IX

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O outono e o crescimento

2° mês

Ele curvou a coluna novamente, derramando toda a sua preciosa refeição dentro bacia. Era a terceira vez naquele dia, ele já estava sem forças. A bacia saiu de sua mão quando duas outras a tiraram de si, e Castiel enfim deixou sua coluna aliviar e ter seus ombros acariciados por mãos fortes.

– Parece que o bebê deixou para mostrar sua presença quando o pai descobriu sobre ele. – Riu uma enfermeira beta na direita, seu nome era Meg, e enquanto ela descartava a bacia, ela sorria divertida para Dean que sorriu sem graça e ajudou Castiel a se levantar e sentar na cama grande que havia no meio do quarto.

– Ele está fazendo sua mama sofrer bastante nas manhãs, isso sim.

Castiel murmurou, sentindo seu estômago enjoado.

– Pamela disse que os primeiros três meses são assim, mais um mês e você está livre, logo logo. – Meg sorriu deixando um cafuné rápido no cabelo de Cas, e então ela se despediu de Dean, deixando então o quarto.

Fazia um mês desde que toda a confusão baixou, e também, quando todos souberam que Castiel estava carregando um filhote de Dean, ambos leste e oeste viviam em festa e alegria.

E Dean conseguiu convencer Castiel em se mudar para sua casa, e Castiel, depois de ver Dean tanto insistir, aceitou. Ambos agora viviam juntos, e Dean fez questão de que um dos quartos fechados mais espaçosos foram abertos para que ambos ficassem o mais confortáveis possível no quarto.

Dean, há um mês, estava sendo a pessoa mais grudenta que Castiel já conheceu, e é claro que ele achava graça. O dia inteiro, Dean o seguia ou estava sempre lá, para impedi-lo de carregar algo nem que seja um livro.

“Dean, eu estou grávido, não incapaz!”

Foi o que Castiel respondeu quando sua paciência já estava no fim, e Dean, que fez biquinho e baixou a orelha, obedeceu.

Castiel sorriu quando sentiu o olhar penetrante de Dean em si.

– O que?

– Você. Está tão lindo.

– Estou redondo. – Castiel sorriu ainda mais, Dean resmungou, puxando Castiel pra junto de si. As costas do alfa estavam deitadas no espelho da cama, e a cabeça de Castiel deitada em seu peito.

As mão de Dean estavam no momento estavam paradas na barriga agora evidente, mesmo pequena. Ele fazia aquilo sempre que se sentia nervoso, ou confortável. Ele gostava de sentir o cheiro de Castiel, que agora era bem mais forte, e também o do filhote, que mesmo no início da gestação, emitia uma fragrância muito leve de amêndoa.

– Quantos será que tem?

– O que? Como assim?

– Será que... Há mais de um filhote? – Cas murmurou, corado.

– É bem provável. Eu sou um lúpus, Meg disse que... Minhas taxas de fertilidade são mais altas. – Dean estava falando atrás de si, mas Castiel sorriu porque podia até sentir o calor das suas bochechas.

– Sempre pensou nisso? Em ter filhos?

– ... Eu nunca achei ser possível. Quando eu tinha 20, ainda tinha esperanças, mas quando o tempo foi passando, eu já não esperava. Até que você surgiu.

Castiel corou, virando o rosto e capturando os lábios de Dean em um beijo, colocando suas próprias mãos por cima das de Dean, que estavam acariciando sua barriga.

– Sempre achei que meu trabalho seria ter filhos de alguém que eu não amava, mas você não deixou isso acontecer. Tomou meu coração só pra você e eu sou mais que grato por isso. Eu te amo, Dean.

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