Você sabe... estou sempre cercado de mulheres. — ele sorri com malícia.
— Nem mesmo você acredita nisso. — Tessa revira os olhos. — O que quer?
— Eu e Jem vamos dar uma volta, vim te convidar. — ele dá de ombros, adentrando o quarto e se sentando na cama da garota.
Tessa se sentia nervosa. Sabia que não era apropriado estar sozinha com um homem em seu quarto.
— Não se preocupa, só Jem está em casa. Ele está arrumando algo para comermos. — Will diz, como se lesse seus pensamentos.
— Apostaram corrida? — Tessa pergunta, com um sorriso nos lábios. — Você tá ofegante.
Will a encara o tempo todo, seus olhos acompanhando o movimento da boca de Tessa, a curva de seu pescoço.
— Estou é? — ele pergunta sem dar muita atenção. — Acho que foi pela cena que acabei de ver. Foi de perder o fôlego. — Lança uma piscada.
Tessa ri, cobrindo sua boca.
— Até parece... por sinal, podemos fingir que isso nunca aconteceu? — ela se senta ao lado do rapaz.
— Hum. — ele parece pensar. — Não sei se consigo deletar isso da minha mente.
Tessa sente seu rosto queimar de leve e dá um tapinha no ombro de Will.
Ainda rindo, os dois se encaram, a seriedade aos poucos tomando suas expressões.
Tessa avalia os olhos azuis escuro, que agora estão fixos em seu rosto. As pupilas negras carregadas de um sentimento que ela não consegue interpretar.
Suas mãos se encontram. Will segura seus pulsos, com cuidado, traçando pequenos círculos com os polegares.
— Você é linda, Tessa. — ele diz num sussurro.
A garota solta a respiração que não sabia que prendia.
— Acha mesmo?
— Acho. — Will diz, ainda estudando cada centímetro do rosto da garota. — Você é a mulher mais linda que já conheci. Talvez escreva alguns poemas sobre uma jovem garota com cabelos escuros e um corpo esculpido pelos anjos.
Tessa gargalha diante da declaração.
— Posso perguntar algo?
— Claro. — Ela responde, sustentando o olhar do rapaz.
— Se eu dissesse que estou morrendo de vontade de te beijar agora, o que você diria?
Tessa tentou pensar em alguma resposta irônica ou engraçada, mas as ideias desapareceram quando se deu conta de que era sério. E que ela também queria beijá-lo.
— Eu diria... para ir em frente. — sua voz baixa falha ao passar por seus lábios secos.
Ela os umidece com a língua. Seu corpo esquentara e sua pulsação agora estava acelerada.
Num movimento súbito, Will se levanta e se põe de frente para ela. Suas mãos grandes e calejadas segurando o rosto redondo e delicado, fazendo-a olhar para ele.
Em silêncio, ele se aproxima, tão devagar que Tessa quis gritar. “Me beija logo!”, seu cérebro dizia.
Will se abaixou suavemente, parando a centímetros de distância de seu rosto. Suas mãos agora exploravam seus cachos de cabelo, arrumando-os atrás de sua orelha.
— Sabe que está sem nada por baixo, não é? — a voz grave próxima de seu ouvido fez um arrepio percorrer seu corpo. — Sabe que, quando nos beijarmos, vou poder sentir cada curva sua, não é, Tess?
Seus lábios roçam o lóbulo de sua orelha, e lentamente deslizam por seu rosto. Têmporas, bochechas, mandíbula, queixo, até chegar à boca.
Já impaciente a garota leva seus lábios em direção aos dele, seus dedos esguios apoiados na nuca do rapaz de cabelos pretos.
Will emite um grunhido quando suas bocas se chocam, algo entre um riso e um gemido.
Suas línguas se encontram e se movimentam, com muita paciência, em movimentos lentos e circulares.
As mãos de Will agarram seus ombros, descem pela extensão de seus braços envoltos pelo casaco. Sem parar com com as línguas, eles se aproximam mais, as mãos de Will agora na base se sua coluna enquanto as de Tessa brincavam com seu cabelo e fazia carinho em seu rosto.
Will separa suas bocas de repente, a respiração cortante contra seu rosto. Tessa emite um ruído de desaprovação, o que arranca um riso do garoto. Will se ajoelha, com cuidado, na frente da garota, ficando alguns poucos centímetros mais baixo que ela. Suas mãos ainda estão firmes nos quadris da jovem.
