Capítulo 22

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- Você tem gravidade do que está dizendo, Izuku Midoriya?

- Sim, mãe... Eu já pensei sobre isso.

- E o que pretende fazer?

- Não vai brigar pelo o que eu disse?

- Zuku, você é impulsivo e age de acordo com o que achar certo. Já é de maior e tem sua independência, o que você faz ou deixa de fazer, não são problema meus.

- Mas... Dessa vez eu preciso da sua ajuda mãe

- Eu entendi! Pegarei o próximo trem. Ficarei com o garoto enquanto trabalha.

- E o papai?

- Ele tá trabalhando agora. Quando chegar falarei com ele.

- Me ligue assim que tiver notícias.

- Tudo bem, se cuide... E cuide do meu netinho.

- Pode deixar!

- E mais uma coisa.

- O que foi?

- O Uraraka me disse que você e o Bakugo estão juntos, é verdade?

- Não diria juntos... Mas temos algo.

- Vê se cresce, Izuku. Ao menos pede o garoto em namoro, sei lá.

- Mãe!

- Ok, não está mais aqui em falou. Boa sorte, depois te ligo de novo

- Ok. Tchau

- Tchau.

Como não teríamos descanso por conta das inúmeras mortes e a cidade destruída, ir embora agora e do nada não seria uma boa.

Sem contar que preciso de uma permissão legal para levar o pequeno até minha cidade e tenho certeza que as coisas como são agora, vai demorar um tempo até eu conseguir a guarda dele. Suspirei. Estou cansado de tanto carregar pedregulhos durante todo o dia.

Deixei Daichi na companhia de uma babá que Ochaco contratou antes de ir.

Como foi tudo muito repentino, e hoje era o último dia dos meus amigos aqui em Tóquio, eles me ajudaram como deram e apoiaram minha decisão da adoção.

Por mais que eu tenha dito que pensei bem. Antes eu apenas havia dito da boca para fora.

Agora no começo eu não sei bem o que fazer.

Tenho a casa que morava com apenas minha mãe em meu nome, mas quando eu voltar, não posso ir diretamente para lá.

Além de não ter nada, não teria com quem deixar o pequeno.

Preciso pensar em tantas coisas! Sei que vai ser difícil, mas só por saber que não estarei sozinho, já é até menos desgastante para mim.

- Até que enfim essa merda acabou. Já não aguentava mais! - Kacchan reclamou

- Nem eu! Mas isso é só uma quarto do distrito, Kacchan.

- Eu sei, merda. Mas pelo menos por hoje, acabou.

- Eu sei...

- E o pirralho?

- Ficou com uma babá. Vou para casa assim que fomos dispensados.

***

Meu dia não foi dos melhores! Eu quase não conseguia o advogado da empresa para começar o pedido de adoção!

Tudo isso porque o "julgamento do garoto ainda não aconteceu". E nem vai, merda!

Nessa mesma tarde o vice presidente tomou voz e falou que capturaram os verdadeiros suspeitos e até revelaram a história por trás do Daichi.

BakuDeku - Minha Vida Até VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora