É horrível quando você sente que não é bem vindo em algum lugar. E é assim que estou me sentindo no momento. Não pelo meu pai, mas sim pela minha irmã.
Se não fosse realmente necessário, jamais teria vindo para cá. Continuaria vivendo com a minha vó que na verdade está mais pra minha segunda mãe, já que a minha faleceu assim que eu nasci.
Infelizmente não pude conhecê-la pessoalmente, só a conheço por fotos e não é porque ela é minha mãe não, mas ela era linda. Tinha cabelos pretos e ondulados que iam até abaixo dos ombros, olhos castanhos, pele clara, não era muito alta e tinha o corpo perfeito
Mas deixa eu falar um pouco sobre mim
Me chamo Jimin, Park Jimin. Tenho 18 anos, faço 19 em outubro. Moro com a minha avó como já falei. Sou filho único, fruto de uma traição do meu pai. Park Kwan.
Meu pai é um homem muito rico e viaja muito a trabalho e foi em uma dessas viagens que ele conheceu minha mãe, Min Sandara
Pelo o que minha vó contou foi amor à primeira vista. Minha mãe trabalhava em uma cafeteria na nossa cidade, sempre foi muito trabalhadora. Mesmo não precisando até porque tínha uma condição boa, ela gostava de trabalhar, ter seu dinheiro sem precisar depender do dinheiro dos meus avós.
E foi assim que ela conseguiu um emprego na cafeteria mais famosa da cidade de Busan
Meu pai tinha vindo pra poder fechar um contrato. Ele e o sócio decidiram se encontrar na cafeteria e foi quando se viram pela primeira vez.
Minha voz diz que minha mãe falou que quando o olhar dos dois se encontraram pela primeira vez foi como se mais nada existisse, era como se só os dois estivessem lá.
Ela continuou trabalhando normalmente e meu pai continuou conversando com o sócio, mas de vez em quando os olhares se encontravam. E foi assim durante alguns dias que meu pai ficou na cidade
Antes de ter que voltar para Seul, meu pai criou coragem e resolveu chamar minha mãe para um encontro e a partir daí começou o romance dos dois
Ela sabia que ele era um homem de negócios e que viajava muito, então não cobrava que ele sempre viesse vê-la, pois sabia que assim que conseguisse, ele viria
E assim era feito. Meu pai sempre que podia vinha pra Busan, passava a maior parte do tempo com ela, pois não sabia quanto tempo levaria até se verem de novo. E foi em uma dessas visitas que eles me fabricaram, se assim posso dizer.
Minha mãe ficou radiante, ela sempre quis ser mãe e teria um filho do homem que amava e meu pai, bom. Não ficou diferente
Eles teriam um filho, fruto do amor dos dois.
Mas como dizem: Quando as coisas estão indo bem demais é sinal de que algo ruim está por vir.
Minha mãe descobriu que meu pai era um homem casado e com uma filha.
Casado. Como assim o homem que ela amava já tinha uma família e não era com ela. Ele mentiu, mentiu esse tempo todo.
Todas as juras de amor, todos os planos para o futuro não passavam de mentiras para iludir e fazê-la de boba. Era assim que ela pensava
Minha mãe ficou desolada, não queria acreditar no que estava acontecendo, ele não podia ter feito isso com ela
Era uma tarde de sol, mas não estava muito quente. O dia estava muito bonito, mas também tinha um outro motivo para aquela tarde estar tão agradável. Meu pai voltaria a Busan depois de passar quase dois meses longe.
Minha mãe já estava de três meses de gestação e morrendo de saudades do amado e não via a hora de vê-lo, que chegaria no início da noite. Mas o dia que até então estava tão belo, ficou negro quando recebeu uma ligação de um número até então desconhecido e fotos.
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NÃO TENHO CULPA < JI ♥︎ KOOK >
FanfictionNão tenho culpa se nosso pai se apaixonou pela minha mãe; Não tenho culpa de sermos irmãos; Não tenho culpa se meu coração escolheu se apaixonar pelo mesmo homem que você; Não tenho culpa de ser recíproco. Não podemos mandar no coração. Ele é quem e...