— Tess... preciso saber o que você quer.
— O que quer dizer? — ela arfa, se recuperando do beijo.
— Bem, estamos sozinhos no seu quarto nos beijando. Você está apenas com um tecido te envolvendo e não tem ninguém em casa. Além do Jem, mas ele está bem longe de nós agora.
Suas mãos fazem carinho sobre o tecido, mas Tessa ainda é capaz de sentir a ponta de seus dedos traçando pequenos desenhos.
— Quero você, Will. — ela sussurra. — Quero que... quero que me toque.
Seu rosto adquire uma coloração rosada e ela desvia o olhar, com vergonha.
Will, com carinho, leva sua mão até o queixo de Tessa, virando seu rosto para si.
Sem quebrar o contato visual, suas mãos sobem até os ombros tensos dela.
— Está nervosa? — ele pergunta, baixinho, enquanto as mãos percorrem a região. — Você está tensa.
— Passei a tarde estudando. — a resposta vem num sussurro. — Meu corpo todo dói.
— É? — Will pergunta, agora brincando com um dos botões no casaco da garota. — Por que não me disse? Quer que eu faça uma massagem?
Seus rostos estão próximos, Tessa pode sentir quando o primeiro dos três botões é aberto e assente levemente com a cabeça.
Aos poucos, as mãos habilidosas de Will terminam de desabotoar seu casaco e, lentamente, ele o desliza por seus ombros, caindo sobre seus braços.
Tessa sente um frio súbito quando a proteção da roupa desaparece, seu busto agora exposto.
Will se aproxima mais, sua boca traçando um caminho de beijos em seu queixo e pescoço. Tessa arfa e sente sua pulsação acelerada sob os lábios dele.
Will continua com os beijos molhados, lentos, saboreando cada ponto de sua pele descoberta até chegar na região dos seios.
Seus olhos azuis estão carregados de desejo, as pupilas dilatadas dizem que ele gosta do que vê.
Os beijos voltam a acariciar sua pele, indo em direção a um dos seus seios. Suas mãos apertam com força os ombros de Will quando sua lingua quente entra em contato com seu mamilo, e ela reprime um gemido.
Will beija e lambe a área com desejo, — não, fome. — enquanto brinca com o outro usando sua mão.
após algum tempo, ele inverte os movimentos e alcança seu outro mamilo com a boca.
Sua mão livre corre pelas coxas de Tessa. Ele a ajuda a se livrar se vez do tecido grosso do casaco e o joga no chão.
Tessa sente uma onda de eletricidade a percorrer quando a mão de Will se aproxima de sua intimidade. Mas sua alegria dura pouco. Com um risinho, Will interrompe seu trabalho e fica de pé mais uma vez.
— Disse que lhe faria uma massagem, não foi? — ele pergunta, segurando suas mãos e a guiando para o centro da grande cama.
Will se posiciona atrás da garota e com uma mão, afasta seus cabelos que caem em mechas grossas pelas costas. Tessa agarra os cabelos que escorrem por seus ombros, as pontas fazendo cócegas em seus seios.
— Agora relaxa. — Will diz perto de seu ouvido e a jovem morde os lábios com força.
Com agilidade e destreza, as mãos firmes de will massageiam devagar seus ombros, os polegares fazendo carinho em suas costas em movimentos circulares.
Eles continuam nessa posição por mais alguns minutos e, caramba, ele era mesmo bom naquilo. Tessa já podia sentir o estresse e a rigidez se dissipar, dando lugar a uma onda de prazer e relaxamento.
— Will? Tessa? — a voz de Jem ecoa pelos corredores e Tessa fica tensa novamente, se virando para encarar Will com pânico.
— A porta está aberta. — Ela sussurra, desesperada. Will apenas ri.
Como ele pode rir num momento desses? A qualquer instante Jem pode aparecer e flagar os dois na cama.
Antes que Tessa possa reagir, a voz de Jem ecoa mais uma vez.
— Gente, vocês não vem jantar? Eu encontrei alguns pães na cozinha e... — Jem se interrompe ao chegar na porta  Seus olhos percorrem a cena. Tessa, com o rosto corando violentamente e Will, com uma expressão inocente e despreocupada, massageando os ombros nus da jovem mulher.
— Jem! — Tessa emite um gritinho, se levantando tão rápido que quase cai ao descer da cama.
