Interesses e falsidade

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— O que houve? — Dumbledore perguntou quando viu Hollie e Snape entrarem em sua sala.

Severus suspirou. — Hollie revelou sua identidade.

Dumbledore a encarou.

— Eu não aguentava mais aquele grupo, tio! — Tentou explicar. — E gostaria de saber se posso mudar de casa.

O mais velho pareceu pensar. — Bom, você foi para a Sonserina para se proteger. Poderá fazer uma nova seleção junto com os novos alunos no ano que vem. Até lá, permanecerá na mesma casa.

Gryffindor suspirou. — Tudo bem, eu consigo esperar até o próximo ano. Obrigada. — Sorriu sem mostrar os dentes.

A garota viu a espada que o tio havia lhe dado de natal em uma prateleira. — Posso ficar com isso? — Se aproximou do objeto.

— É claro. — Ele sorriu. — Pode nos dar licença, querida? Gostaria de falar com o professor Snape a sós.

A garota pegou a espada e abraçou o tio antes de abraçar Severus. — Obrigada por cuidarem de mim desde sempre. — Sorriu antes de sair da sala.

A menina sentiu os olhares em si quando andou no corredor e procurou pelos amigos.

— Hollie! — A loira ouviu a voz de Hermione e se virou para ir até ela, Rony e Harry. — Como está se sentindo?

— Aliviada? — Ela riu um pouco. — Eu não aguentava mais aqueles insultos. Agora entendo por experiência própria o porquê nós, de sangue puro, devemos defender as pessoas que não vêm de uma linhagem assim.

— Você devia ter visto a cara da Parkinson quando você saiu! — Rony falou rindo.

— Crabbe e Goyle também estavam paralisados. — Granger complementou.

— Você mudará de casa? — Potter perguntou.

— Apenas no ano que vem. Farei uma nova seleção.

— Isso é permitido?— Weasley franziu o cenho.

— Rony, ela é herdeira da escola. — Hermione falou e Hollie soltou uma gargalhada, negando com a cabeça.

Não via a hora de finalmente ir para outra casa.

— Hollie. — Potter apontou para trás de si e a menina olhou na direção.

— Pode ficar com isso? — Ela estendeu a espada enrolada no pano. — É a espada que meu avô deixou. Estive pensando sobre algumas coisas em relação a ela. Explico depois.

Harry pegou o objeto. — Claro.

— Até mais tarde. — Sorriu, se despedindo dos amigos e caminhou até o garoto pálido.

Malfoy nem soube o que dizer quando Hollie arqueou uma sobrancelha.

— Podemos ir para a torre de astronomia? — Ele perguntou sem encara-la.

Gryffindor não disse nada e caminhou ao lado do menino.

— Olha... — Ele começou a dizer quando a garota encostou no corrimão que havia ali.

— Fale logo, Malfoy. Eu não estou com muita paciência hoje, caso não tenha reparado.

O garoto respirou fundo. — Me desculpe por hoje na aula.

— O que? Sobre ter tentado usar maldições imperdoáveis em mim depois de me deixar sem ter com o quê me defender? — Cruzou os braços.

O menino acenou com a cabeça. Foi a primeira vez que Hollie o viu sem jeito e envergonhado.

𝕻𝖚𝖗𝖊 𝖇𝖑𝖔𝖔𝖉 • 𝔇𝔯𝔞𝔠𝔬 𝔐𝔞𝔩𝔣𝔬𝔶 - VERSÃO GRIFINÓRIAOnde histórias criam vida. Descubra agora