" Você precisa começar a romantizar sua vida,
começa a ser considera um protagonista da sua vida, ai chegará um dia que você ficará feliz por está aqui agora "Ela sentiu frio em sua pele pálida, agarrou seu casaco em seu corpo frágil e tentou ficar atenta ao que a médica dizia,mas era impossível, todo seu corpo doía, mas o que mais a corroia era seu coração, era tanta dor e amargura que ela pensou que não tinha mais salvação.
Ela estava imersa a escuridão.
Ela levantou seus olhos para a médica, que viu um vazio espantoso em seus olhos, e friamente Adélia com uma voz rouca disse.
-- Tire essa coisa de mim. --- Sua declaração causou espanto na Médica, que jamais havia sentindo tanta repulsa na voz de uma mulher grávida.
--- Esses são alguns formulários para você preencher, você tem uma semana até decide e marcamos uma consulta. --- A medica disse friamente depois de um breve silencio, era pessoal ela não queria criticar alguém por suas escolhas mas.. era inevitável.
Depois da consulta, ela saiu do consultório com os papéis que ela não iria ler, não por que não queria mas sim.. por que não podia, quem visse essa mulher, há um mês atrás não a reconhecida, ela era agora apenas uma casca vazia da mulher que já chegou a ser.Essa mulher era Adélia...
Adélia não entendia porque o mundo parecia está contra ela, tudo em sua vida não passava de desgraça e mentira. Porque ela continuava tentando? Talvez, se naquele dia Adélia não tivesse desistido de toda seu senso de segurança, hoje talvez ela.. não estaria assim. Adélia queria dizer com confiança que se arrependeu de tudo, mas ela sabia que estaria mentindo. Em todos seus 23 anos Adélia jamais tinha sentindo aquilo
Amor, carinho e felicidade.
Todos seus problemas sumiram quando aquele homem olhava para ela, ela estava perdidamente apaixonada. Ele a abandonou... sem explicação, sem nenhum justificativa. Ele lhe deu todos esses sentimentos que naquele momento era tudo que a fazia feliz, era intenso, mas depois se tornaram seu pesadelo.Ele fodeu seu emocional e a tornou numa versão ridícula de si mesma, não que já não fosse, era humilhante e depois de um mês tentando viver de novo. Adélia descobriu que estava grávida, gravida de um desconhecido.. do homem que a destruiu mais que todas as drogas que ja passaram por sua vida. Era preocupante e totalmente inimaginável, Adélia estava afundando em sua trágica consciência.
Isso começou há três mêses atrás.
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Há neve estava congelando seus lábios ressecados pelo frio, Adélia apertou seu casaco em seu corpo e andou mais rapidamente. Era véspera de Natal, e uma nevasca está com previsão de começa, Adélia virou chegando em sua rua, e se apressou nas ruas de Manhattan. Um homem encapuzado correu rapidamente ao lado dela como se tivesse fugido de algo e de fato estava, assustada ela tropeçou pra trás e caiu no chão, o homem encapuzado correu e ignorou-a. Quando soube que estava segura Adélia se levantou e olhou em voltar, era normal que algo assim acontecer por esses bairros mas ainda a espantava. Decidindo que não iria ficar pra ver, ela seguiu seu caminho quando passou por um beco ouviu um gemido de dor, ela olhou curiosamente para o beco. O maior defeito do ser humano, é definitivamente a sua curiosidade. Adélia se aproximou em passos lentos e rezou pra está se metendo em uma furada. Jogando perto da lixeira um homem estava no chão inconsciente. O sangue ao lado da sua cabeça parecia ser exatamente a causa. Adélia sentiu seu corpo treme e uma briga internar aconteceu dentro dela, uma parte por que não queria se mete no que claramente parecia um problema, mas se ela deixasse esse homem aqui fora ele morreria congelado e a polícia mal funcionava e ela sabia que eles não atenderiam um caso nessa parte da cidade. Perdedo as esperanças, ela relutantemente ignorando seu senso de segurança tentou levanta o homem que murmurou em resposta. O peso dele ultrapassou o dela, e ela viu que seria um longo caminho. Porque ela não conseguia simplesmente abandonar esse homem aí? Adélia não sabia agora mais no fundo sentia o porque disso.
(●●●)
O apartamento de Adélia era perto se ela não tivesse que carregar um homem enorme, Adélia sentia seu corpo doe e sabia que ficaria dolorida por dias, mas resistiu a dor, e dando leve paradas em 30 minutos ela chegou em seu apartamento. Ela se lembrou que o faz tudo, deve ainda está aqui. Adélia colocou o homem sentado na portar e foi até a sala do faz-tudo, mas ninguém respondia. Ela olhou para o homem e pragrejou baixo, antes de respirar fundo e ir até ele, nesse momento ela agradeceu por ter um elevador velho que não parecia seguro mais era melhor que subir escadas. Rezando para que não quebrasse, ela deixou o homem e sentou -se ao seu lado tomando fôlego. O seu apartamento era minúsculo mas aconchegante. Adélia não era uma pessoa com grande personalidade e isso refletia no seu apartamento, sua decoração era simples com cores neutras e com algumas plantas. Adélia colocou o homem deitado em seu quarto, e com um kit de primeiro socorros ela limpou o sangue fresco de sua cabeça. Em geral, numa situação dessa ela deveria levá-lo ao hospital, mas o hospital mais próximo ficava há 50 minutos de carro, e uma nevasca estava vindo, isso era tudo oque ela podia fazer. Quando Adélia parou para observa-lo, ela percebeu que esse homem era verdadeiramente lindo. Seus cabelos era loiros que caiam em seus olhos, seu corpo parecia musculoso, sua mandíbula era marcada, seu nariz fino e gracioso... tudo nele era marcante. Adélia demorou alguns segundos para sair de transe, isso era incomum porque Adélia odiava está perto de qualquer pessoa ainda mais do sexo oposto. Ela se afastou dele, e foi dormir na sala.. amanhã era natal, a época do ano que ela mais odiava, e agora estava preso com um homem desconhecido que poderia ser perigoso. Tudo estava errado em sua vida, mas nada parecia mais errado que o agora. Adélia com o tempo dormiu mesmo com todo receio que sentia.
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Seus olhos trêmulos abriram sendo ofuscado pela luz da manhã, ele levou a mão a cabeça sentindo dor. Pânico tomou conta de seu rosto quando ele olhou em voltar e nada vinha em sua mente, seu nome, onde estava, nada.. era uma sensação devoradora e incomum. A portar se abriu e uma mulher delicada entrou seus olhos verdes pálidos mostravam medo, ela o olhou ansiosamente, seus cabelos estavam presos em uma trança desarrumada e ela segurava uma bandeja, essa mulher era Adélia.
--- Você está acordado ? -- Adélia perguntou ansiosa, esse homem que a observava com tanta força tinha grandes olhos esmeraldas que despertaram sua curiosidade como alguém pode ter olhos tão bonitos, ele a olhava como se fosse a única coisa no mundo que fazia sentindo, oque pra ela não fazia sentido.
-- Desculpe -me.. quem é você? -- ou melhor quem sou ... eu??
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Para meu, menininho.
RomanceAdélia nunca teve uma vida boa, na verdade sua infância foi terrível, maltratada e humilhada pela suas condições ela se trancou para o mundo e para todos em sua voltar.Até que em uma noite de nevasca, era um simples caminho de volta para sua casa ma...