Folhas de chá

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1 de Setembro

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1 de Setembro.

- Ano 3.

Hollie andou pelos corredores da Maria fumaça a caminho de Hogwarts, procurando pelo carrinho de doces que Rony tanto queria. O terceiro ano letivo estava prestes a começar e o último ano havia sido um pouco difícil para a garota.

Depois do incidente com Harry, Rony e Hermione, Hollie reparou que Granger estava cada vez mais curiosa para saber o que tinha acontecido com ela naquela noite. Também passou a reparar nas vezes que sentia dores na cicatriz em seu braço. Todas as vezes que a dor aguda aparecia, a menina procurava por Potter, e via o mesmo com a mão na testa e uma expressão de dor.

White passou pela cabine onde estavam alguns alunos da Sonserina e apenas suspirou continuando a andar. A menina não aguentava mais estar em uma casa que não se identificava, não gostava muito e que os alunos a atormentavam o tempo inteiro. Não sabia até quando teria paciência para Pansy, Crabbe, Goyle e Draco.

Malfoy havia reparado na inteligência da garota e que ela estava avançada para a idade deles. Praticamente a forçou a ajudá-lo às escondidas nas matérias de feitiços e poções algumas vezes. Ele teria um pouco de simpatia pela menina se ela não fosse uma "sangue-ruim".

White voltou com alguns sapos de chocolate e feijõeszinhos de todos os sabores, reparou a chuva que engrossava lá fora, quando a maria fumaça começou a parar. Por sorte, a menina já estava na frente de sua cabine. Ela abriu a porta com pressa e viu Harry e Hermione olhando para a janela e Rony, que encarava os doces na mão da garota.

Ela olhou para o homem que dormiu com um casaco sobre a cabeça e vê o nome "Prof. R. J. Lupin" costurado na mala acima dele. Presumiu ser o professor de Defesa Contra as Artes Das Trevas, por ser a única vaga sobrando. Hollie entrou na cabine rapidamente, entregando os doces que comprou para Weasley.

— Nós ainda não chegamos — disse Hermione. — Então por que estamos parando?

A chuva batia forte contra a janela e Rony sentiu seu estômago revirar de fome enquanto abriu os doces. Estava ansioso para o banquete mas aquilo o ajudaria por enquanto.

Hollie se sentou ao lado de Harry. O trem parou bruscamente e as luzes se apagaram.

— Que é que está acontecendo? — ouviu-se a voz de Rony, que mastigava os sapos de chocolate.

Algo começou a se mexer no vidro e Rony fez uma careta. — Tem uma coisa se mexendo lá fora

— Acho que está embarcando. — Hollie falou.

— Vou até o maquinista ver o que está acontecendo. — Granger se levantou.

— Fiquem onde estão! — O professor Lupin levantou bruscamente.

Ele começou a se levantar mas a porta foi aberta, revelando um vulto preto, coberto por um capuz.

Hollie tentou desviar o olhar mas sem sucesso. Reparou que Harry também olhou para a mão que saía do capa. Potter sentiu seu estômago revirar e abaixou o olhar enquanto sua respiração ficava cada vez mais ofegante. Estava ficando nervoso, quando White se levantou por meros segundos. A menina ficou tão apavorada quanto o amigo e caiu de volta para o assento, reparando que Harry estava desacordado.

𝕻𝖚𝖗𝖊 𝖇𝖑𝖔𝖔𝖉 • 𝔇𝔯𝔞𝔠𝔬 𝔐𝔞𝔩𝔣𝔬𝔶 - VERSÃO GRIFINÓRIAOnde histórias criam vida. Descubra agora