tsc one shots 🍒

goldendaisy

esse one shot vai ser bem curtinho e não tem hot rs :) só uma cena rápida dos piticos aproveitando a companhia um do outro e sendo felizes.

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James estava jogado no enorme sofá perto da lareira, observando Cordelia. A garota encarava a longa estante de livros, o dedo sobre os lábios, tentando escolher o livro que leriam juntos naquela noite.

- Daisy... - James resmungou, se aninhando ainda mais no sofá. - você está aí há vinte minutos.

Cordelia sorriu para o namorado por sobre o ombro.

- Quero ler algo legal, ok? Já lemos todos os romances existentes nesse instituto, não sei o que escolher.

James bufou, entediado e se levantou, indo até a garota de cabelos vermelhos que caíam por seus ombros, chegando até a cintura. O rapaz a abraçou por trás, dando beijinhos preguiçosos e manhosos sem seu pescoço e bochecha.

- Daisy, amor... você pode ler uma lista telefônica para mim e eu ainda estaria interessado. - ele sorri contra seus cabelos grossos e longos. - Só escolhe qualquer coisa.

Mas Cordelia parecia decidida a encontrar algo bom o suficiente. James então, num suspiro, alcançou um livro qualquer por sobre o ombro da garota.

- Um livro de receitas. Interessante, não? - ele perguntou brincalhão, fazendo cócegas de leve na jovem. - Por que não fazemos assim: todo dia escolhemos um livro aleatório para lermos, não importa o gênero ou autor, a regra é tentar ler o máximo que aguentarmos.

Cordelia pegou o livro e sorriu, derrotada. James, com delicadeza, a virou para si, os olhos dourados fixos em seu rosto. Ele aproximou seus narizes e sorriu, suas mãos firmes na cintura da namorada.

Sua namorada. Em momentos como esses James percebia o quão sortudo era. Mal podia acreditar que ele e Daisy estavam juntos, finalmente, depois de tudo. Parecia surreal demais, poder chamá-la por apelidos fofos, beijá-la quando quisesse, deitar-se com ela e apenas apreciar sua beleza exuberante, com seus dedos percorrendo os fios de seu cabelo, enquanto ele sussurrava muitos "amo você..."

- Tudo bem. - ela sorriu e revirou os olhos. - Vamos fazer isso.

E então ele a beijou. James a havia beijado milhares de vezes nos últimos meses, mas cada beijo era novo, diferente. Sempre parecia a primeira vez. Suas mãos percorriam as costas da garota, seguravam seu rosto com delicadeza e a puxava para perto. James sentia que nunca poderia beijá-la o suficiente, nunca seria capaz de aproveitar todas as sensações que Cordelia lhe proporcionava.

Com um sorriso gigante, James a puxou pela mão até o sofá. James não se lembrava de outra fase da vida em que tivesse sido tão feliz. Não se lembrava de ter sorriso daquela maneira antes de Cordelia. Ela era sua salvação, era o melhor que havia nele, e James a amava cada minuto mais e mais.

Eles se acomodaram entre as almofadas macias, James com um braço sob a cabeça e o outro envolvendo o corpo de Daisy ao seu lado. Ela se aninhou entre o o braço e o corpo do rapaz, suas mãos repousadas em seu peito, observando o rosto angelical do namorado enquanto ele lia atentamente alguma receita de ponche enfeitiçado. Ele era lindo. Lindo de uma maneira que Cordelia jamais seria capaz de explicar. E era dela. Eles pertenciam um ao outro, e pensar nisso fazia o coração da garota acelerar no peito.

- Eu te amo. - sussurrou contra a pele do pescoço. - Eu te amo muito.

James a encarava sério, através dos óculos de leitura. Ele nunca se cansava de observar cada detalhe de sua pele marrom, sentia que poderia passar o resto da vida decorando o formato de seus lábios e a cor de seus olhos.

- Eu te amo mais. - e a beijou devagar, de leve. - Te amo tanto que nem sei como reagir, as vezes. Te amo tanto que sinto que meu coração vai resgar meu peito. Te amo tanto que... muitas vezes acho que isso tudo é um sonho, uma ilusão. Não consigo acreditar que estou vivendo isso, com você.

- É real. Eu sou real. Nós dois somos, James. E nada nunca mais vai mudar isso.

E assim passaram a noite, abraçados e rindo, sussurrando declarações de amor que nunca perdiam o significado. A vida finalmente era perfeita e não havia nada que eles pudessem querer a mais.