32- Por um fio

287 33 2
                                    



            Na segunda feira toda a rotina se tornaria normal, estava próximo ao aniversário de Jhonny e estava querendo saber o que poderia lhe presentear, decidir não marca nenhum cliente para o dia, afinal seria o mínimo para lhe dar atenção.

           Falei com Jairo, falei com Alex, falei com Amanda pedindo ajuda para o que lhe comprar, por que é tão difícil dar algo a alguém que praticamente tem tudo? Resolvi então ser simples, não lhe dar presente grandioso, e sim pequenos momentos. Comprei apenas uma simples lembrança que foi um colocar igual ao que ele me deu, fazendo que iríamos usar juntos sempre.

             Chega o dia do seu aniversário e como ele pediu fomos nós 3 para sua casa, o namorado de Alex não pode ir, estava trabalhando e o que ele entendeu perfeitamente, na área de festa estava uma linda mesa de almoço para todos os convidados, uma mesa também com seu bolo mostrando sua idade 19, e algumas outra sobremesas, todos fomos muito bem recebidos, não teve bebida alcólicas, mas a festa foi super agradável, todos formos muito bem recebidos por todos de sua família, após sairmos de lá seguimos para casa e ele continuou com sua família.

Após alguns dias tudo estava super normal, fui ao encontro de um cliente, até então nada de anormal pois o seu pedido foi para atender em sua própria residência. Ao chegar em deparei com uma enorme casa, porém muito mal cuidada, grana alta, folhas de árvores no chão, ao entrar e ser recebido percebo um homem bonito porém acabado, seu hálito ao falar só sentia cheiro de álcool, a casa estava uma bagunça, caixas de comidas espalhada pelo centro, cigarros pelo chato, dava-se pra se notar que tinha vestígios de pó sobre a mesa onde ele sentado ao sofá pôs os pés sobre ela cruzado e disse.

Cliente: pode tirar a roupa.
Eu: ok

Tirei toda minha roupa e nenhuma expressão se passava pelo seu rosto, me aproximei mais um pouco dele e foi aí que começou a se despir, estava todo peludo, diga-se de passagem até pensei em tomar banho, para pedir o mesmo mais estava apenas com pensamento de sair logo daquela casa que parecia de um filme de terror.

Ao me próxima ele começa a me chupar, com muita brutalidade, como se estive faminto por aquilo, passando alguns minutos ele pega a sua calça, tira de lá uma camisinha coloca em meu pau se põe de quatro ali mesmo no sofá. Começo a penetrar quando ele põe a mão para trás segurando a minha cintura puxando para frente e forçando sua bunda contra meu pau fazendo entrar tudo de uma só vez, até chegando a doer um pouco meu pau, começo as estocadas firmes nele, e ele gemendo alto como um urso, ali mesmo naquela posição ele anuncia que vai gozar e término meu serviço.

Visto minha cueca e calça, calço meus sapatos e ele ainda jogado no sofá, fumando a me olhar, e lhe digo.

Eu: preciso do meu pagamento para ir.
Cliente: sabe dyllan, eu não sou gay.
Eu: certo senhor entendo, muitos dos meus clientes são apenas curiosos.
Cliente: mais eu estou lhe dizendo que não sou gay.
Nesse momento ele começou a gritar
Eu: entendi Sr, pode ficar tranquilo que o sigilo faz parte do meu trabalho.
Cliente: eu não posso lhe deixar sair por aí e dizer algo que aconteceu aqui.

Nesse momento ele levanta e vem em minha direção, já estava ficando assustado com a reação desse cara e em um momento que fui vestir minha camisa para ir embora dali, sinto uma forte dor na minha cabeça e minha vista apaga...

Quando venho despertar, estou amarado em uma cadeira, com pés e mãos, sinto meu rosto molhado, não sei quanto tempo passei desacordado, mas pela janela dava pra se ver que estava já escuro, quando ele percebe que acordei ele vem em minha direção.

Cliente: não sei o que devo fazer com você, você só não pode sair daqui para abri esse bico.
Eu: moço por favor, me solta, eu não conto nada a ninguém, nem precisa me pagar nada.
Cliente: você acha que vou confiar em um viadinho como você?
Eu: por favor.

Estava sem saber o que fazer, minha cabeça doia muito, naquele momento estava ciente que seria meu fim, ninguém sabia onde estava, ou que estava fazendo, simplesmente quando fossem da falta de mim seria apenas no final da noite quando eu não estivesse em casa.

Eu nunca saiu com meu celular pessoal, apenas com o de trabalho, pois era o meio de me comunicar com os clientes, então pra alguém se comunicar comigo teria que ao menos tenta ligar para ele que nesse momento estava ao seu lado na mesinha de centro junto à sua carteira de cigarro.

O silêncio era de me matar, em nenhum momento ele falava nada, apenas me olhava com um olhar de ódio, algo naquele homem não estava bem, deveria ter notado antes pois a aparência da sua casa não era de alguém que estivesse bem. Nesse momento toca a campainha e ele levanta para atender, consigo ouvir ele reclamando pela demora de algo imaginei que fosse comida, porém quando ele volta joga varios sacos em cima do centro, dava pra ver crack e cocaina, ele olha pra mim e rir.

              Cada vez ficava mais nervoso sem saber o que poderia fazer para sair dali, estava tentando me soltar, mas os nós estava muito forte, em determinado momento veio uma luz em minha cabeça, só tinha que esperar uma distração dele.

     Eu: estou com sede, poderia me trazer água?
     Cliente: cala sua boca, que até sua voz me irrita.
Diz ele aos gritos, com o nariz branco de tanto pó que cheirou, e na sua mão um cachimbo queimando a pedra. Porém ele se levanta e vai para outro vão da casa. Nesse momento arrisco minha única salvação.
     Eu: e aí siri, ligar para Alex.
Sabia que ele atenderia o celular, sempre a qualquer momento ele não deixa uma ligação se quer passar, então a única pessoa a qual veio na mente.

    Cliente: você falou alguma coisa?
    Eu: eu perguntei se seu nome e Alex
    Cliente: não interessa meu nome.
    Eu: moço, por favor me solta, daqui a pouco meus amigos vão sentir minha falta e vão me encontrar.
    Cliente: cala a boca seu idiota.
Falou isso gritando e jogando o copo que estava na mão com água na parede.
     Eu: calma, estou falando que todos têm acesso ao meu computador, e a senha dele e 23041994, lá eles podem rastrear meu celular.
    Cliente: mas antes disso você já vai tá bem longe daqui igual a todos outros que me olhou igual a você.
     Eu: mas eu lhe olhei como?
     Cliente: com olhar de que sou gay. E eu não sou gay, você que é um viadinho que vende o corpo barato.
      Eu: por favor me solte, estou com muita dor de cabeça, você deve ter me machucado.
      Cliente: isso ainda é pouco pelo que vou fazer.
 

          Vindo em minha direção, bateu forte em meu rosto, sentir o sangue descer, e no desespero começo a gritar socorro, o mais alto que conseguia, ele pega um pedaço que madeira e mais uma vez bate em minha cabeça, dessa vez eu vi tudo e apenas sentir minha vista apagar....

Diga-me Seu Preço (Romance Gay) CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora