A DOCE ANGEL

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Na pequena cidade da Matelândia, vivia a doce e encantadora Angel,
Deslumbrada pelo mundo da fantasia, tinha
como as suas melhores companhias os personagens que viviam em sua imaginação, com um olhar sublime e dona de um sorriso encantador, conquistava facilmente todos a sua volta.

Não existia naquela região uma menina tão graciosa e alegre como a pequena Angel. Com todo esse entusiasmo e muito bem humorada, sempre conseguia arrancar um sorriso de quem estava triste e desmotivado pelas as circunstâncias da vida, a tristeza passava longe da doce Angel.

"O tempo e as circunstâncias podem mudar em questão de segundos, porém mesmo em seus piores dias, haverá sempre de existir
um lindo motivo para sorrir."

Acreditava Angel.

Mesmo com todos os desafios que a vida a obrigou enfrentar ainda criança, Isso nunca foi um obstáculos que a impedisse de sonhar.
Por nenhum motivo poderia afetar a sua fé, pois acreditava cegamente que um dia tudo seria diferente, adorava viajar em seu mundo imaginário, se desprender e voar, ir além da sua realidade, no vocabulário da menina Angel não existia palavra desânimo, a alegria era sua marca registrada, o seu maior presente era a presença dos seus avós que sempre tinha por perto, Porém a sua realidade era totalmente diferente dos sonhos que carregava em seus pensamentos.

Pois além de morar em uma casa pequena, ela não tinha condições financeiras para realizar todos os seus sonhos. Levava uma vida simples ao lado dos seus avós, com tudo isso não a impedia de sonhar com um mundo onde tudo seria diferente.

Ao lado dos seus avós, Angel levava uma vida de cheia de Amor pois Joe o seu avô e Molly a sua avó a enchia de muitos beijos e abraços. Viviam só os três em um casinha simples e pequena mas que transbordava de amor e carinho,
para eles a pequena garotinha de cabelos longos e sorriso encantador, era a surpresa mais linda e especial que a vida lhes reservaria.

Angel não era sua neta legítima pois em uma noite fria, Angel foi deixada na porta da sua casa, onde viviam Joe e Molly. Ela nunca soube de fato quem foram seus pais e nem porque foi abandonada naquela noite fria com uma carta que dizia. "O seu nome é Angel". E um pequeno medalhão que trazia enrolado ao seu pescoço. A princípio eles não tinham ideia do porquê uma criança fora abandonada em sua porta, o primeiro pensamento era de levar as autoridades para que procurassem os seus verdadeiros pais e soubessem os reais motivos do seu abandono, porém Joe o seu avô disse para Molly:

- Talvez seja um presente que a vida está nos dando, pois, estamos tanto tempo sozinhos, uma criança seria como trazer a alegria de volta a essa casa.

No entanto Molly não estava certa da decisão que iria tomar, por isso resolveu ficar alguns dias com a menina para ver o que de fato iria decidir sobre o destino da pequena Angel. Com o passar dos dias a garotinha tão pequenina foi ganhando espaço nos corações daquele casal de velhinhos, já não tinham mais dúvidas de qual seria o destino pequena Angel.

Os anos foram se passando e alegria de Angel contagiava todos a sua volta. havia um lugar especial em que passava boa parte do seu tempo, ali sozinha, cercada por belas árvores e por paisagens deslumbrantes, ela buscava inspirações para viajar em seu mundo imaginário, por várias vezes se perguntava como seria diferente se o mundo fosse melhor e não houvesse tanta desigualdades sociais, pois mesmo com pouca idade ela já sabia que nem todos viviam no mesmo patamar de igualdade, dentro da escola ela vivia essa realidade de perto, em seus pensamentos conseguia imaginar um mundo com oportunidade para todos, onde o preconceito era zero, onde o amor e a paz era o que pairava sobre aquele lugar.

Angel também pensava que a vida poderia mudar como um simples estalar de dedos, sonhava no dia em que sem nenhum motivo aparente a vida traria os seus pais de volta, assim como gira uma roda gigante, dessa forma também gira o mundo, o mundo é feito de fases, há momentos que você está encima mas também há momentos que você está embaixo, e pelas inúmeras voltas que o mundo dá.
Acreditava que a qualquer momento se surpreenderia com a chegada dos seus pais,
e que em uma manhã de primavera acordaria em uma casa com as folhas voando pela janela, e com o cantar dos passarinhos, seus pais chegaria com um lindo café da manhã acordando com vários beijinhos e dizendo o quanto ela é especial para eles.

Em toda a Matelândia não existia um ser tão amável e encantador como a garotinha Angel. Ela enfrentava um conflito cada vez maior com os coleguinhas de classe.

Eles não entendiam muito bem o mundo imaginário em que Angel vivia. Com a sua pouca idade ela se destacava por demonstrar algumas habilidades, gostava muito de ler, Já conhecia a biografia de alguns autores e certas obras literárias, dedicava muito aos estudos, quanto mas ela lia sobre eles mas ela queria saber, por isso mergulhava no mundo da leitura, pois além de ser sonhadora, era muitos curiosa, Quando começava a ler algo queria ir até o final, apenas com 10 anos de idade ela tinha toda essa dedicação e esforço nos estudos, Isso com certeza despertaria a inveja de seus coleguinhas que por não compreenderem que de certa forma Angel era diferente.

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