James fecha os olhos apressadamente.
— Desculpa eu... não queria interromper...
— Não interrompeu nada. — Tessa diz, a voz trêmula.
— É, não estávamos fazendo nada... — Will diz, ainda ajoelhado no centro da cama. — Tessa estava com dores nas costas e eu estava ajudando com uma massagem, não é?
Tessa assente de prontidão.
— Nossa querida amiga passou o dia sentado numa mesa lendo... ela merece um momento para relaxar, não acha, Jem?
Jem abre seus olhos e fita Tessa, meio coberta com o casaco que pegou do chão. Suas mãos o apertavam contra a parte da frente de seu corpo mas Jem ainda era capaz de enxergar suas curvas e seus ombros delicados.
Tessa sentiu seu rosto arder e quase achou que fosse desmaiar ali, de tanta vergonha.
— Não precisa se envergonhar, Tessa. — Jem diz com um leve sorriso, ainda fitando-a.
— É, Tessa, assim como eu, Jem também já viu outros corpos femininos antes. Não há nada de novidade aí. — Will diz dando um risinho.
O queixo da garota cai. Eles não podiam... Jem? Será possível que os dois estavam...?
— E-eu... — a voz suave da garota falha.
Jem dá um passo para frente, entrando no cômodo. E então dá mais um passo, e mais um. Quando seu corpo estava há meio metro do de Tessa, ele para.
Com a cabeça tombada sobre o ombro direito, o garoto alto com cabelos cinza claros a encara com um sorriso nos lábios.
— Não precisa se assustar Tessa. Nos conhecemos, não é? Já somos amigos há bastante tempo, conheço você bem o suficiente, e sei que will também.
Tessa nao podia estar mais constrangida. Incapaz de olhar para qualquer um dos garotos, seus olhos se fixam no chão a sua frente enquanto ela luta contra suas mãos trêmulas e seu rosto em chamas.
— Sei que vocês se beijam, as vezes. — Jem continua. — Assim como eu e você, vocês dois também têm seus momentos sozinhos, certo?
Com mais um passo Jem se aproxima o suficiente para Tessa sentir sua respiração.
— Sei que você acha isso muito embaraçoso, e não quero forçar você a nada, nem te deixar desconfortável. — ele diz, agora sério. — Se você me pedir, dou meia volta e deixo vocês dois a sós para... continuar sua brincadeira.
Will dá um risinho do outro canto do quarto.
— Se você olhar pra mim e me pedir para ficar e me juntar a vocês, então o farei com o maior prazer. — A voz grave de Jem a faz erguer o rosto. Tessa o encara.
Jem a avalia com cuidado, percorrendo os olhos pelo rosto corado da menina.
Will agora está de pé, ele se aproxima com calma dos dois e se põe atrás de Tessa, com suas mãos segurando seus ombros.
— Só queremos te ajudar a relaxar, Tess. — Ele diz, beijando seu pescoço.
Tessa respira fundo, seu coração agora bate tão rápido que ela tem certeza que se alguém estiver em algum lugar do instituto, será capaz de ouvi-lo, o som ecoando por toda a instalação.
— E então? — Jem pergunta. — Quer que eu vá embora?
Tessa desce o olhar para seus lábios, curvados num minúsculo sorriso. Lentamente, ela nega com a cabeça, se sentindo atordoada.
Jem sorri e leva suas mãos até as de Tessa, que seguram firmemente o casaco na frente de seu corpo. Devagar, ela se permite soltar o tecido e Jem, sem perder tempo o joga num canto qualquer.
Seus olhos percorrem todo o corpo de Tessa, famintos, demorando mais em algumas regiões. A jovem sente seu corpo pinicando. O que estava fazendo?
Will, ainda atrás de seu corpo a guia até a cama novamente. Tessa se senta, com as pernas penduradas para fora e encara os dois homens a sua frente. Os dois estavam com roupas. Vestidos até demais.
Will se coloca entre as pernas de Tessa e a beija mais uma vez, com paixão enquanto Jem toma seu lugar atrás dela, acariciando seus ombros.
Will tira sua camisa e seu pequeno colete com pressa, dando a visão de seu peito nu a Tessa. Ainda encarando-a, ele se abaixa devagar até estar na mesma altura que suas coxas.
