Azul (Parte II)

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Off: Não conseguia decidir qual duplas fazer aí fiz um mini sorteio kkkk (foto acima).

***

Os dois seguiram pelo corredor até chegar à gárgula que dava acesso para a sala da diretora.

"E agora?" falou Harry, olhando a gárgula de perto para ver se não tinha nada além do normal ali.

"Não sei." respondeu Draco, tateando em seus bolsos. "Cadê aquele papel com a pista?"

"Achei que você tinha guardado."

"Não acredito nisso!" exclamou o ex-loiro. "Acho que devo ter dado para o Theo ler."

"O que dizia?" disse Draco para ninguém em particular. Ele fechou os olhos e franziu o cenho em concentração.

"Eu lembro que dizia algo sobre girar pelo ar, escadas e uma..." Harry ajudou.

"Senha! Mas que senha?" pensou alto o sonserino. Ele agora estava parado fitando a gárgula com os braços cruzados e batendo seu dedo indicador no queixo.

"Só consigo pensar em uma que já usei." Harry gesticulou para a gárgula.

"Mas por que aquelas doidas querem que a gente se meta na sala da diretora?" se exasperou o sonserino.

"Não faço ideia. Vamos tentar para ver." disse Harry pensando qual senha poderia ser a certa. Era difícil não pensar nas vezes que passou tentando entrar na sala do ex-diretor. Ainda sentia falta de seus olhos brilhantes e seu óculos meia lua; a mera presença de alguém que o deixava se sentir seguro. Mesmo que agora ele não tinha muito o que se sentir inseguro sobre—além de seus N.I.E.M'S—, o grifinório não deixava de se sentir como se tudo aquilo pudesse voltar como um passe de mágica, que Voldemort acharia algum jeito de voltar e vir atrás deles novamente.

Draco falou algo, o tirando de seu súbito devaneio.

"Algo me diz que já fez isso antes, Potter."

"Então é Potter agora, né?" murmurou Harry sem pensar. Resolveu encarar a gárgula para não fitar o olhar confuso de Draco. "Sorvete de limão." tentou; mas a gárgula nem sequer se moveu.

"Temos que ir logo antes que os outros cheguem." apressou Draco. Harry só o encarou, não tendo ideia do que dizer. "Diga algo que McGonagall diria."

"Como o quê?" quis saber o moreno.

"Sei lá... Dumbledore?" tentou Draco, um tanto incerto olhando para a gárgula, e ficou de boca aberta quando esta começou a se mover.

"Isso!" comemorou Harry. Draco sorriu em triunfo.

"Mas..."

"Vamos lá, qualquer coisa a gente inventa uma desculpa." disse Harry.

"Que desculpa, P-Potter?"

Harry lutou contra a vontade de por as mãos no rosto e bufar.

"Harry!" disparou, "E qualquer coisa que vir na mente, a gente improvisa." rebateu, já subindo as escadas em caracol. Draco veio mais devagar atrás dele.

"Eu sinto que é isso que você deve fazer sempre. Improvisar. Como você está vivo ainda, não sei, mas deve ser graças à Granger." Harry não podia discordar com aquilo; porém, não queria dizer que o outro estava certo. Os dois chegaram no topo das escadas e pararam de frente para a porta que dava ao escritório da diretora.

"Antes o papel veio até nós..." contemplou Malfoy, olhando ao redor. Harry não prestou tanta atenção, ficou perdido no jeito que Malfoy franzia o cenho enquanto pensava, batendo seu dedo indicador no queixo. "Talvez tenhamos que fazer algo."

Rainbow - Todas as cores de Malfoy (Drarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora