Quando penso que chegou o meu fim, acordo entre gritos e sirenes, no fundo um barulho de uma porta sendo arrombada e varias armas apontadas para o rapaz, ainda meio desnorteado e tentando entender o que se acontecia ali naquele momento, lembro-me de onde estou e tento falar alguma coisa mais dos meus olhos só saem choro, não sei dizer que era choro de tristeza por lembra de onde estava ou de felicidade por ver correr entre a porta meu amigo Alex.Ele corre em minha direção enquanto os policiais imobiliza o rapaz, ao seu lado outro polícia que retira as cordas que me amarra e me leva a uma ambulância que estava fora da casa a espera, a rua que até então era deserta se depara cheio de pessoas olhando para o que se estava acontecendo e cochichando entre si. Dado momento chega o polícia e pergunta.
Polícia: como ele está?
Paramédico: até onde estamos vendo, tudo está ok, suas pupilas estão reagindo bem prova que não teve nenhum trauma pela pancada.
Polícia: e esse sangue?
Paramédico: e dele mesmo, o objeto que ele bateu em sua cabeça fez um leve corte, não vai precisar levar pontos. E só ficar em casa de repousou e vai ficar bem.
Polícia: amigo você tem que agradecer, esse rapaz já estava sendo investigado pelo desaparecimento do seu jardineiro, a família em depoimento disse que eles tinha um caso de longa data, após um desentendimento que não sabe o qual ele sumiu.
Eu: ele não se aceitava, essa é a questão senhor.
Polícia: você foi muito inteligente em entrar em contato com seu amigo, e fazer com que rastreasse seu celular.
Alex: na hora não entendi bem os gritos e por que estava ligando daquela ligação, depois quando você disse que iriam sentir sua falta, que sabia a senha e disse os números entendi o que estava acontecendo.
Polícia: se vocês quiser, posso disponibilizar uma viatura para os deixar em casa.Nesse momento chega um carro em alta velocidade, freiando bruscamente, dele sai Jhonny correndo junto com Jairo, deu pra se ver em seus olhos que as lágrimas saiam descontroladamente.
Jhonny: cadê ele? Como ele está?
Jairo: Alex, cadê o rapha?
Polícia: quem são eles?
Alex: são nossos amigos, podem deixar eles passar por favor.Correndo pelo cercado que a polícia fez em volta a casa com aquela fita, vem ambos em minha direção.
Jhonny: você tá bem?
Jairo: como você tá rapha?
Eu: estou bem, dentro do possível, só com dor de cabeça.
Alex: calma gente, já está tudo bem graças a Deus.
Jhonny: nunca mais faça isso comigo seu idiota, nunca tá me ouvindo? Nunca.
Ele dizia isso aos gritos, não parava de chorar um só momento, me abraçou e foi falando mais baixo em meus ouvido.
Jhonny: nunca... nunca... nunca...Após passamos na delegacia, fazer todo o processo, de abrir queixa e exame de corpo de delito fomos para casa, o dia já estava amanhecendo, sem muitas palavras fui direto ao chuveiro enquanto todos estavam na sala, se acalmando de toda a situação. Ninguém dormiu aquela noite, o namorado de Alex estava em casa esperando todos nós ruendo as unhas. Todos estavam ainda em choque e eu? Nunca imaginei passar por tal situação com um louco daqueles.
Após um banho, o Jhonny se encaminhou para o banheiro e fui para cozinha agradecer aos meus amigos pois graça a ele estava vivo agora, minutos depois ele chega na cozinha também em seu rosto o semblante triste, perguntou a mim se tinha comido algo, porém não entrava nada, estava totalmente sem fome. Fomos para o quarto e nos deitamos.
Jhonny: rapha?
Eu: oi
Jhonny: eu pensei que iria lhe perder hoje.
Eu: eu pensei que não iria está vivo mais.
Jhonny: nunca mais me faça passar por isso. Me promete?
Eu: não quero falar mais sobre isso.
Jhonny: me promete?
Eu: só me abraça por favor.
Jhonny: você não vai me promete né?
Eu: tá bem, vou tentar...
Jhonny: rapha?
Eu: oi
Jhonny: quer namorar comigo?
Eu: Não, não acho certo você fazer esse pedido, vamos dormir agora?
Jhonny: okPercebi que ele estava chateado, porém não queria lembrar da data de um relacionamento a qual passei de morrer por um psicopata homofóbico, perdido em pensamentos, e sentindo o seu abraço adormeço.
Ao acorda no dia seguinte, já se passava das 12h da tarde, não tinha ninguém em casa, creio que todos saíram, Alex e seu namorado para seus compromissos diários que seria pela horário o trabalho, pois garanto que todos não foram a faculdade esse dia. Quando saio do banho, Jhonny entra no quarto.
Jhonny: não pensei que iria acordar tão cedo, fui lá em casa avisar aos meus pais que não iria dormir hoje em casa novamente e pegar umas roupas.
Eu: tudo bem, me dá um abraço?
Jhonny: lógicoEm meio aquele abraço gostoso, sentir que precisava tê-lo em minha vida, ele era muito especial pra mim, ver o quanto ele se preocupa comigo e está comigo para o que posso contar era uma segurança sem igual.
Fomos a cozinha almoçar, conversando tudo que se tinha acontecido naquela noite, ele dizendo tudo que o Alex fez, o que ele e o Jairo estava fazendo antes de chegar lá. Alex estava tão nervoso ao ponto de só avisar a eles quando estava no carro da polícia indo para lá por tal motivo os dois chegaram depois. Até entendi o lado dele, pois sair avisando a todos antes de agir seria desnecessário e até ariscado demais, pois vendo o estados ao que chegaram lá poderia ter tentado fazer algo e o pior poderia ter acontecido.
Alguns dias se passou, nesses dias pensei muito na minha vida, levei varios esporos dos amigos mais próximos que soube o que aconteceu, minha tia nem em sonho poderia saber, ela poderia cair dura no chão e não queria que isso acontece, nesses pensamentos, vi minha conta bancária, e estava uma quantia muito boa, somando tudo que juntei fazendo os programas, o que meus pais deixou para mim, a venda da casa e o seguro do carro, daria para me manter por um bom tempo e ainda comprar uma casinha, não seria o que desejei, porém naquele momento decidir não colocar minha vida mais em risco. Naquela semana dyllan deixou de existir e apenas ficou João raphael....
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Diga-me Seu Preço (Romance Gay) Completo
RomansaAs 6h da manhã minha mãe grita da cozinha, vamos raphael, hoje é seu último dia de aula e assim que você chegar vamos pegar a estrada parar passar o final de semana na casa da sua tia em Recife. Eu acordo ainda sonolento, me olho no espelho e vejo a...