Sem pressa, o rapaz percorre os dedos pelo busto de Tessa, passando pelos quadris, traçando um caminho em suas coxas até o joelho, e sobe novamente, mas dessa vez parando entre suas pernas.
Arfando violentamente Tessa se prepara para o que vem a seguir. Seu corpo estava quente. Muito quente. Com os olhos fechados com força, ela sente o calor dos lábios de Jem em seu ombro e então em seu pescoço. O garoto distribui beijos e mais beijos, focando em alguns pontos onde ele mordia levemente e chupava.
Enquanto isso, Will aproxima ainda mais seu rosto de suas coxas, dando um rápido sorriso malicioso antes de beijar sua intimidade. Tessa geme baixinho com o choque.
Will, com movimentos provocantes, a beija e lambe lentamente, fazendo-a implorar por mais.
— Will... — as mãos de Tessa agarram seus cabelos, os pequenos cachos escorrendo entre seus dedos.
Depois de um longo e torturante minuto, Will finalmente aumenta a frequência de seus movimentos, a língua circulando seu clitóris e então sugando de leve a região.
Enquanto Will fazia sua mágica enterrado entre as pernas da garota, Jem continuava com seus beijos e chupões, agora usando as duas mãos para abraçar Tessa por trás e agarrar seus seios com força, estimulando com o polegar seus mamilos.
— Jem, por favor... — Tessa gemeu. Ela nem sabia o que dizer, seu corpo e seu cérebro já não trabalhavam juntos e tudo o que ela era capaz de fazer era gemer manhosa enquanto Will a chupava e Jem apertava com vontade seus seios.
Tessa estava perto de alcançar seu clímax, muito perto. Ela empurrou com mais força a cabeça de Will contra si, e recebeu com prazer uma leve mordiscada no região. Sem avisar, Will levou um dedo até sua entrada e a penetrou.
As paredes de sua intimidade se contraíram e então Will enfiou mais um dedo. Tessa sentia seu corpo apertando seus dedos dentro de si, pedindo por mais. Ela estava tão perto...
Com os movimentos que Will fazia com seus dedos enquanto usava a boca para chupá-la Tessa finalmente atingiu o seu primeiro orgasmo em um gemido alto e rouco.
Will, satisfeito com a reação de seu corpo, ergueu seu rosto, permitindo que Tessa o encarasse. Ele levou seus dedos até a boca e sugou, olhando diretamente para a garota.
Sem perder tempo, Jem se moveu, puxando Tessa para seu colo. Suas mãos eram firmes em sua cintura, seus olhos transbordavam desejo.
— Espero que não se importe de eu agir rápido demais. Toda essa cena me deixou maluco. — Jem disse e então arrancou toda a roupa da parte superior de seu corpo. Tessa agarrou seus ombros quando o rapaz enterrou seu rosto em seus seios, lambendo e chupando com certa agressividade.
A essa altura, a garota já se movimentava sobre a ereção de Jem, para frente e para trás, intercalando com algumas reboladas.
Will agora já livre de toda a roupa, fica de pé ao lado da cama e busca com a mão o rosto de Tessa. Eles se beijam freneticamente enquanto Jem num rápido movimento liberta sua ereção de dentro da calça apertada.
Tessa ainda podia sentir seu gosto da boca de Will, ainda se sentia aérea por causa do orgasmo e quase gritou quando Jem roçou sua intimidade com seu pau. Sem penetrar, apenas provocando, ele continuou assim por mais alguns segundos, até a garota enlouquecer.
— Por favor... vai logo. — ela geme com a voz suplicante e ergue ligeiramente o quadril, permitindo que Jem se posicionasse embaixo dela.
Com um único movimento, ela desce. Jem se encaixa dentro dela com um gemido rouco e aperta com força suas coxas que o rodeavam.
Will segurava os cabelos negros de Tessa atrás de sua cabeça enquanto ela se movimentava, sendo guiada pela cintura por Jem. Seus olhos estavam fechados e a boca entreaberta mal conseguia captar o oxigênio do qual ela precisava.
Ofegente, Jem a segura e a tira de cima de si, com cuidado.
— não quero gozar agora. — ele diz, com a voz rouca.
Tessa se vira para Will, que com rapidez a empurra com cuidado sobre a cama. Apoiada sobre os cotovelos, ela observa Will se posicionar entre suas pernas.
