C A P Í T U L O 3

310 28 14
                                    

  " Doce é o som da sua voz, a mais gentil e calorosa, me lembrou dos bons tempos em que eu poderia ama-la livremente ".

Adélia odiava Natal, em suas raízes e memórias mais profundas ela se lembrava de seu passado. A amargura estava fincada em seu peito e a impedia de viver alegremente. No último Natal em passou naquela pequena cidade do Texas, seu bem mais precioso foi arrancando. Seu emocional estava abalado enquanto ela tremia no sofá olhando a neve caindo da janela. Seu rosto estava distorcido enquanto ela inevItavelmente lembrava dele.

 

Sua pele ardia, o sangue escorria pela suas pernas magras e pálidas, ela olhava horrizada para ele, ela tentou, tentou, mas no final ele a pegou.

--- Por que.... --- Ela murmurou inconsciente enquanto chorava.

Ele olhou seu rosto pequeno e delicado e sorriu friamente enquanto fechava a fivela de seu cinto. Seu rosto estava cheio de malícia mas no fundo um olhar dominado e possessivo era visto.

--- Oh... baby, você fica tão linda assim... porque isso, porque aquilo.. haha, isso é adorável.--- Ele dizia friamente enquanto agarrou firmemente seu queixo a fazendo olha para ele, os olhos dela estavam transbordando de medo e desespero, isso o fazia mais e mais obsessivo.

--- POR QUE!? --- Ela gritou sua mãos tremiam.

Ele gargalhou alto enquanto acariciava seus cabelos longos.

Inclinando perto suficiente de seus ouvidos ele agarrou sua nuca puxando seus cabelos a fazendo gritar de dor.

---- Porque eu posso.--- Suas últimas palavras antes dela desmaiar e ouvir sua risada maliciosa. A menina que tinha onze anos, provou pela primeira vez que o mundo poderia ser mais cruel que imaginava.  

Depois disso, ela mergulhou na mais profunda escuridão.

---- Adélia! Adelia! Acorde, calma... vai ficar tudo bem.. --- A voz rouca do homem acordou Adélia assustada Adélia começou a se debate de seu abraço, ela não queria ser tocada por ninguém. Sua respiração está pesada enquanto ela se encolheu colocando a cabeça nos joelhos. Cinco minutos se passaram até que um par de mão grandes e quentes a confortaram calorosamente em suas costas. Adélia levantou os olhos para ele, seus olhos azuis profundos e gentis acalmaram as tempestade em seu coração lentamente, Adélia mordeu os lábios e disse com uma voz rouca.

--- Obrigado, eu estou bem. Por favor, volte a dormir. -- Ela disse virando o rosto ao pensar que ele a pegou no seu momento mais vulnerável.

Ser vulnerável era algo que ela odiava ser.

Demorou um pouco até o homem responder.

--- Por que eu sinto que se eu sair, estaria comentando um grande erro ? --- Sua voz estava tensa e temerosa .

Ela olhou para ele surpresa, ela poderia imagina qualquer coisa menos isso.  Se acalmando um pouco, ela olhou em seus olhos

--- Eu estou bem, obrigada. --- Sua voz estava um pouco mais calma, ele assentiu e sair voltando para o quarto.

Deixando Adélia sozinha com seus pensamentos mas sombrios.

                                   (●●●)

   Abrindo os olhos com o sol em seu rosto Adélia tinha confirmado que ja não conseguiria dormir, ela olhou no espelho e viu sua pele pálida destaca  horrível olheiras, e suspirou cansada. Ela sempre teve o hábito de acordar cedo, mas agora tinha alguém em sua casa, ela precisava ajudar ele, o porque ela ainda não sabia. Depois de prepara o café da manhã como sempre Adélia bateu na porta e entrou com o café. Ele estava lá sentada a observando atentamente como se cada movimento seu fosse importante. Ela tentou dar um sorriso leve mas seu rosto estava rígido.

--- Eu sei que não sou bem, o tipo de pessoa que normalmente alguem pode contar mas.. eu vou ajudá-lo. --- Ela disse firmemente.

Ele sorriu.

--- Depois do feriado iremos a delegacia, eles saberiam ajudá-lo melhor. --- Ela disse levemente.

Por um momento Adélia achou que tivesse visto decepção em seus olhos mas, logo imaginou que fosse sua imaginação.

--- Hum, você realmemte não consegue se lembra nem do seu nome ? Bem, eu... não posso apenas te chamar de você.

O " homem " olhou para seu rosto constrangido e riu, o som da sua risada era agradavel aos ouvidos de Adélia. 

--- Não, eu não faço a menor ideia. --- Ele disse com culpa. --- Você pode me chamar da maneira que você preferir. --- Ele explicou gentilmente.

Olhando seus olhos tão claros e seus cabelos loiros que destacavam mais ainda suas faces, seus detalhes. Ele era incrivelmente bonito, não uma beleza rude ou sexy, era uma beleza angelical mas fria, um nome, qual nome dar a esse homem ? Adélia pensava.

--- Jacey, eu posso chama-lo assim. --- Por algum motivo esse nome veio a mente, era estranho mas ela só conseguia imagina esse homem com esse nome.

Ele sorriu.

--- Parece perfeito pra mim.

Depois de conversar com ele, ela saiu rapidamente do quarto e o deixou sozinho.

Deixando Jacey sozinho.

                             (●●● )

Sem que percebe-sem o feriado tinha passado, Adélia se acostumou a rotina com Jacey, de manhã eles acordavam e ele a ajudava a prepara o café, a tarde ela apreciava a vista branca de Manhattan e ele também, a noite Jacey fazia o jantar e era inesperadamente bom. Era estranho para ambos estarem tão confortáveis na presença um do outro. Assim o feriado passou e a neve cessou, Adélia teria que voltar ao trabalho mas antes ela tinha que cuida de um único e mais importante detalhe o precisava levá-lo a delegacia.  A delegacia local estava aberta, e Adélia junto com Jacey foram a delegacia. Estava vazia e com poucos funcionários. Adélia odiava policiais, mas ainda sim entrou.

--- Como podemos ajudar, senhora ? -- O oficial perguntou assim que a viu. Adélia olhou para ele e deu uma introdução rápida sobre oque ocorreu, logo depois eles foram levados para a sala do detetive, e sofreram perguntas por algumas horas.

Adélia estava exausta, e amanhã tinha que ir trabalha e esperava resolver isso hoje, ela ignorou a leve dor em seu coração e continuou respondendo.

--- Eu entendo a situação, Sra! Vamos fazer uma investigação baseado nas suas informações, como o senhor...

---- Jacey.

--- Sim, Jacey não se recorda de sua identidade, tentaremos encontrar algum parente que deu desaparecimento recentemente. Eu realmente gostaria de fazer mais, porém termos muitos casos recentes e não podemos dar toda assistência necessária. Eu realmente apreciaria que pudesse o acomoda durante esse período, enquanto ele vai a um profissional para fazer-lo recupera a memória, sei que estou pedindo muito  mas por favor considere.

Adélia era uma mulher fraca, olhando para o pedido sincero do detetive e olhando para Jacey que além de ser uma pessoa boa, não representa perigo para ela. Ela também se lembrou de anos atrás quando chegou em Nova York e foi acolhida por uma doce mulher. Como ela poderia deixar ele de mão?

Adélia aceitou isso, assinou alguns papéis e foi para casa. Ela sentiu o olhar agradecido dele pelas costas, ele nao precisou falar nada, seu olhar dizia tudo.

Para meu, menininho.Onde histórias criam vida. Descubra agora