Ele entra em sua intimidade e começa a se movimentar, entrando e saindo vagarosamente. Tessa passa suas pernas ao redor do corpo musculoso de Will  e as entrelaça, mantendo-o o mais próximo possível. Will aumenta o ritmo das estocadas, fazendo seus corpos de chocarem com força.
O garoto agarra um dos seios de Tessa com vontade, prendendo o mamilo entre o polegar e o indicador, fazendo-a gemer alto.
Tessa pode ver de canto de olho Jem se tocando, mantendo movimentos lentos e provavelmente muito torturantes, esperando o seu momento de brincar novamente.
Will continua a se mover dentro da jovem, emitindo gemidos roucos que a fazem estremecer.
— Você toma pílula? — ele pergunta, a voz rígida. — Os mundanos tem isso, não têm? Anticoncepcionais.
Tessa confirma com a cabeça, incapaz de elaborar uma frase que faça sentido.
Ela sabia que os garotos eram limpos, não tinham qualquer doença. Mesmo que insistem em dizer que saem com muitas mulheres, provavelmente a última relação sexual que tiveram já fazem anos.
— Não se preocupe, fizemos testes, não temos nenhuma varíola demonstrar ou algo do tipo. — Will comenta sarcástico o que faz Tessa rir em meio a tanto prazer.
Com o polegar, Will estimula seu clitóris enquanto entra e sai da garota, e então, o segundo orgasmo de Tessa vem. Will a acompanha.
Com as respirações pesadas, os dois se recuperam. Will sai de dentro de Tessa e dá lugar a Jem.
— Will, acho que ouvi Jessamine lá embaixo. — Jem olha para o melhor amigo. — Distraia ela, por favor?
Com um aceno de cabeça, o garoto com os cabelos escuros grudados na testa com o suor se ajeita em suas roupas e dá uma piscadinha para Tessa, antes de sair e fechar a porta atrás de si.
Agora são apenas ela e Jem. A menina ainda se recuperava do segundo orgasmo, então James apenas massageia seu peito, esperando até que ela esteja pronta.
Tessa se força a sentar na cama, de frente para Jem, que está parado em pé. Sua calça sumiu há algum tempo, jogada no chão.
Tessa encara o corpo esguio de jem. Ele é magro, mais que Will, mas ainda exibe alguns músculos. Marcas negras cobrem seu corpo e ela beija cada uma das que estão em seu peitoral e abdômen, até chegar ao seu pau.
Com a boca seca de tanto prazer, o agarra com uma mão enquanto a outra está segurando sua coxa. Umidece os lábios e se aproxima lentamente do garoto, olhando para seu rosto. Queria que Jem visse o prazer em sua feição.
Com um grunhido, Jem enterra seus dedos esguios de violinista nos cabelos de Tessa assim que a boca quente e macia dela entra em contato com seu corpo. Tessa lambe devagar a glande, arrancando um gemido gostoso do rapaz. Com cuidado, ela percorre com a língua toda a sua extensão algumas vezes até finalmente o colocar na boca.
Usando a língua e os lábios, Tessa brinca com Jem, se divertindo ao perceber suas expressões de tortura quando ela diminui a velocidade. Fazendo pressão, ela suga a cabeça e massageia o restante do pau com as mãos, masturbando o garoto.
— Tessa, se não quiser me provar, é melhor parar agora... — Jem diz, com certo esforço e arranca um sorrisinho sacana de Tessa.
Foi ele quem quis que isso tudo acontecesse, ele fez com que a garota o desejasse e agora ela iria até o fim. Sem interromper seus movimentos, ela continuou chupando Jem e o massageando com a mão, até sentir o líquido quente em sua boca.
— Ah, Tessa... — Jem afrouxa o aperto de suas mãos que seguravam os cabelos de Tessa e expira com força.
Tessa, sorrindo satisfeita, limpa seus lábios com o polegar antes de se erguer. Ela se levanta e coloca seu rosto próximo do de Jem.
Seu lábio roça o do rapaz e ela lhe dá um beijo rápido, antes de empurrá-lo levemente para trás.
— Vai, Carstairs, agora que já nos divertimos e eu já tô relaxada, peciso mesmo descansar. — ela ri baixinho. — obrigada pela noite, e agradeça Will também.
Jem se veste com agilidade e vai até Tessa novamente, deixando um beijo em sua testa.
— Bons sonhos.
E desaparece ao atravessar a porta.

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